08.00-20.00- A primeira fase de avaliação chega ao seu momento mais intenso: Correcção de testes e trabalhos de grupo de HPC….com continuação
II. O facilitismo nos exames ….
A Directora da DREN é uma das pérolas do novo espírito que comanda a educação nacional. Tem a virtude de saber o que quer e de o dizer com clareza. O sistema quer alunos “medianos” pelo que estes devem ser avaliados por professores com critérios menos exigentes. Das duas uma , ou a senhora quer dizer que existem no sistema professores que , sob a capa da exigência, reprovam prepositadamente os estudantes para mostrar que o sistema é mau ou está mal, ou a senhora quer mesmo uma avaliação conduzida pelos professores medianos…
O estranho nisto tudo é a imagem do “real porreirismo que se derramo em toda a avaliação do ensino não superior: testes fáceis como nunca, mais tempo para os realizar, recomendações para correcções mais tolerantes…. e se as coisas já não estavam qualitativamente bem piorarão certamente. Mas sempre tem a virtude de ficarem mais baratas. Mas aqui aplica-se velho e certeiro ditado: o barato sai caro….a alguém seguramente , nos quais se inlcui a ampla maioria dos utentes do ensino público que não tem recursos para explicações, escolas privadas, etc., etc. . Um ensino público que pode tornar-se na escola dos pobres para fazer pobres. As excepções nunca contrariarão a regra.
II: Dois mundos do trabalho
O país divive-se entre os dosi mundos de trabalho: o mundo da UGT que parece mais virtual e o mundo da CGT que coloca sistematicamente milhares de trabalhadores na rua. A UGT e a CGT deveriam referendar a aceitação do novo Código do Trabalho….. (era o que faltava…)
III África: dois exemplos radicalmente distintos e duas Áfricas...
3.1. O caso do Zimbabwe) : um exemplo frustrante e inútil. Com o colapso económico, social e político Roberto Mobague chega ao fim de uma carreira política destroçado, convertido num pequeno ditador desesperado. Para o Zimbawe trata-se de um retrogresso que necessitará de décadas para recupar .
3.2. Nelson Mandela (1918-….), em Londres, para uma série de eventos que, celebrando o seu 90ª aniversário (18 de Julho), fazem apelo a uma comunidade global . Ontem decorreu um “outdoor concert” , no mítico Hyde Park) cerca de 20 anos depois do “ Nelson Mandela 70th Birthday Tribute Concert (Wembley, 11 de Junho de 1988) , que também foi um contributo para a sua libertação (1990) e para o colapso do “apartheid regime” [regime de desenvolvimento separado(!!!)]. Mandela e Mugabe …. são dois mundos africanos completamente distintos. O primeiro soube quando deveria sair do poder e dedica-se hoje às organizações sociais e à causa dos direitos humanos ; Mugabe (n. 1924) apenas mais novo seis anos que Mandela, mas no poder , primeiro como Primeiro Ministro depois como Presidente, desde 1980…. e ele segue desesparadamente agarrado depois de arrastar o país para o colapso económico e para uma violência sem limites.
A minha África e a minha Globalização são a de Mandela (que ainda hoje faz parte da lista oficial americana dos "terroristas"......). A África que superou a cultura da vítima do colonialismo (sem a esquecer) e que nos ajudou a todos a descolonizar...