08.30-12.15: HS Portuguese Social Mobility: Paroquiais da Figueira da Foz (1880-1910s)
12.15-13.30: “Novas” sobre os trabalhos da Assembleia Estatutária, Senado e versão final dos Estatutos.
14.30: Erasmus (plano de alunos)
16.30-17.30: Visita médica
17.30-18.30: uma “passagem” pela Feira do Livro… e lá fiquei entre coisas antigas sobre as Guerras Coloniais (Luazes Santos, 1958; Gomes e Farinha, 2001) e , coisas novas, sobre a História Comparada das Mulheres (Anne Cova)
II. Ainda o “caso” Manuel Alegre, a “Festa das Esquerdas” e o PS azedo
“Estou-me nas tintas para as críticas. Ser de esquerda é uma imprudência” (Manuel Alegre, Público, 5 de Junho 2008). E BB escreveu: « Sei de muitos encontros entre socialistas e pessoas sem filiação partidária. Eu próprio já me associei a alguns, como mero cidadão interessado no futuro do País. Devo dizer que essas reuniões têm-se efectuado numa espécie de estrita clandestinidade. O medo de retaliações, de denúncias e de vinganças impele os participantes do PS a cuidadosas prevenções. Num desses encontros, um conhecido ex-dirigente do Partido Socialista advertiu: “Não sei se entre nós, não haverá um ou outro informador” . Não estavam presentes mais de trinta pessoas » (Baptista-bastos/ A Caneta das Sete Léguas, Jornal de Negócios, 06-06-08). Afinal nem os “caça- informação” são apenas os polícias nem os “observados” apenas os sindicatos incómodos. Os polícias pelo menos diziam ao que iam. O actual PS /Governo azedou.
III A Produtividade em Portugal: o testemunho de Samih Darwazah e os velhos mitos dos empresários e políticos nacionais.
Samih Darwazah, natural da Palestina , bilionário e um “ self-made business tycoon” começou como um qualificado farmacêutico, que depois de uma dúzia de anos (1964-1976) a trabalhar nos laboratórios aa Eli Lilly, uma empresa multinacional de origem americana fundada em 1876 e dedicada a produtos farmacêuticos [vacinas, antibióticos, anti-depressivos, etc..] com base nas biotecnologias [Cf. na Questia: Aseem Prakash: «Green The Firm: The Politics of Corporate Environmentalism» CUP, 2000; Maurren D. Mckelvev: «Evolucionary Innovations: The Business of Biotechnology», OUP, 2000)] . Em 1978 Samih criou a sua própria companhia, a Hikma Pharmaceuticals Ltd., com sede na Jordânia e que em 2007 estava no top das 50 maiores empresas árabes [Cf. “The Top 100 Arab Companies.”, «The Middle East», nº 374, January 2007, p.28 ]. Nos anos 1990 destacou-se pelo sucesso nos negócios e por muitas outras razões: assumiu a pasta de Ministro da Energia e dos Recursos Minerais (1995-96) no governo jordano, fundou a JTA/Jordan Trade Association e integrou o grupo de conselheiros económicos de Hussein, o rei da Jordânia. Actualmente é um dos empresários do top mundial.
No início do Séc. XXI enquanto as empresas americanas, estimulados pelo Bushismo, criavam empregos no exterior, Samih Darwazah investia fortmente na criação de empregos nos EUA. Mas a internacionalização desta companhia já tinha começado nos anos 1980s, incluindo Portugal (1989) nos seus planos. [cf. Samih T. Darwazah : Building a Global Success: The Story of Samih Darwazah and the Rise of Hikma, Hudson Books , 2005)
O Jornal de Negócios oferece hoje uma extensa notícia dedicada a este “empreendedor global” a quem o Presidente Cavaco Silva decidiu conferir reconhecimento nacional no próximo 10 de Junho. Numa entrevista concedida à jornalista Elisabete de Sá, o empresário que “nasceu na Palestina, estudou no Líbano, trabalhou nos Estados Unidos, criou a sua companhia na Jordânia e cotou-a na Bolsa de Londres, onde hoje reside” valoriza a produtividade dos portugueses: “Ao contrário do que se diz, eu acho que os quadros portugueses são muito produtivos. E é também por isso que continuamos a expandir em Portugal e não, por exemplo, em Itália. Encontrar bons profissionais em Portugal é fácil. Tudo depende depois da forma como se trata as pessoas. Se são incentivados a trabalhar bem, elas fá-lo-ão. Quando se lhes cria condições para que se sintam felizes, eles produzirão ainda mais”.
IV: O dia de amanhã será dedicado a uma re-visita ao passado, ao balanço de trajectos pessoais e ao presente: juntar-nos-emos com antigos colegas e amigos de infância e juventude no que já constitui o XVII Encontro dos Alunos do Colégio Teresiano da Bela Vista, actual Katchiungo ou Catchiungo (Huambo, Angola), uma “vila” que o meu avô materno e outros (O Caieia, o Santos Cambuta…) fundaram no início do Séc. XX e município onde decorre neste momento o recenseamento eleitoral. Não sabe do que se trata? Veja http://www.sanzalangola.com/galeria/albuo82. E coore a notícia de que amanhã haverá gente que aparece pela primeira vez a esta reunião anual que todos ansiamos.