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Vanda Coelho: A Americanização da Europa e o Programa Fulbright em Portugal (1960-2004) (Tese de mestrado. Leitura tutorial)
III A Herança Americana
Hamed Al-Maliki, o dramaturgo que gostava de escrever no Mélia Mansour , deixou de escrever para “não ser morto”. “Tinhamos um Saddam antes de 2003. Agora temos 100. Toda a gente quer ser profeta, califa. Uns já se vêem, outros ainda não. Se os americanos saírem, então vamos ver os milhares de Saddam que há por aqui. Eu tinha medo no tempo de Saddam. Havia uma linha vermelha muito grande. Mas eu conhecia a fronteira. Agora temos muitas linhas vermelhas….(…)” (Reportgem de Sofia Lorena, Pública, 10 de Agosto 2010)
Ao ler esta reportagem onde se revela o pessimismo deste intelectual iraquino que “já desistiu de tentar ver luz “ [ “agora acho que não há esperança”] e quer que os poetas voltem a ser ouvidos no seu país , lembrei-me de outro texto de Tony Judt ( “Dreams of Empire”, in United States Military, Volume 51, Number 17 • November 4, 2004)
HAF