09.00-12.30: Chegou a Marta, e depois de um pequeno almoço (sempre generoso em tropicalidades) partimos, algures para sul e depois de atravessar o mercado de S. Paulo, entre o mar e a estrada do Cuacuaco entramos no território do “Roque Santeiro” ( 6 pessoas: eu, M, L, C, M1+M2). Limpos de acessórios, com algum (pouco) dinheiro para uma urgência, com telemóvel simulado, um andamento “cuidadoso”. Circulamos com à vontade, em lugares mais extremos atiraram bocas (“os tugas veem ver a miséria onde moramos”). Chegamos ao extremo , junto ao muceque da Boavista, separado por uma barreira de lixo, com cerca de 2 centenas de metros. Ouviram-se propostas de casamento lisonjeiras…mas passamos, com alguma indiferença geral. Poucas compras: Chá de Caxinde, múcua, rebuçados “brasileiros” e mangas das pequenas para as meninas da casa (da cozinha da casa) , uns tecidos e pouco mais. Para trás deixamos tudo, desde panelas de 200-300 litros, sala de cinema, bancadas e bancadas de carnes e peixe “fresco” quanto possível , farinhas, roupas e sapatos de marca ou candongada, tudo o podemos imaginar comprar. E sons, cheiros, perfumes entrelaçados… Claro que ninguém se atreveu a exibir um tlm para uma fotografia simulada. A Marta deixou-nos ao meio da tarde: pareceu-me satisfeita com a experiência.
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A tarde foi de descanso para quase todos: para os que ressacavam da noite anterior e para os roqueiros “madrugadores". A "família" juntou-se para o jantar e futebol…(Naval-SCP] e alguns partiram noite dentro enquanto outros se anteciparam na deita porque o dia amanhã começa às 6 horas, em direcção ao Dande.
HAF