I
Dia de Teses. Migrações Açoreanas para o Alentejo no Sec XVIII e migrações forçadas para Portugal em 1975-76 (“Retornados”)
II
A “Nova Revolução do Povo Angolano”, como a designaram os seus promotores, foi marcada para hoje e fracassou, com a detenção temporária dos 17 manifestantes. Todavia só nos próximos tempos saberemos se a iniciativa foi um fracasso. Ficam aqui o manifesto… e os cartazes. Eles, por si, explicam o fracasso.
O governo está a intimidar o povo. Eu, Agostinho J. R. dos Santos estou a ser perseguido pela Sinfo dia e noite. Alguns deles dizem que eu estou no Reino Unido ou EUA... Nada vai impedir eu e o meu povo a exercer os nossos direitos Constitucionais (Artigos 40 e 47). Agradeço a coragem do meu irmão Sergio Ngueve dos Santos pela carta e ao meu povo pela vontade. Espero por vós no largo da independência porque reitero que a manifestação anti-governamental em Angola vai sim começar no dia 7 de Março de 2011, de Cabinda a Cunene. O acto central terá lugar no largo da Independência em Luanda.
Em toda Angola, vamos marchar com cartazes exigindo a saída do Ze Du, seus ministros e companheiros corruptos.
"Esta manifestação é de carácter progressista, cívico e socialmente abrangente , e que vise criar condições para eleger democraticamente um governo de cidadãos Angolanos com as mãos limpas de sangue e de vigarices, que governe Angola para todos os Angolanos, sejam eles de que linhagens forem".
ANGOLA
O povo da República de Angola diz basta ao regime ditator [sic] de Presidente José Eduardo dos Santos, que está no poder por 32 anos.
Os angolanos estão cansados da pobreza extrema, da cultura de medo e intimidação, da miséria, da autocracia e outros males introduzida por José Eduardo dos Santos.
O nosso país é conhecido pela sua riqueza em termos de recursos naturais e é classificada como a maior exportação de petróleo em África, mas o povo angolano vive com menos de 1 dólares [sic] americano por dia e com um governo que promove uma cultura de perpetuação da pobreza extrema.
Condenamos e denunciamos o cancelamento do nosso direito constitucional e democrático de eleger um Presidente de nossa escolha em cada quatro anos.
Queremos assumir o controlo de nossas vidas, nosso país e os nossos recursos, mas em primeiro lugar queremos retirar o regime ditatorial de José Eduardo dos Santos.
A NOSSA PETIÇÃO
O povo angolano exige:
1 - A saída imediata do Presidente ditador José Eduardo dos Santos, seus ministros e companheiros;
2 - A formação de uma nova ordem política, social e económica;
3 - A re-implementação das Eleições Presidenciais periódicas em nossa Constituição;
4 - A implementação de uma democracia social, que deve ter o interesse do povo angolano de coração;
5 - A formação de um novo governo com os interesses do povo angolano de coração;
6 - O estabelecimento de um sistema de administração pública transparente e responsável de todos os recursos de Angola;
7 - A priorização [sic] dos cidadãos angolanos sobre os benefícios e reconstrução social de Angola.
A manifestação anti-governamental em Angola vai começar as zero horas na segunda-feira, dia 7 de Março de 2011, de Cabinda a Cunene.
CONCTACTE-NOS:
1 - Envia seus comentários e sugestões para o nosso endereço de e-mail: revolucao.angolana@yahoo.com;
Por: Agostinho Jonas Roberto dos Santos , Fundador do novo Movimento Revolucionário do Povo Lutador de Angola (MRPLA).Cf. www.revolucaoangolana.webs.com
Não tenho notícias do que aconteceu em Londres onde uma autoproclamada “ Organização da Mulher Angola em Londres” (OMAL) convocou todos “os angolanos residentes no Reino Unido, a participarem da Marcha de protesto a ter lugar as 11.30, diante da Embaixada de Angola, na 22 Dorset street em Londres, a 7 de Março”. O propósito: “Numa época em que correm bons ventos a partir da África do Norte e que têm culminado com o derrube das maiores sanguessugas do continente berço, achamos oportuno apanhar a corrente, para juntos exigirmos que o carrasco JES (José Eduardo dos Santos) e seus compadres sejam retirados da direcção do nosso sofrido e castigado pais, porque só assim o povo angolano poderá concretizar o que há muitos anos anseia”, refere-se na convocatória.
As notícias de Luanda são de não ter ocorrido nada de relevante que mudasse o andamento normal nem da grande urbe nem de outras cidades do país. Há quem, nos meios locais e não necessariamente governamentais, entenda ser despropositado e desproporcionado o ataque ao Presidente angolano que é um dos políticos do MPLA mais favoráveis às reformas sociais e integração sistémica das oposições. E os Angolanos (de todos os quadrantes…), saindo de uma longa civil há nove anos, têm ainda uma memória grande e viva que alimentam uma enorme vontade de paz. É óbvio que ela será mais sólida se tiver os “custos” totais da Democracia. desse ponto de vista a detenção da dúzia e meia de manifestantes e de três jornalistas e um motorista foi desnecessária e, conceda-se, ridícula
HAF