I
Desenho do Relatório para o Concurso para Professor Catedrático PI EEG UM: análise da documentação
Leitura da documentação ( 2 candidatos) para o concurso para preenchimento de vaga de professor associado em PI EEG UM.
II
O Despacho Reitoral sobre as Inscrição de Doutoramento , que internamente não deixarei de comentar de forma extensa, é o exemplo de uma decisão em que as teclas vão adiante da mente.
III Há quatro décadas atrás …a Crise Académica de Coimbra
“ Foi em Abril de 1969, sendo já Marcelo Caetano Presidente do Conselho, que a crise que restava da tempestade de Maio de 68 soprou francamente no país. (…)
Quando , em Abril desse na, na Universidade de Coimbra, o presidente Américo Thomaz presidia a uma sessão solene, foi desafiado e apupado pelos estudantes como símbolo do regime , e da Guerra de África, e das mobilizações, e da proclamada falta de liberdade “ (Adriano Moreira, 2008, p. 336-7). Alberto Martins, Presidente da AAC, fora impedido de falar na sessão inaugural do edifício da Matemática, junto às [escadas] Monumentais [ver foto] , no peculiar Campus da Universidade de Coimbra. Seguiram-se violentos confrontos com a polícia , manifestações e fortes punições disciplinares.

“O advogado Celso Cruzeiro [autor de Coimbra, 1969", Edições Afrontamento, 1989] antigo dirigente da Crise Académica de 1969 [e então residente na República Palácio da Loucura] evocou "a recusa de uma Universidade a reboque do desenvolvimento capitalista" como reivindicação dos estudantes de Coimbra "que se mantém actual" 40 anos depois. "Em 1969, contestávamos a Universidade fascista, engalanada da mediocridade geral docente e amordaçada pelo poder político, mas também recusávamos a Universidade tecnocrática", declarou Celso Cruzeiro à agência Lusa. A revolta dos estudantes da Universidade de Coimbra (UC) eclodiu em 17 de Abril daquele ano, quando o Presidente da República da ditadura, Américo Thomaz, presidia à inauguração do edifício do Departamento de Matemática, na Alta da cidade. [Cf. DN, 16.o4.09)
Em Coimbra uma série de eventos assinalam esta data fundamental da História do Movimento Estudantil em Portugal, numa fase em que se aprofundava a sua complexidade e fragmentação, Destaque para dois deles:
A inauguração, hoje, da exposição "A Crise saiu à rua - Um olhar sobre a Academia de Coimbra em 1969", com o núcleo principal na Via Latina (18.00 h) mas com outros dispersos pela cidade ( Praça da República, AAC, Portagem, Baixa, Sá da Bandeira, antiga sede da PIDE, etc… No sábado, será apresentado o livro "A canção de Coimbra em tempo de lutas estudantis (1961-1969)", da autoria de Jorge Cravo.
HAF