1.Na TT
(até 7-08) Campos de Treino (MLs Angola)
2. Correspondência do Angola Comite - Komitee
Suidelijk 1961-67
3. Teses
(leituras): Narciso Felix (formação do Distrito
da Huila); Valéria Leite (reformas
educativas em Angola pós-colonial) . projectos de tese.
4. Referee
: AS e H-RFLUP.
5. Leituras
Alexandra Marques: Segredos da Descolonização de Angola.
Lisboa, D. Quixote, 2013. Tem um falso subtítulo de capa - «Toda a verdade sobre o
maior tabu da presença portuguesa em África» - inapropriado e inútil, nem todas
as regras académicas estão devidamente acauteladas (uso de consecutivas
citações cuja localização não é fácil apurar),
mas é um livro importante para conhecer a transição colonial em Angola,
assinado pela autora de “Experiência e Trauma na Colonização Portuguesa”.
General Gonçalves Ribeiro: A vertigem da Descolonização.
Da Agonia do Êxodo à Cidadania Plena. Lisboa, Editorial Inquérito, 1999 . Um livro útil , testemunhal. Uma
gralha chata no título de capa (exôdo?)
Aniceto Afonso e Carlos de Matos Gomes: Alcora. O Acordo
Secreto do Colonialismo. Portugal, África do Sul e Rodésia na última faze da
guerra colonial, Lisboa, Divina Comédia Editores, 2013. Um livro interessante, escrito por militares,
um deles também historiador profissional. Um contributo relevante mas uma
narrativa enfraquecida por algumas lacunas, pelas inúmeras «citações» não
referenciadas e acima de tudo pela ilusão de que os documentos falam por si.
6. Notas soltas….
O meu
jovem amigo João Maria, que fez 6 anos a 8 de agosto (sempre em Burgau) -que também era o dia de
aniversário do Comandante Surucucu – vai ingressar no ensino básico para uma
carreira escolar que, no seu mundo aventureiro, ele imagina conduzi-lo ao ofício
de «bombeiro». Nem a tragédia dos verões portugueses , matam estas pequenas
grandes fantasias infantis.
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Artur Cruzeiro Seixas (Público, História de
Uma Vida , História do País (2), por Susana Moreira Marques, 6 de Agosto)
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Angola / Lunda Norte: a pobreza em cima dos
diamantes ( Ver Público, 6 de Agosto), um retrogresso em relação ao tempo
colonial. Em tempos constou nos meios angolanos que a província foi «retirada»
das estatísticas nacionais…..
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Urbano Tavares Rodrigues (1923-Agosto 2013) ,
o autor de Bastardos ao Sol (1959), apagou-se do mundo mas ficou nas palavras
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Burgau, a praia algarvia ideal «para seniores»
(Visão) ou o «paraíso escondido» da jornalista do I. Não é necessário recorrer à nostálgica
imagem dos pescadores que
regressam da faina ao final da tarde, como se estas lides fossem conduzida pelo
ciclo do dia e não do das marés…. É real a “movida” protagonizada pela Mónica (Prateleira, o meu
«escritório» ) a partir do verão de
2012.
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«O Informador» (Crónica de António Lobo
Antunes, Visão , 15 a 21-08)
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O País
da Batota: os produtos «SWAPS» e o
mundo do Citigroup; a limitação dos mandatos autárquicos ( ou o exemplo da
batota competente); a manipulação
estatística da evolução dos salários portugueses (o regresso à velha «estadística»);
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O País
tradicional e ignorante: o alargamento de 35 para 40 horas de horário de
trabalho da função pública. , com o argumento de igualizar com o sector privado
Por um lado, sabe-se que no sector
privado português as 40 horas de trabalho são o limite máximo (num arco que
varia entre as 35-40 h) e 37 são o número médio de horas de trabalho semanal.
Por outro lado, é sabido que o aumento
do horário de trabalho não tem incidência na produtividade relativa mas apenas
na bruta (apenas baixa os custos de trabalho apenas mas tem um efeito
psicológico negativo, etc…) . A nossa
direita , sempre com pose moderna, é , todavia de um liberalismo retrogrado:
foca-se no input não no output (clássico) . Se pudesse regressava a um pais de pobres com trabalho de sol a sol. Repugnante.
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A Europa Alemã: a Der Spiegel mostrou que a
Alemanha lucrou uma pipa de massa com a crise da dívida na Europa e perdeu uns
amendoins a concretizar a solidariedade europeia. E o banquete germânico
prolongar-se-á pela menos até 2014…
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Egipto: a democracia de sangue ….
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Economia Politica da Educação (Portugal) : «Os
alunos do ensino básico custam menos dinheiro aos contribuintes quando
frequentam as escolas públicas do que quando têm aulas em estabelecimento de
ensino privado com contrato de associação »
mas pelos vistos isso mudará a partir de 2014, com a redução expressiva
dos custos no privado. Será (Publico, 9 de Agosto) . Em breve voltaremos a ter que reconstruir a Escola Pública em Portugal, a única que foi capaz de democratizar o
acesso ao ensino formal no país. A história educativa de Marta Oliveira (»Acabo
por não gostar assim tanto do meu país») mostra como é possível mudar de lugar
social quando há oportunidades (e vontade) (Público, 20 de Agosto). Os alunos
são cada vez menos mas a taxa de abandono não abranda….
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Viver Pobre, a perene visão da Direita
portuguesa: uma sociedade de pobres…. alimentados pela misericordiosa e agradecida «sopa» das
instituições privadas de solidariedade social e devoluções da emigração em
massa. O embuste retórico: ajustar o país
(a população) aos recursos….
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Como proteger o ensino superior privado? Corte de 15 milhões no orçamento das
universidades para 2014: quando se porá a questão de encerrar algumas
universidades públicas, que se afundarão num mercado interno tornado diminuto?
Limitar ou proibir o aumento as receitas
próprias nas Universidades Públicas (acho esta ideia demasiado negativa, mesmo para
a direita)
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A Direita política portuguesa e o
financiamento da Herança Cultural: forçar a Cinemateca a aumentar as receitas
próprias? O mesmo se aplicará ao ANTT e às Biblioteca Nacional e aos Arquivos Históricos públicos. A dimensão troglodita da direita portuguesa .
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“São Tomé e Príncipe: Viagem aos trópicos com
o último naturalista” (Público, 18 de
Agosto)
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Público, Série (de textos) sobre «Racismo e Colonialismo» : «O Lugar de
Eusébio» ( Nuno Domingos, 21-08); «Uma viagem ao Brasil que serviu para
promover leis segregacionistas nos EUA », Francisco Bethencourt, 23-08);
«|”Rosita” e o império como objecto de desejo», 25-08; «Limpeza de sangue» ,
Francisco Bettencourt, 26-08; «A
´Civilização` pelo trabalho» , de Miguel Bandeira jerónimo , 28-8.
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A noite
submersa da cidade de Évora.
(Público, 22 Agosto)
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Fotobiografia de Álvaro Cunhal, das edições
Avante: a « história pessoal de um homem extraordinário », como a ela se
referiu o actual Secretário Geral do PCP
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Marquês de Pombal, «O Homem que resgatou
Portugal» ou o episódico «sebastião» ( Visão, 8-14 Agosto)
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«O Monopólio da Bondade» (João Miguel Tavares,
Público, 29-08). É um texto interessante de jornalista João Miguel Tavares ,
que, a propósito dos obituários dedicados a António Borges , critica a
perspectiva moralista da « esquerda Tadeu e Baptista-Bastos» - diabolizante
(bom vs mau), a favor da visão política (debate entre adversários com
convicções distintas do certo e do errado) .
Tem toda a razão. Mas não basta dizer assim. É necessário acrescentar,
primeiro, que não é apenas uma parte da esquerda política que «demoniza» os
adversários , isso ocorre em também na direita politica. Em segundo lugar, isso não acontece apenas na
política, mas na generalidade da vida social (como no desporto) e mesmo no
quotidiano de instituições que deveriam ser exemplo de uma cultura democrática baseada
no respeito da crítica e da diferença: as universidades, p.ex. JM Tavares podia pois escrever , «apesar de o
25 de abril já ter ocorrido há quase 40 anos» culturalmente há fracções
relevantes das nossas elites que são intolerantes, e desse ponto de vista,
tradicionais. Voltando ao início, António Borges, um liberal radical,
certamente terá sido, mas vi-o também sempre como um académico e cidadão, convictamente adversário do modelo social
europeu e temerário na expressão das suas convicções. Ora, a tal frontalidade
(criticismo) o mainstream (direitista, centrista ou esquerdista) do país não está
habituado, não gosta, deprecia e diaboliza. Ponto final.
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Uma
bora notícia. A Universidade
de Évora assinará protocolo com EMBRAER . Será no próximo dia 2 de Setembro .
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