Dia 16 de Julho de 2012
I
Teses em leitura
II
Uma «seismic shift»: a partir de 2014, o acesso aberto e livre à investigação académica no UK
«Universities and science minister David Willetts has unveiled a new government initiative to make publicly funded research freely available online in open standard formats, the Guardian has reported . (….)» (Royal Statistical Soceiety News, 2012)
« (…) The present academic publishing system obstructs the free communication of research findings. By erecting paywalls, commercial publishers prevent scientists from downloading research papers unless they pay substantial fees. Libraries similarly pay huge amounts (up to £1m or more per annum) to give their readers access to online journals.
There is general agreement that free and open access to scientific knowledge is desirable. The way this might be achieved has come to the fore in recent debates about the future of scientific and scholarly journals.
The announcement by the UK government's universities and science minister, David Willetts [ http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2012/may/01/open-free-access-academic-research] of free access to all publicly funded research findings, Jimmy Wales's appointment as a government adviser and Dame Janet Finch's working group set up to advise on open access, all reflect the importance of this issue. Nevertheless, we have a real concern that the process of opening up academic publication may exclude some key interests as a result of the methods used to achieve it. (...)»
[in The Guardian, by John Bynner , emeritus professor of social sciences in education, Institute of Education, University of London. Harvey Goldstein is professor of social statistics, University of Bristol, cf. 13-07-2012]
III
Angola, Planalto Central. « A
vila do Bailundo, sede do município com o mesmo nome, ascendeu à categoria de vila a 16 de Julho de 1902, através do decreto-lei nº 54 do Boletim Oficial nº1. Foi fundada pelo português Teixeira da Silva.»
Na era da «ocupação militar» de Angola por parte de Portugal, viveu-se então a «Guerra do Bailundo» (1902-1904), com a qual se concluiu a conquista portuguesa do planalto central.
Há uma “narrativa imperial “ deste episódio da ocupação:
Francisco Cabral Moncada:
A Campanha do Bailundo em 1902 , Luanda, 1903
Aguiam, Balthasar d' (ed.):
A revolta do Bailundo e os Conselhos de Guerra de Benguella, Lisboa, 1903
Teixeira Moutinho:
Em Legítima Defesa. Resposta ao Livro (1ª edição) do Exmo. Snr. Conselheiro Cabral Moncada Intitulado A Campanha do Bailundo, Lisboa, 1904
Bello de Almeida:
Operações Militares de 1904 na Região do Bimbe (Bailundo), Lisboa, 1944
Azevedo, António de:
A Guerra do Bailundo. Porto, 1955.
Lavradio, Marquês do:
A Campanha do Bailundo, Lisboa, 1935.
Mas o tema tem também uma narrativa histórica («estudos históricos») em que foram pioneiros os trabalhos de René Pelissier. Mas o que quero aqui destacar o contributo da moderna Historiografia angolana. Mais do que o estudo «nacionalista» de Elias Sanjukila [
Reino do Bailundo (sua História na Resistência Tenaz contra o Colonialismo Português), Huambo, 1997] destaco (e aproveito para aqui referenciar) pela consistência
académica, a recente tese de doutoramento de Maria da Conceição Neto: In Town and Out of Town. A Social History of Huambo (Angola) 1902-1961, Thesis submitted for the degree of PhD in History, Department of History, School of Oriental and African Studies, University of London, 2012.
A data acima evocada foi celebrada na vila, com diversos actos políticos e culturais, com a presenta de um amplo grupo de excursionistas de Luanda [cf. http://www.opais.net/pt/revista/]
HAF