Novembro, 2
08.00-13.00: Dicionário de História da 1ª República e do Republicanismo
14.00-16.00: MEHE/ Revisão das admissões
16.00-17.00: Doutoramentos / Procedimentos para Processos de transição
17.30-20.00: Tutoria Teses de Mestrado
21.00-24.00: Preparação de discussão de relatório de final de curso de doutoramento
II A Universidade de Évora e o Araujismo
Na última década e meia, temos objectivamente vivido uma experiência de governação na nossa instituição que já designei como o Araujismo, para assim traduzir a peculiar influência da personalidade dominante (nem sempre como Reitor) .
O Araujismo tem várias características, sendo certo que nem todas são nefastas. A seu tempo merecerão uma avaliação de conjunto. Hoje quero referir-me apenas a uma delas : uma governação errática. Acabamos de ter , ontem, um exemplo é surpreendente que numa “casa “ onde só um reduzidíssimo número de pessoas conhece o verdadeiro estado financeiro (se é que alguém o conhece em detalhe) o Magnifico Reitor venha dizer em discurso de acto académico que , no quadro do actual modelo de financiamento do ensino superior (um contexto que a imprensa nem sempre refere) , a Universidade de Évora é inviável. Tanto mais extraordinário é quanto isso não foi dito dito à comissão da Fundação das Universidades Europeias que há uns meses atrás visitou a nossa universidade e elaborou o respectivo relatório de avaliação. Não sei em que é que este tipo de intervenção , propenso a descontextualizações, favorece os interesses da instituição. Prefiro outras formas de o fazer (Ver o exemplo do Reitor da Universidade de Coimbra, no último número de o “SOL”) -
Todavia eu percebo o “desabafo” do nosso Reitor. O que ele torna público é uma circunstância que só os mais distraídos não tinham percebido. O Processo de Bolonha é uma ideia fantástica e uma solução fundamental para o ensino superior na União Europeia. Mas exige um investimento público rigoroso e forte, muito forte. A qualidade para todos custa caro. Por isso em alguns países , como a França e Espanha, os governos aumentaram brutalmente o financiamento das instituições do ensino superior. Aqui pretende-se o milagre: uma “reforma de Bolonha” à portuguesa, ou como diz o povo, uma omolete sem ovos. E isso não é possível, a não ser que apostemos na desclassificação do nosso Ensino Superior.
III
Li na imprensa de fim de semana (SOL) que nas escolas já muitos espera outra coisa que uma reforma dos estatuto dos professores e uma suspensão da avaliação e agem em conformidade. Só posso interpretar o silêncio da nova Ministra da Educação como a percepção de que o que há para fazer não pode ser uma “nova” aventura, como a que a ministra batalhista desencadeou.
HAF
08.00-13.00: Dicionário de História da 1ª República e do Republicanismo
14.00-16.00: MEHE/ Revisão das admissões
16.00-17.00: Doutoramentos / Procedimentos para Processos de transição
17.30-20.00: Tutoria Teses de Mestrado
21.00-24.00: Preparação de discussão de relatório de final de curso de doutoramento
II A Universidade de Évora e o Araujismo
Na última década e meia, temos objectivamente vivido uma experiência de governação na nossa instituição que já designei como o Araujismo, para assim traduzir a peculiar influência da personalidade dominante (nem sempre como Reitor) .
O Araujismo tem várias características, sendo certo que nem todas são nefastas. A seu tempo merecerão uma avaliação de conjunto. Hoje quero referir-me apenas a uma delas : uma governação errática. Acabamos de ter , ontem, um exemplo é surpreendente que numa “casa “ onde só um reduzidíssimo número de pessoas conhece o verdadeiro estado financeiro (se é que alguém o conhece em detalhe) o Magnifico Reitor venha dizer em discurso de acto académico que , no quadro do actual modelo de financiamento do ensino superior (um contexto que a imprensa nem sempre refere) , a Universidade de Évora é inviável. Tanto mais extraordinário é quanto isso não foi dito dito à comissão da Fundação das Universidades Europeias que há uns meses atrás visitou a nossa universidade e elaborou o respectivo relatório de avaliação. Não sei em que é que este tipo de intervenção , propenso a descontextualizações, favorece os interesses da instituição. Prefiro outras formas de o fazer (Ver o exemplo do Reitor da Universidade de Coimbra, no último número de o “SOL”) -
Todavia eu percebo o “desabafo” do nosso Reitor. O que ele torna público é uma circunstância que só os mais distraídos não tinham percebido. O Processo de Bolonha é uma ideia fantástica e uma solução fundamental para o ensino superior na União Europeia. Mas exige um investimento público rigoroso e forte, muito forte. A qualidade para todos custa caro. Por isso em alguns países , como a França e Espanha, os governos aumentaram brutalmente o financiamento das instituições do ensino superior. Aqui pretende-se o milagre: uma “reforma de Bolonha” à portuguesa, ou como diz o povo, uma omolete sem ovos. E isso não é possível, a não ser que apostemos na desclassificação do nosso Ensino Superior.
III
Li na imprensa de fim de semana (SOL) que nas escolas já muitos espera outra coisa que uma reforma dos estatuto dos professores e uma suspensão da avaliação e agem em conformidade. Só posso interpretar o silêncio da nova Ministra da Educação como a percepção de que o que há para fazer não pode ser uma “nova” aventura, como a que a ministra batalhista desencadeou.
HAF