Novembro, 1
I
07.00-20.00: análise de um relatário final de curso de doutoramento e dos documentos (currículos, e /ou relatórios de disciplinas ) relacionados com dois concursos para Professores Associados (8 candidatos no total) e um concurso para Professor Catedrático (três candidatos)… e é para continuar..
II As Comemorações da Universidade de Évora e o Dia da Universidade
A edição de hoje do Jornal Público dedica duas páginas do interior (“Para a História da Universidade de Évora) às Comemorações: 5 fotografias interessantes e uns breves apontamentos que servem apenas para divulgar alguns dos produtos e eventos comemorativos: “um livro, um filme e uma exposição de fotografia” (o que eu fico a saber pela imprensa !!!!!), com os quais se pretende fixar ou traçar o retrato da vida quotidiana da Universidade “para registar uma história de quatro séculos e meio de actividade”. Uma generosa invenção que presumo seja de quem assina a notícia ( “S.C.A. “)
Na principal cerimónia do Dia da Universade, que decorre na Sala dos Actos, Claude Allègre receberá o Doutoramento Honoris Causa. Um gesto nosso inteiramente merecido para este francês que é um reputado cientista do Institut de Physique du Globe de Paris, é membro do PSF desde 1971 (dirigiu este partido politico quando F Miterrand foi presidente da França) e foi ministro da educação,. Este Honoris Causa reconhece contributo de C.A. para o que hoje designamos na gíria académica como a Reforma de Bolonha (as bases para a criação de um espaço comum europeu em matéria de Ensino Superior) que agora celebra os 10 anos ( Declaração de Bolonha, 1999) e em cujo desenho político Allégre foi fundamental : em 1998, os então ministros da educação da França (Claude Allégre), da Alemanha ( Jürgen Rüttgers) , da Itália (Luigi Berlinguer ) e UK (Baroness Blackstone) assinaram a Declaração da Sorbone (Paris), na qual sse estabelece o compromisso de harmonizar "hthe architecture of the European Higher Education system". O Discurso Laudagtório foi atribuído a Mariano Gago. Embora não me tenha parecido oportuna a escolha , estou seguro que honrará o doutorando.
III A Nova Direcção do “Público” e os editoriais institucionais
A partir de hoje o jornal o Público passou a ser dirigido por Bárbara Reis. A jornalista em entrevista à TSF não hesitou em referir-se a um forte desconforto que grassava naquele diário associado a uma “«percepção externa de excesso de carga ideológica» com que o anterior director (José Manuel Frenandes) cunhou o jornal e em particular aos editoriais que assinava e as notícias patrocinadas. O jornal livra-se para já de um director que achava-se “saber de tudo” e que de quase tudo sabia pouco. Recuperar a imagem de “ isenção e independência” , de credibilidade, é um dos propósitos principais da nova directora (Entrevista TSF). No editorial de hoje, o jornal introduz uma “revolução” pondo fim aos editoriais assinados: “os editoriais (a partir de hoje) expressarão o pensamento desta direcção e deste jornal sobre o mundo que procuramos descrever, compreender e analisar página a página. Não queremos doutrinar nem vender receitas. Queremos interrogar o mundo. Daremos expressão a todos os pontos de vista, mas afirmaremos os nossos. Os editoriais serão escritos pelo novo Gabinete Editorial, composto pela direcção e mais cinco jornalistas do Público”. A partir de agora o editorial passa a conter apenas “textos de opinião do jornal como instituição”. Como acontece na melhor imprensa do mundo. Elevam-se as expectativas e é provável que volte a ser leitor assíduo de um jormal que nos últimos longos meses aproximou-se da "red line" do insuportável.
HAF
I
07.00-20.00: análise de um relatário final de curso de doutoramento e dos documentos (currículos, e /ou relatórios de disciplinas ) relacionados com dois concursos para Professores Associados (8 candidatos no total) e um concurso para Professor Catedrático (três candidatos)… e é para continuar..
II As Comemorações da Universidade de Évora e o Dia da Universidade
A edição de hoje do Jornal Público dedica duas páginas do interior (“Para a História da Universidade de Évora) às Comemorações: 5 fotografias interessantes e uns breves apontamentos que servem apenas para divulgar alguns dos produtos e eventos comemorativos: “um livro, um filme e uma exposição de fotografia” (o que eu fico a saber pela imprensa !!!!!), com os quais se pretende fixar ou traçar o retrato da vida quotidiana da Universidade “para registar uma história de quatro séculos e meio de actividade”. Uma generosa invenção que presumo seja de quem assina a notícia ( “S.C.A. “)
Na principal cerimónia do Dia da Universade, que decorre na Sala dos Actos, Claude Allègre receberá o Doutoramento Honoris Causa. Um gesto nosso inteiramente merecido para este francês que é um reputado cientista do Institut de Physique du Globe de Paris, é membro do PSF desde 1971 (dirigiu este partido politico quando F Miterrand foi presidente da França) e foi ministro da educação,. Este Honoris Causa reconhece contributo de C.A. para o que hoje designamos na gíria académica como a Reforma de Bolonha (as bases para a criação de um espaço comum europeu em matéria de Ensino Superior) que agora celebra os 10 anos ( Declaração de Bolonha, 1999) e em cujo desenho político Allégre foi fundamental : em 1998, os então ministros da educação da França (Claude Allégre), da Alemanha ( Jürgen Rüttgers) , da Itália (Luigi Berlinguer ) e UK (Baroness Blackstone) assinaram a Declaração da Sorbone (Paris), na qual sse estabelece o compromisso de harmonizar "hthe architecture of the European Higher Education system". O Discurso Laudagtório foi atribuído a Mariano Gago. Embora não me tenha parecido oportuna a escolha , estou seguro que honrará o doutorando.
III A Nova Direcção do “Público” e os editoriais institucionais
A partir de hoje o jornal o Público passou a ser dirigido por Bárbara Reis. A jornalista em entrevista à TSF não hesitou em referir-se a um forte desconforto que grassava naquele diário associado a uma “«percepção externa de excesso de carga ideológica» com que o anterior director (José Manuel Frenandes) cunhou o jornal e em particular aos editoriais que assinava e as notícias patrocinadas. O jornal livra-se para já de um director que achava-se “saber de tudo” e que de quase tudo sabia pouco. Recuperar a imagem de “ isenção e independência” , de credibilidade, é um dos propósitos principais da nova directora (Entrevista TSF). No editorial de hoje, o jornal introduz uma “revolução” pondo fim aos editoriais assinados: “os editoriais (a partir de hoje) expressarão o pensamento desta direcção e deste jornal sobre o mundo que procuramos descrever, compreender e analisar página a página. Não queremos doutrinar nem vender receitas. Queremos interrogar o mundo. Daremos expressão a todos os pontos de vista, mas afirmaremos os nossos. Os editoriais serão escritos pelo novo Gabinete Editorial, composto pela direcção e mais cinco jornalistas do Público”. A partir de agora o editorial passa a conter apenas “textos de opinião do jornal como instituição”. Como acontece na melhor imprensa do mundo. Elevam-se as expectativas e é provável que volte a ser leitor assíduo de um jormal que nos últimos longos meses aproximou-se da "red line" do insuportável.
HAF