Aproxima-se uma nova semana “intensa” em que podemos ter novidades imprtantes. Estou sem agenda para estar presente no 1º Congresso de Investigação (13-14 de Maio) da Universidade de Évora. Não participarei mas não deixo de saudar a iniciativa da Vice-Reitoria. Deviamos há muito ter criado este espaço de reflexão e debate sobre a(s) estratégia(s) de investigação , a sua organização institucional, a sua regulação e articulação com o ensino, e as modalidades de avaliação, responsabilização e recompensa. Uma melhor programação certamente facilitaria a participação dos docentes em parrticular dos academicamente mais qualificados e com maiores responsabilidades. No próximo haverá certamente um maior cuidado com os detalhes que facilitam a integração de uma iniciativa desta importância nas agendas e compromissos individuais.
Preparar as aulas, as conferências , as duas reuniões do CC do Núcleo de Évora do NICPRI.UE assim como do NICPRI inter-institucional (UM/EU/UC) , plano de actividades e orçamento (tardios, claro, com a FCT que temos….) , a reunião do DH (que cansaço !!!!) , ver documentos de duas agregações e conhecer as alegações de um candidato em concurso académico anterior e acompanhar de perto o andamento de algumas iniciativas académicas em curso…. eis o que se pode fazer.
II. O Dr. Ricardo Alberto Santos Costa mostra que é possível vencer a corrupção e a batota em Portugal
O jovem Presidente da Comissão Disciplinar da Liga Portuguesa de Futebol comunicou ontem ao país, a punição aplicada a alguns dos clubes, dirigentes e árbitros envolvidos no Apíto Dourado. Num país como este é uma proeza ser capaz de chegar até já onde se chegou. Fez-se história, claro. Mas estamos muito longe do “Apito Final”, ou pelo menos dele deveriamos estar. De uma coisa já ninguém tem dúvidas: as últimas décadas do futebol nacional teve frequentemente vencedores com pouco mérito e muita batota. Vamos lá ver quanto tempo o Dr. Ricardo Costa, Assistente da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, aguenta o lugar de PCDLPF. Até ao final do ano? Entretanto….Chapeau.
III. Enquanto um outro Maio não volta às Universidades…..
Não perca a história do « groupe d´etudiants “enragés” » que, na primavera de 1968 em Nanterre (Paris) , “resiste au conformisme” de um “pays en paix, prospére et stable”. Uma história em banda desenhada com “acção”, “amor” , “drama” e “efeitos especiais” assinada por Alexandre Franc e Arnauld Bureau ( “Mai 1968. Histoire d`un Printemps”, com prefácio de Daniel Cohen-Bendit, ed. Berg, 2008) . Dê pelo menos uma vista de olhos ao spot publicitário disponível no Youtube (Mai 68 en BD; se sabe como “importar”o video mande-me uma cópia…)
HAF