Dia 30 de Junho de 2012
I
Correspondência
Leitura de tese:
Ema Pires: Paraísos desfocados: Nostalgia Empacotada e Conexões Colonais em Malaca, ISCTE
II
Ainda a «Revolta da Europa do Sul» e os avanços na integração europeia
Os jornais noticiaram hoje os resultados finais da Cimeira dos Líderes da União Europeia. Do que se lê uma meia dúzia de ideias podem ser destacadas:
a)O clima «tenso» que historicamente marcam as cimeiras essenciais da História da construção europeia;
b)Os principais resultados da cimeira:
1.A Itália e a Espanha conseguiram a «protecção do euro» face à especulação financeira, através da “utilização dos fundos de socorro do euro para compra da dívida pública dos países atacados pelo mercado” que será fixada por memorandos de entendimento sem implicar medidas adicionais de austeridade (Público);
2.A criação a curto prazo de um sistema europeu integrado de supervisão bancária, com a atribuição ao BCE (Banco Central Europeu) o controle da supervisão dos maiores bancos europeus , um avanço para a, considerada essencial, «união bancária»;
3.Pacto europeu para o crescimento económico, que conduzirá `injecção ou reciclagem de 120 mil milhões de euros na economia através de empréstimos a PMEs, para energia, novas tecnologias, apoio a zonas menos favorecidas e promoção do emprego, sobretudo jovem.
4.Criação de um regime único de registo de patentes, também considerado como um vigoroso estímulo ao crescimento económico (pelos critérios linguísticos utilizados a Espanha e a Itália colocaram-se de fora)
c)O quase silencio sobre a União Social (é um facto que se definiram estímulos ao emprego e fundos de apoio para a redução das desigualdades regionais, mas….)
d)Angela Merkel é apontada como «a grande perdedora». Assim a vê a opinião pública, o partido do governo e a oposição política alemãs, assim como a opinião publicada internacional. É verdade que a Chanceler fez uma viragem radical. O «pacto de crescimento» ou «pacto fiscal» adoptado parece propor-se quer fazer exactamente o que Merkel considerou, há poucos dias atrás, não se dever fazer. Não sei se Merkel saiu desta cimeira como uma vencida. Por exemplo, na imprensa australiana, quando a cimeira é objecto de notícia, a opinião é bastante favorável ao papel desempenhado pela Chanceler alemã. «Germany takes big step on...» [cf.p.ex., The Weekend Australian, The Sydney Morming Herald, Daily Telegraph, etc.]
e)Portugal, o bom aluno da troika onde o déficit orçamental permanece entre os 7-8%, não parece ter dado nenhum contributo relevante nem vir a tirar, de imediato, nenhum «benefício» em matéria de alívio orçamental e políticas de austeridade (uma dedução resultante da natureza vaga dos comentários do governo português)
Tudo somado, pressente-se uma nova vaga «europeísta». Como escrevi em tempos, a crise financeira europeia (da zona Euro) é essencialmente política, comandada por orientações que, num momento crucial, travaram o indispensável reforço da União Europeia. Com esta cimeira, sem que se tenha concretizado a revolução anunciada, caminhou-se para «mais Europa». E isso é muito positivo.
HAF
Editorial
Um amigo muito estimado tem uma “FlorBela” , a poetisa, sentada à janela do mundo. A peça é de Pedro Fazenda e hoje permite à poetisa, a partir da Quinta de Santa Rita, um olhar eterno sobre o lado este da cidade de Évora. Todavia ela nem sempre esteve ali. Conheci-a na cidade, no Pátio de S. Miguel , quase debruçada sobre o velho Colégio Espírito Santo (actual “centro” da Universidade de Évora) e com um horizonte que dos “coutos “ orientais da cidade se prolongava, nos dias verdadeiramente transparentes , até Évora-Monte . Mas as coisas da vida são como se fazem. Depois de um par de anos vendo o mundo a partir da cidade , e de mais alguns por outras andanças e paragens, Florbela sentou-se definitivamente para observar a cidade. E lá a encontrará nos anos vindouros quem a souber procurar. À janela, de onde a poetisa gostava de apreciar se não o Mundo, pelo menos o Mar (“Da Minha Janela”, 1923).
À janela do mundo me coloco também para observar e comentar as múltiplas cidades que me interessam, os seus actores e instituições. Sem uma agenda definida. Pelo simples prazer de dar palavras a ideias quando tal me apetecer. Um exercício de liberdade e cidadania.
DiáriodeumaCatedraaJanela é um blog de autor, um espaço de opinião aberto a todas as dimensões que se inscrevem na minha identidade . A de um autor com experiência e memória de mais de meio século partilhadas entre África e Europa, Casado (há quase 30 anos), Pai (de três filhos), Livre Pensador, Cidadão (Português e Europeu) , Professor (Catedrático) e Historiador . O Diário passará por tudo isto, mas com o carácter de “conta-corrente”, só mesmo a vida académica, que no momento em que este editorial foi escrito de(le)itava-se em mais uma falsas férias.
Não me coloco ao abrigo de uma atalaia. Pretendo também ser observado, expondo o meu dia a dia profissional. É uma forma de ajudar a superar a miserável (manipulação da ) ignorância do “povo” e proporcionar a possibilidade de contrapôr experiências à retórica e oportunismo mediáticos de muitos observadores e políticos pouco criteriosos. Os cidadãos podem conhecer de perto o que nós (professores universitários com carreira universitária) fazemos pelo país, o modo como o fazemos e o que pensamos sobre o modo como podemos fazer ainda mais e melhor.
A começar a 1 de Setembro. Não por ser o dia dedicado pela Igreja Católica à bela “Santa Beatriz da Silva Menezes, Virgem “ (1490-c 1550). Não por constituir efeméride da invasão da Polónia pela Alemanha (1939), da Conferência de Belgrado (1961) ou da tomada do poder por Muammar al-Qaddafi (1969). Não também pelo comemorativo propósito dos dias do Caixeiro Viajante ou do Professor de Educação Física. Nem sequer por marcar o nascimento de António Lobo Antunes (1942), o autor das extraordinárias “D´este viver aqui neste papel descripto. Cartas da Guerra” (1971-1972) , cuja edição as filhas organizaram (2005) , ou de Allen Weinstein (1937), prestigiado historiador americano e actual “Archivist of the United States “. Nada disso. Também não é por corresponder ao 9802º dia da minha actividade como professor universitário, cujo início data de 30 de Outubro de 1980, quatro meses após a conclusão da licenciatura e uma disputa em concurso público limpinho. Apenas porque me fica mais em conta.
Vamos lá tentar fazer disto um mundo aberto.
Burgau, 15 de Agosto de 2007
Helder Adegar Fonseca (HAF)
À janela do mundo me coloco também para observar e comentar as múltiplas cidades que me interessam, os seus actores e instituições. Sem uma agenda definida. Pelo simples prazer de dar palavras a ideias quando tal me apetecer. Um exercício de liberdade e cidadania.
DiáriodeumaCatedraaJanela é um blog de autor, um espaço de opinião aberto a todas as dimensões que se inscrevem na minha identidade . A de um autor com experiência e memória de mais de meio século partilhadas entre África e Europa, Casado (há quase 30 anos), Pai (de três filhos), Livre Pensador, Cidadão (Português e Europeu) , Professor (Catedrático) e Historiador . O Diário passará por tudo isto, mas com o carácter de “conta-corrente”, só mesmo a vida académica, que no momento em que este editorial foi escrito de(le)itava-se em mais uma falsas férias.
Não me coloco ao abrigo de uma atalaia. Pretendo também ser observado, expondo o meu dia a dia profissional. É uma forma de ajudar a superar a miserável (manipulação da ) ignorância do “povo” e proporcionar a possibilidade de contrapôr experiências à retórica e oportunismo mediáticos de muitos observadores e políticos pouco criteriosos. Os cidadãos podem conhecer de perto o que nós (professores universitários com carreira universitária) fazemos pelo país, o modo como o fazemos e o que pensamos sobre o modo como podemos fazer ainda mais e melhor.
A começar a 1 de Setembro. Não por ser o dia dedicado pela Igreja Católica à bela “Santa Beatriz da Silva Menezes, Virgem “ (1490-c 1550). Não por constituir efeméride da invasão da Polónia pela Alemanha (1939), da Conferência de Belgrado (1961) ou da tomada do poder por Muammar al-Qaddafi (1969). Não também pelo comemorativo propósito dos dias do Caixeiro Viajante ou do Professor de Educação Física. Nem sequer por marcar o nascimento de António Lobo Antunes (1942), o autor das extraordinárias “D´este viver aqui neste papel descripto. Cartas da Guerra” (1971-1972) , cuja edição as filhas organizaram (2005) , ou de Allen Weinstein (1937), prestigiado historiador americano e actual “Archivist of the United States “. Nada disso. Também não é por corresponder ao 9802º dia da minha actividade como professor universitário, cujo início data de 30 de Outubro de 1980, quatro meses após a conclusão da licenciatura e uma disputa em concurso público limpinho. Apenas porque me fica mais em conta.
Vamos lá tentar fazer disto um mundo aberto.
Burgau, 15 de Agosto de 2007
Helder Adegar Fonseca (HAF)
sábado, junho 30
11559º Dia
Dia 29 de Junho de 2012
I
Leitura de tese:
Ema Pires: Paraísos desfocados: Nostalgia Empacotada e Conexões Colonais em Malaca, ISCTE
II
A «Revolta da Europa do Sul»
Mais do que a derrota que Balotelli , «o louco» [que assinou os melhores golos do Euro do futebol], impôs, ontem, no estádio de Varsóvia, à selecção alemã, a noticia do dia tem a ver com a pressão «coordenada» que, na Cimeira da Comunidade Europeia, os líderes de alguns países da Europa do Sul (Itália, Espanha e França) protagonizaram colocando a prévia exigência da activação dos fundos de socorro para a compra da dívida pública , visando a protecção da moeda europeia, como condição para subscrever um pacto europeu do crescimento conducente ao aprofundamento da integração económica e financeira, que , para a corrente socialista deve implicar também programas europeus de combate ao desemprego entre os jovens , um pacto europeu para o emprego (investimento na formação profissional e incentivos à criação do autoemprego), uma renovação da indústria europeia e, essencial (na minha óptica) uma União social, baseada na introdução de critérios mínimos a fixar em relação aos «salários mínimos» [ exigindo-se um nível de decência] e ao investimento público na educação [pelo menos 6% dos orçamentos nacionais].
III
A «Europeização» social dos EUA.
Os Republicanos procuraram travar a reforma mais decisiva levada a cabo pela Administração de Barack Obama: a reforma da saúde (2010) , que pela primeira vez, visa estabelecer nos EUA um sistema universal de acesso à saúde. O Supremo Tribunal dos EUA considerou a lei constitucional. Cumpriu-se o sonho de décadas dos Democratas. Para B. Obama , aquela decisão reafirmou o “fundamental principle that here in America, the wealthiest nation on Earth, no illness or accident should lead to any family’s financial ruin.”
Os EUA, passarão a beneficiar, a partir de 2014, de um mecanismo de protecção social inventado pelos europeus, ainda que numa modalidade mais centrada nos seguros de saúde indivuais obrigatórios.
HAF
I
Leitura de tese:
Ema Pires: Paraísos desfocados: Nostalgia Empacotada e Conexões Colonais em Malaca, ISCTE
II
A «Revolta da Europa do Sul»
Mais do que a derrota que Balotelli , «o louco» [que assinou os melhores golos do Euro do futebol], impôs, ontem, no estádio de Varsóvia, à selecção alemã, a noticia do dia tem a ver com a pressão «coordenada» que, na Cimeira da Comunidade Europeia, os líderes de alguns países da Europa do Sul (Itália, Espanha e França) protagonizaram colocando a prévia exigência da activação dos fundos de socorro para a compra da dívida pública , visando a protecção da moeda europeia, como condição para subscrever um pacto europeu do crescimento conducente ao aprofundamento da integração económica e financeira, que , para a corrente socialista deve implicar também programas europeus de combate ao desemprego entre os jovens , um pacto europeu para o emprego (investimento na formação profissional e incentivos à criação do autoemprego), uma renovação da indústria europeia e, essencial (na minha óptica) uma União social, baseada na introdução de critérios mínimos a fixar em relação aos «salários mínimos» [ exigindo-se um nível de decência] e ao investimento público na educação [pelo menos 6% dos orçamentos nacionais].
III
A «Europeização» social dos EUA.
Os Republicanos procuraram travar a reforma mais decisiva levada a cabo pela Administração de Barack Obama: a reforma da saúde (2010) , que pela primeira vez, visa estabelecer nos EUA um sistema universal de acesso à saúde. O Supremo Tribunal dos EUA considerou a lei constitucional. Cumpriu-se o sonho de décadas dos Democratas. Para B. Obama , aquela decisão reafirmou o “fundamental principle that here in America, the wealthiest nation on Earth, no illness or accident should lead to any family’s financial ruin.”
Os EUA, passarão a beneficiar, a partir de 2014, de um mecanismo de protecção social inventado pelos europeus, ainda que numa modalidade mais centrada nos seguros de saúde indivuais obrigatórios.
HAF
11557º Dia
Dia 27 de Junho de 2012
10,00-18.00: Sessões Extraordinária e Ordinária do CC ECS. O ponto chave: Regulamento das Comissões de Curso. Nas sessões em que a agenda inclui matéria académica relevante... é mais fácil perceber a resiliência de uma dominante visão de «Universidade» que irresponsabiliza os séniores e não protege os júniores atribuindo a estes tarefas que são primordialmente daqueles.
HAF
10,00-18.00: Sessões Extraordinária e Ordinária do CC ECS. O ponto chave: Regulamento das Comissões de Curso. Nas sessões em que a agenda inclui matéria académica relevante... é mais fácil perceber a resiliência de uma dominante visão de «Universidade» que irresponsabiliza os séniores e não protege os júniores atribuindo a estes tarefas que são primordialmente daqueles.
HAF
11555º Dia
Dia 25 de Junho de 2012
I
Despacho do CC ECS UÉ
Leitura de trabalhos
Candidatura ao Projecto LIFAU (FUP/UNTL)
II
Catarina Carvalho, et al (coord.): África Eterna. Lisboa, Oficina do Livro, Maio 2012(um livro pitoresco, quase inútil)
HAF
I
Despacho do CC ECS UÉ
Leitura de trabalhos
Candidatura ao Projecto LIFAU (FUP/UNTL)
II
Catarina Carvalho, et al (coord.): África Eterna. Lisboa, Oficina do Livro, Maio 2012(um livro pitoresco, quase inútil)
HAF
domingo, junho 24
11554º Dia
Dia 24 de Junho de 2012
O Futuro da Universidade de Évora e a cooperação com a Universidad de Extremadura: A “fusão” pode ser uma boa ideia
A universidade de Évora é uma Universidade pequena ( a generalidade dos indicadores quantitativos isso indicam…uma escala reduzida ). E tem ainda demasiadas e persistentes características que fazem dela uma «pequena » universidade. São dois factos.
A Universidade de Évora necessita de aumentar a sua escala. É indispensável para ter futuro. Há no essencial dois modelos fazer o caminho sozinha (tentando crescer numa região que vive uma nova e longa vaga de depressão) ; fazer alianças horizontais ou verticais com outras instituições do ensino superior. O consenso parece inclinar-se para este último modelo. Mas nela há vários caminhos: ligações horizontais ou verticais , “fracas” ou “fortes” ( cooperação ou fusão) com parceiros do sul ( a ideia de uma “Academia do Sul”) , sendo estes as Universidades (Algarve) e/ou os Politécnicos ( de um sul… de geografia vaga) . Tenho as maiores dúvidas que uma qualquer aliança com Universidades, como a do Algarve, ou com todos ou parte dos Politécnicos Regionais, se traduzam no «aumento de escala» que nos convêm. Suspeito mesmo que o não seja. Esta reserva estende-se à visão que presume sustentabilidade para um complexo de alianças de geografia variável (regional ou trans-regional), consoante as áreas de interesse. A Universidade necessita de parceiros estratégicos consistentes e fiéis.
E há um outro caminho. A Universidade de Évora deve tomar a iniciativa (e ter a ousadia) de estudar a possibilidade de uma aliança profunda (mesmo ao nível da fusão) com uma universidade da «região ibérica» : a Universidade da Extremadura, com quem já tem laços de cooperação com alguma intensidade, tal como o têm algumas instituições empresariais regionais. Esta, sim, parece ser uma solução inovadora e de grande futuro. Podemos fazê-la em dois ou três pares de anos. É claro que não me preocupa o resiliente “recusionismo”: não relevo as dificuldades ( que serão muitas e tem de ser vencidas, com trabalho e consenso); fixo-me nas vantagens, nas virtudes, e vejo o futuro, a possibilidade forte de superarmos o marasmo em que estamos enredados (mas iludidos sempre que estamos a mudar para melhor).
HAF
O Futuro da Universidade de Évora e a cooperação com a Universidad de Extremadura: A “fusão” pode ser uma boa ideia
A universidade de Évora é uma Universidade pequena ( a generalidade dos indicadores quantitativos isso indicam…uma escala reduzida ). E tem ainda demasiadas e persistentes características que fazem dela uma «pequena » universidade. São dois factos.
A Universidade de Évora necessita de aumentar a sua escala. É indispensável para ter futuro. Há no essencial dois modelos fazer o caminho sozinha (tentando crescer numa região que vive uma nova e longa vaga de depressão) ; fazer alianças horizontais ou verticais com outras instituições do ensino superior. O consenso parece inclinar-se para este último modelo. Mas nela há vários caminhos: ligações horizontais ou verticais , “fracas” ou “fortes” ( cooperação ou fusão) com parceiros do sul ( a ideia de uma “Academia do Sul”) , sendo estes as Universidades (Algarve) e/ou os Politécnicos ( de um sul… de geografia vaga) . Tenho as maiores dúvidas que uma qualquer aliança com Universidades, como a do Algarve, ou com todos ou parte dos Politécnicos Regionais, se traduzam no «aumento de escala» que nos convêm. Suspeito mesmo que o não seja. Esta reserva estende-se à visão que presume sustentabilidade para um complexo de alianças de geografia variável (regional ou trans-regional), consoante as áreas de interesse. A Universidade necessita de parceiros estratégicos consistentes e fiéis.
E há um outro caminho. A Universidade de Évora deve tomar a iniciativa (e ter a ousadia) de estudar a possibilidade de uma aliança profunda (mesmo ao nível da fusão) com uma universidade da «região ibérica» : a Universidade da Extremadura, com quem já tem laços de cooperação com alguma intensidade, tal como o têm algumas instituições empresariais regionais. Esta, sim, parece ser uma solução inovadora e de grande futuro. Podemos fazê-la em dois ou três pares de anos. É claro que não me preocupa o resiliente “recusionismo”: não relevo as dificuldades ( que serão muitas e tem de ser vencidas, com trabalho e consenso); fixo-me nas vantagens, nas virtudes, e vejo o futuro, a possibilidade forte de superarmos o marasmo em que estamos enredados (mas iludidos sempre que estamos a mudar para melhor).
HAF
11553º Dia
Dia 23 de Junho de 2012
Cortes tardios…. o Dia das Sebes.
Emídio Fernando: Jonas Savimbi. No Lado Errado da História, Ed.D.Quixote, 2012. Concluída a leitura e tese explícita no título a pergunta é: há mesmo um “lado errado da História”? E como sabemos qual é ? Não se trata apenas de uma apreciação determinada pelo contexto? Na verdade á expressão não passa de um tropo retórico usado frequentemente quando só se pode imaginar uma única via para o progresso histórico.
HAF
Cortes tardios…. o Dia das Sebes.
Emídio Fernando: Jonas Savimbi. No Lado Errado da História, Ed.D.Quixote, 2012. Concluída a leitura e tese explícita no título a pergunta é: há mesmo um “lado errado da História”? E como sabemos qual é ? Não se trata apenas de uma apreciação determinada pelo contexto? Na verdade á expressão não passa de um tropo retórico usado frequentemente quando só se pode imaginar uma única via para o progresso histórico.
HAF
11552º Dia
Dia 22 de Junho de 2012
I
10,00-13,00: Teoria da História. Exame de Recurso. 1 aluno. Uau!!!
II
O dia em que se concretiza o Assalto pelo Estado aos direitos sociais (subsídio de férias) para financiar os mais desprovidos “amigos banqueiros”. Convêm sempre deixar registado este momento de retrogresso.
III
O Povo que lê jornais, incluindo extratos do ERC - Entidade Reguladora para a Comunicação Social, e que ouve o Presidente ERC, a Quadratura do Círculo e a Arq. Helena Roseta pergunta : quem é o Sr. Relvas que é ministro? Ainda é ministro?
IV
Arrumar leituras pendentes…
Emídio Fernando: Jonas Savimbi. No Lado Errado da História, Ed.D.Quixote, 2012
HAF
I
10,00-13,00: Teoria da História. Exame de Recurso. 1 aluno. Uau!!!
II
O dia em que se concretiza o Assalto pelo Estado aos direitos sociais (subsídio de férias) para financiar os mais desprovidos “amigos banqueiros”. Convêm sempre deixar registado este momento de retrogresso.
III
O Povo que lê jornais, incluindo extratos do ERC - Entidade Reguladora para a Comunicação Social, e que ouve o Presidente ERC, a Quadratura do Círculo e a Arq. Helena Roseta pergunta : quem é o Sr. Relvas que é ministro? Ainda é ministro?
IV
Arrumar leituras pendentes…
Emídio Fernando: Jonas Savimbi. No Lado Errado da História, Ed.D.Quixote, 2012
HAF
11551º Dia
Dia 21 de Junho de 2012
Discussão da Tese de Doutoramento do Manuel Baiôa (Elites e Organizações Políticas na I República Portuguesa: O caso do Partido Republicano Nacionalista (1923-1935)). Aprovado com distinção e louvor, por unanimidade. Deixou os orientadores orgulhosos pela tese e pelo desempenho no acto da discussão. Os sequentes «festejos» ficarão na memória.
HAF
Discussão da Tese de Doutoramento do Manuel Baiôa (Elites e Organizações Políticas na I República Portuguesa: O caso do Partido Republicano Nacionalista (1923-1935)). Aprovado com distinção e louvor, por unanimidade. Deixou os orientadores orgulhosos pela tese e pelo desempenho no acto da discussão. Os sequentes «festejos» ficarão na memória.
HAF
11550º Dia
Dia 20 de Junho de 2012
08.00-13,00.Leitura de teses
16.00-19,00: Sessão Doutoramento em HC (GEII)
22,30-01.00: Apresentação do Livro de Sara Adamopoulos: Voltar. Memória do Colonialismo e da Descolonização, Planeta, 2012. Uma sessão concorrida e longa, na Igreja da Misericórdia. Interessante
HAF
08.00-13,00.Leitura de teses
16.00-19,00: Sessão Doutoramento em HC (GEII)
22,30-01.00: Apresentação do Livro de Sara Adamopoulos: Voltar. Memória do Colonialismo e da Descolonização, Planeta, 2012. Uma sessão concorrida e longa, na Igreja da Misericórdia. Interessante
HAF
terça-feira, junho 19
domingo, junho 17
11547º Dia
Dia 17 de Junho de 2012
I
Correspondência
Leitura de teses
Catarina Carvalho, et al (coord.): África Eterna. Lisboa, Oficina do Livro, Maio 2012
II
As Múltiplas Europas
Na Europa do Sul há sinais de um «confronto» crescente entre a Europa «De Cima» e a Europa «de Baixo». A Espanha, a Itália e a Grécia… estão numa «polvorosa» social.
III
Do Portugal-Holanda, não resisto a uma das muitas “pérolas” do pivot da TVI: a vitória, depois de Portugal «sofrer até à inconsciência».
HAF
I
Correspondência
Leitura de teses
Catarina Carvalho, et al (coord.): África Eterna. Lisboa, Oficina do Livro, Maio 2012
II
As Múltiplas Europas
Na Europa do Sul há sinais de um «confronto» crescente entre a Europa «De Cima» e a Europa «de Baixo». A Espanha, a Itália e a Grécia… estão numa «polvorosa» social.
III
Do Portugal-Holanda, não resisto a uma das muitas “pérolas” do pivot da TVI: a vitória, depois de Portugal «sofrer até à inconsciência».
HAF
11546º Dia
Dia 16 de Junho de 2012
Dia «quase» branco e limpezas de mato
11,00-13,00: TH. Mapa das classificações
Inácio Luiz G. Marques: Memórias de um golpe: o 27 de maio de 1977 em Angola., Niterói, 2012
HAF
Dia «quase» branco e limpezas de mato
11,00-13,00: TH. Mapa das classificações
Inácio Luiz G. Marques: Memórias de um golpe: o 27 de maio de 1977 em Angola., Niterói, 2012
HAF
11545º Dia
Dia 15 de Junho de 2012
I
09.00-10,00: TH- provas Orais
10.00-13,00: Diário Popular: edição aérea
14,00-16.00: Reunião com Conselho geral EU- Revisão estatutária... Num desnorte
17.00-20.00: Tutoria Tese de Mestrado EHE- Cineclubismo...
II
Há dias que me questiono sobre a relevância do «salário emocional» na U.Évora, num ambiente institucional tão pouco amigável.
[“El salario emocional es aquella variable retributiva compuesta por conceptos no económicos, destinados a satisfacer necesidades de tipo personal, familiar y profesional del empleado, al objeto de mejorar de forma global la calidad de vida del mismo y de su entorno”. Cf. Lucio A. Muñoz: Política retributiva flexible y modelo de retribución en la PYME , RRHH Magazine, Julho 2010]
III
OPSS (ed.): Relatório de Primavera, 2012: Crise & Saude. Um país em sofremento. São quase duas centenas e meia de páginas, que vale a pena, pelo menos folhear para termos uma noção mais clara da era de retrogresso em que vivemos…
O Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS) é uma parceria entre a Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), o Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra (CEISUC) e a Universidade de Évora.
IV
Sarah Adamopoulos: Voltar. Memória do Colonialismo e da Descolonização, Planeta, 2012
HAF
I
09.00-10,00: TH- provas Orais
10.00-13,00: Diário Popular: edição aérea
14,00-16.00: Reunião com Conselho geral EU- Revisão estatutária... Num desnorte
17.00-20.00: Tutoria Tese de Mestrado EHE- Cineclubismo...
II
Há dias que me questiono sobre a relevância do «salário emocional» na U.Évora, num ambiente institucional tão pouco amigável.
[“El salario emocional es aquella variable retributiva compuesta por conceptos no económicos, destinados a satisfacer necesidades de tipo personal, familiar y profesional del empleado, al objeto de mejorar de forma global la calidad de vida del mismo y de su entorno”. Cf. Lucio A. Muñoz: Política retributiva flexible y modelo de retribución en la PYME , RRHH Magazine, Julho 2010]
III
OPSS (ed.): Relatório de Primavera, 2012: Crise & Saude. Um país em sofremento. São quase duas centenas e meia de páginas, que vale a pena, pelo menos folhear para termos uma noção mais clara da era de retrogresso em que vivemos…
O Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS) é uma parceria entre a Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), o Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra (CEISUC) e a Universidade de Évora.
IV
Sarah Adamopoulos: Voltar. Memória do Colonialismo e da Descolonização, Planeta, 2012
HAF
11544º Dia
Dia 14 de Junho de 2012
I
09.00-12,00: Sessão MEHE: PeIE
12,00-13.00: Balanço com tarefeiros
14,00-18,00: Teses em revisão
II
Sarah Adamopoulos: Voltar. Memória do Colonialismo e da Descolonização, Planeta, 2012
III
Portugal, Brasil e Angola ....o «mundo que parece ao contrário»
“500 anos de História” dizia-se para evocar a relação de Portugal com Angola e o Brasil,uma relação de dominância portuguesa, com o primeiro, até ao sec. 19 , com o segundo até 1974. No caso, um “pequeno país” com duas (mais, claro) grandes colónias, onde muita gente ia deixar ovos...
Hoje aquele mundo está ao contrário. Dois grandes países...parecem muito interessados em tornar Portugal numa pequena colónia para os seus capitais. Lendo os jornais de hoje (Público; I ; etc.)… a coisa está bem á vista.
HAF
I
09.00-12,00: Sessão MEHE: PeIE
12,00-13.00: Balanço com tarefeiros
14,00-18,00: Teses em revisão
II
Sarah Adamopoulos: Voltar. Memória do Colonialismo e da Descolonização, Planeta, 2012
III
Portugal, Brasil e Angola ....o «mundo que parece ao contrário»
“500 anos de História” dizia-se para evocar a relação de Portugal com Angola e o Brasil,uma relação de dominância portuguesa, com o primeiro, até ao sec. 19 , com o segundo até 1974. No caso, um “pequeno país” com duas (mais, claro) grandes colónias, onde muita gente ia deixar ovos...
Hoje aquele mundo está ao contrário. Dois grandes países...parecem muito interessados em tornar Portugal numa pequena colónia para os seus capitais. Lendo os jornais de hoje (Público; I ; etc.)… a coisa está bem á vista.
HAF
11543º Dia
Dia 13 de Junho de 2012
I
Despacho NICPRI.UE
Leitura de trabalhos e teses
II
Portugal-Dinamarca. «Vikings ao fundo» (1ª página de «A Bola» ). Cheguei quase a pensar que havia um propósito para derrubar a monarquia local.
HAF
I
Despacho NICPRI.UE
Leitura de trabalhos e teses
II
Portugal-Dinamarca. «Vikings ao fundo» (1ª página de «A Bola» ). Cheguei quase a pensar que havia um propósito para derrubar a monarquia local.
HAF
quarta-feira, junho 13
11542º Dia
Dia 12 de Junho de 2012
I
Leitura de Teses e revisão dos processos do Concurso Prof. Auxiliar (ISCTE) ,
II
Os Portugueses e a Selecção Nacional de Futebol: um exemplo para as instituições?
A «utilização» nacionalista das competições desportistas internacionais é um velha prática em «tempos» de paz militar. Vencer o Outro para tentar mobilizar as forças internas (a pátria), num movimento de apoio reciproco (selecção vs Portugal). Ainda que me pareça ter sido chão que deu uvas os governos e (agora também) as empresas (GALP, etc) investem nisso como nunca. Sobre a selecção nacional de futebol diz-se num spot publicitário qualquer coisa como: onde existem este 11 existem muitos mais assim… O Salazar até pode parecer um menino de coro ao pé do que vemos por aí.
É uma pena não termos um jogador na selecção nacional (mesmo entre os que ficam no «banco» ou até no balneário) que tenha sido (mesmo que vagamente) aluno desta casa…. Talvez assim a Academia se mobilizasse para inverter este impulso para o retrogresso. Quem sabe até onde poderiamos ir !!!!
III
Sarah Adamopoulos: Voltar. Memória do Colonialismo e da Descolonização, Planeta, 2012
HAF
I
Leitura de Teses e revisão dos processos do Concurso Prof. Auxiliar (ISCTE) ,
II
Os Portugueses e a Selecção Nacional de Futebol: um exemplo para as instituições?
A «utilização» nacionalista das competições desportistas internacionais é um velha prática em «tempos» de paz militar. Vencer o Outro para tentar mobilizar as forças internas (a pátria), num movimento de apoio reciproco (selecção vs Portugal). Ainda que me pareça ter sido chão que deu uvas os governos e (agora também) as empresas (GALP, etc) investem nisso como nunca. Sobre a selecção nacional de futebol diz-se num spot publicitário qualquer coisa como: onde existem este 11 existem muitos mais assim… O Salazar até pode parecer um menino de coro ao pé do que vemos por aí.
É uma pena não termos um jogador na selecção nacional (mesmo entre os que ficam no «banco» ou até no balneário) que tenha sido (mesmo que vagamente) aluno desta casa…. Talvez assim a Academia se mobilizasse para inverter este impulso para o retrogresso. Quem sabe até onde poderiamos ir !!!!
III
Sarah Adamopoulos: Voltar. Memória do Colonialismo e da Descolonização, Planeta, 2012
HAF
11541º Dia
Dia 11 de Junho de 2012
I
09,00-10,00: Despacho CC ECS
10.00-13,00: Exame de TH
14,00-18,00: Correspondência, leitura de trabalhos e provas de exame
II
Sarah Adamopoulos: Voltar. Memória do Colonialismo e da Descolonização, Planeta, 2012
HAF
I
09,00-10,00: Despacho CC ECS
10.00-13,00: Exame de TH
14,00-18,00: Correspondência, leitura de trabalhos e provas de exame
II
Sarah Adamopoulos: Voltar. Memória do Colonialismo e da Descolonização, Planeta, 2012
HAF
segunda-feira, junho 11
11540º Dia
Dia 10 de Junho de 2012
Regresso a Évora ainda a tempo de ouvir... António Sampaio Nóvoa. O Reitor da Universidade de Lisboa, na qualidade de Presidente da Comissão Organizadora das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, ofereceu-nos, na cerimónia do 10 de junho, um discurso absolutamente notável. Os interessados podem lê-lo em
http://www.presidencia.pt/diadeportugal2012/?idc=588&idi=66573.
Deste discurso, onde se associa a «liberdade de falar» e a «liberdade de viver», destaco um dos passos mais relevantes, onde Nóvoa expressa uma ideia a que nós (Universidade), aqui, deveríamos dar uma atenção «central»:
«Portugal tem de se organizar dentro de si, não para se fechar, mas para se abrir, para alcançar uma presença forte fora de si.
Não conseguiremos ser alguém na Europa e no mundo, se formos ninguém em nós. Não é por sermos um país pequeno que devem ser pequenas as nossas ambições. O tamanho não conta; o que conta, e muito, é o conhecimento, é a cultura [acrescentada na versão lida]), é a ciência.»
A Universidade de Lisboa dispõe hoje de um factor que lhe é muito favorável: o Reitor. Também ficamos a saber o que nos falta.
HAF
Regresso a Évora ainda a tempo de ouvir... António Sampaio Nóvoa. O Reitor da Universidade de Lisboa, na qualidade de Presidente da Comissão Organizadora das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, ofereceu-nos, na cerimónia do 10 de junho, um discurso absolutamente notável. Os interessados podem lê-lo em
http://www.presidencia.pt/diadeportugal2012/?idc=588&idi=66573.
Deste discurso, onde se associa a «liberdade de falar» e a «liberdade de viver», destaco um dos passos mais relevantes, onde Nóvoa expressa uma ideia a que nós (Universidade), aqui, deveríamos dar uma atenção «central»:
«Portugal tem de se organizar dentro de si, não para se fechar, mas para se abrir, para alcançar uma presença forte fora de si.
Não conseguiremos ser alguém na Europa e no mundo, se formos ninguém em nós. Não é por sermos um país pequeno que devem ser pequenas as nossas ambições. O tamanho não conta; o que conta, e muito, é o conhecimento, é a cultura [acrescentada na versão lida]), é a ciência.»
A Universidade de Lisboa dispõe hoje de um factor que lhe é muito favorável: o Reitor. Também ficamos a saber o que nos falta.
HAF
11538º e 11539º Dia
Dia 08 e 09 de Junho de 2012
I
Ao encontro dos «desempregados»
S.Tirso, Vila do Conde, Matozinhos, Porto, Espinho e Viseu
II
Luísa Cerdeira, O Financiamento do Ensino Superior - A partilha de custos, Tese de Doutoramento, UL-FPCE, 2009
III
Os Portugueses no início do Euro do futebol.
Fica a história de um «pequeno país» que, por iniciativa de muitos (ver a imprensa, o marketing, etc..) quis antecipar o «Dia de Portugal» para 9 de junho propondo-se «vencer» no relvado a Srª Angela Merkel em vez de se limitar a querer vencer um jogo de futebol à selecção alemã. No final, escreveu alguém… "Quase no intervalo, houve um quase golo para Portugal." e depois a hora «fatídica»: o golo alemão. Cumpriu-se o «fado» E agora? A gente da nossa desgraça (os «maus») são mesmo os alemães? Um pais de tontos no seu melhor.
IV
Face à crise na zona Euro, ficamos a saber que as soluções para os pequenos países são diferentes das dos grandes países.
V
Inácio Luiz G. Marques: Memórias de um golpe: o 27 de maio de 1977 em Angola, Niterói, 2012
HAF
I
Ao encontro dos «desempregados»
S.Tirso, Vila do Conde, Matozinhos, Porto, Espinho e Viseu
II
Luísa Cerdeira, O Financiamento do Ensino Superior - A partilha de custos, Tese de Doutoramento, UL-FPCE, 2009
III
Os Portugueses no início do Euro do futebol.
Fica a história de um «pequeno país» que, por iniciativa de muitos (ver a imprensa, o marketing, etc..) quis antecipar o «Dia de Portugal» para 9 de junho propondo-se «vencer» no relvado a Srª Angela Merkel em vez de se limitar a querer vencer um jogo de futebol à selecção alemã. No final, escreveu alguém… "Quase no intervalo, houve um quase golo para Portugal." e depois a hora «fatídica»: o golo alemão. Cumpriu-se o «fado» E agora? A gente da nossa desgraça (os «maus») são mesmo os alemães? Um pais de tontos no seu melhor.
IV
Face à crise na zona Euro, ficamos a saber que as soluções para os pequenos países são diferentes das dos grandes países.
V
Inácio Luiz G. Marques: Memórias de um golpe: o 27 de maio de 1977 em Angola, Niterói, 2012
HAF
11537º Dia
Dia 07 de Junho de 2012
I
Conselho Científico do NICPRI (Univ. Minho)
II
Luísa Cerdeira, O Financiamento do Ensino Superior - A partilha de custos, Tese de Doutoramento, UL-FPCE, 2009
HAF
I
Conselho Científico do NICPRI (Univ. Minho)
II
Luísa Cerdeira, O Financiamento do Ensino Superior - A partilha de custos, Tese de Doutoramento, UL-FPCE, 2009
HAF
11536º Dia
Dia 06 de Junho de 2012
Despacho do NICPRI.UE
Reunião Comissão de revisão do Regulamento para atribuição do Titulo de Professor Emérito
Viagem para norte.
HAF
Despacho do NICPRI.UE
Reunião Comissão de revisão do Regulamento para atribuição do Titulo de Professor Emérito
Viagem para norte.
HAF
quarta-feira, junho 6
11535º Dia
Dia 05 de Junho de 2012
I
NICPRI: preparação do CC (U.Minho, 7 de Junho)
CC.ESC.UE. Preparação da agenda da próxima sessão
Reunião da Mesa do CC ECS
Jantar com os finalistas do 1º Ciclo de História. Os alunos que a UÉ parece não querer...
II
Maria José Oliveira, a jornalista que foi ameaçada pelo Sr Relvas, demitiu-se do jornal Público, por considerar que “ a forma como o processo do caso que envolve o ministro Miguel Relvas foi gerido levou-a a perder a confiança na direção e a vontade de continuar a trabalhar no jornal” (TSF). A jornalista alega que a direcção do Público travou a divulgação da ameaça proferida pela referido ministro, matéria que é do maior interesse público, como as sondagens hoje divulgadas insinuam. Será que o Público se deixou intimidar? É urgente o esclarecimento. Os leitores assíduos necessitam de conhecer a forma como o jornal pratica o seu «Livro de Estilo» , em particular o seu dever de « Imparcialidade [sem ser necessariamente neutralidade], integridade e independência em relação aos vários poderes e às fontes de informação » e de «Respeito integral pela relevância dos factos investigados, honestidade intelectual e defesa escrupulosa do interesse público.»
HAF
I
NICPRI: preparação do CC (U.Minho, 7 de Junho)
CC.ESC.UE. Preparação da agenda da próxima sessão
Reunião da Mesa do CC ECS
Jantar com os finalistas do 1º Ciclo de História. Os alunos que a UÉ parece não querer...
II
Maria José Oliveira, a jornalista que foi ameaçada pelo Sr Relvas, demitiu-se do jornal Público, por considerar que “ a forma como o processo do caso que envolve o ministro Miguel Relvas foi gerido levou-a a perder a confiança na direção e a vontade de continuar a trabalhar no jornal” (TSF). A jornalista alega que a direcção do Público travou a divulgação da ameaça proferida pela referido ministro, matéria que é do maior interesse público, como as sondagens hoje divulgadas insinuam. Será que o Público se deixou intimidar? É urgente o esclarecimento. Os leitores assíduos necessitam de conhecer a forma como o jornal pratica o seu «Livro de Estilo» , em particular o seu dever de « Imparcialidade [sem ser necessariamente neutralidade], integridade e independência em relação aos vários poderes e às fontes de informação » e de «Respeito integral pela relevância dos factos investigados, honestidade intelectual e defesa escrupulosa do interesse público.»
HAF
11534º Dia
Dia 04 de Junho de 2012
I
Diário Popular, EA, 1957
Despacho CC ECS.UE. Revisão dos Mestrados: Parecer CID
II
Recorrendo aos mesmos treze indicadores de desempenho usados para o THE World University Rankings, a «Times Higher Education» compilou, pela primeira vez, um ranking com as 100 melhores Universidades com menos de meio século de existência . O resultado foi tornado público no passado dia 31 de maio. Destacam-se pelo número as universidades de três grandes «regiões»: Austrália, Europa e América do Norte. Destaca-se ainda o contributo do UK: 20 % das universidades são britânicas. E, mais importante, duas universidades portuguesas entram neste ranking: Universidade de Aveiro (66º) e na Universidade Nova de Lisboa (85ª).
Ora ai está um objectivo estratégico digno….
HAF
I
Diário Popular, EA, 1957
Despacho CC ECS.UE. Revisão dos Mestrados: Parecer CID
II
Recorrendo aos mesmos treze indicadores de desempenho usados para o THE World University Rankings, a «Times Higher Education» compilou, pela primeira vez, um ranking com as 100 melhores Universidades com menos de meio século de existência . O resultado foi tornado público no passado dia 31 de maio. Destacam-se pelo número as universidades de três grandes «regiões»: Austrália, Europa e América do Norte. Destaca-se ainda o contributo do UK: 20 % das universidades são britânicas. E, mais importante, duas universidades portuguesas entram neste ranking: Universidade de Aveiro (66º) e na Universidade Nova de Lisboa (85ª).
Ora ai está um objectivo estratégico digno….
HAF
11535º Dia
Dia 03 de Junho de 2012
Dia Branco
Sara Adamopoulos: Voltar. Memória do Colonialismo e da Descolonização, Planeta, 2012
HAF
Dia Branco
Sara Adamopoulos: Voltar. Memória do Colonialismo e da Descolonização, Planeta, 2012
HAF
domingo, junho 3
11534º Dia
Dia 02 de Junho de 2012
I
Diário Popular, E,A, 1957
II
O European Heritage Congress terminou hoje em Lisboa. Foi organizado pela rede Europa Nostra, uma rede pan-europeia, de iniciativa de organizações da sociedade civil,fundada em 1963 e sedeada em Haia, que se vê como “The Voice of Cultural Heritage in Europe”. Conheço superficialmente a sua acção, mas envolveu-se em numerosas campanhas em defesa de património material europeu, de Moscovo a Lisboa. Em 2004 patrocinou, juntamente com o Kulturstiftung Haus Europa (Berlin), a edição da obra Heritage and the Building of Europe,coordenada por Sneska Quaedvlieg Mihailovic and Rupert Graf Strachwitz, focada no tópico da dimensão cultural da integração europeia
III
O Sr. Borges e os salários dos portugueses…
O Sr. Borges, «consultor do Governo», acha inevitável/indispensável uma nova (?) redução dos salários dos (cada vez menos) portugueses (que vivem do salário). Presumo que o rapaz está a pensar nos do bando dele. Sabe-se que o trabalha que se desunha (provavelmente 96 horas por dia) e limpa cerca de 20,ooo Euros mês, isentos de impostos (há valente !!!!). Mais um “patriota”.
HAF
I
Diário Popular, E,A, 1957
II
O European Heritage Congress terminou hoje em Lisboa. Foi organizado pela rede Europa Nostra, uma rede pan-europeia, de iniciativa de organizações da sociedade civil,fundada em 1963 e sedeada em Haia, que se vê como “The Voice of Cultural Heritage in Europe”. Conheço superficialmente a sua acção, mas envolveu-se em numerosas campanhas em defesa de património material europeu, de Moscovo a Lisboa. Em 2004 patrocinou, juntamente com o Kulturstiftung Haus Europa (Berlin), a edição da obra Heritage and the Building of Europe,coordenada por Sneska Quaedvlieg Mihailovic and Rupert Graf Strachwitz, focada no tópico da dimensão cultural da integração europeia
III
O Sr. Borges e os salários dos portugueses…
O Sr. Borges, «consultor do Governo», acha inevitável/indispensável uma nova (?) redução dos salários dos (cada vez menos) portugueses (que vivem do salário). Presumo que o rapaz está a pensar nos do bando dele. Sabe-se que o trabalha que se desunha (provavelmente 96 horas por dia) e limpa cerca de 20,ooo Euros mês, isentos de impostos (há valente !!!!). Mais um “patriota”.
HAF
sexta-feira, junho 1
11533º Dia
Dia 01 de Junho de 2012
I
10.00-13,00: SI/ Portugal e a Integração Europeia (PDHc)
15,00-17,00: Grupo de Estudos II (PDHc)
18,00-…. Vozes de Cá, Vozes de Lá.
II
Sara Adamopoulos, Voltar. Memória do Colonialismo e da Descolonização, Planeta, 2012
HAF
I
10.00-13,00: SI/ Portugal e a Integração Europeia (PDHc)
15,00-17,00: Grupo de Estudos II (PDHc)
18,00-…. Vozes de Cá, Vozes de Lá.
II
Sara Adamopoulos, Voltar. Memória do Colonialismo e da Descolonização, Planeta, 2012
HAF
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