Dia 01 de Maio de 2012
I
Mais uma vez, festejo o dia do trabalhador, trabalhando, por opção
II
O «Bodo às classes médias»Naturalmente que não trabalhei sob qualquer ameaça ou chantagem, como a que os merceeiros dos «supermercados» parece terem exercido sob os seus trabalhadores.
Mas dos «merceeiros» o pior do dia estava para vir. No «dia do trabalhador» as classes médias, a assalariada e a «independente», ambas empobrecidas, foram para os hipermercados para, a troco de filas imensas e do trabalho desregulado dos funcionários, discutir, disputar e limpar os stocks de «mercadoria» (um na TV referia-se a «investir») disponíveis ao preço da uva mijona. Ao antigo «bodo aos pobres» junta-se agora o «bodo às classes médias», uma iniciativa da «Misericórdia» empresarial, neste caso do Pingo Doce. Uma indignidade.
HAF
segunda-feira, abril 30
11501º Dia
Dia 30 de Abril de 2012
Um dia complicado...demasiadas coisas fora do sítio. Mas "o projecto" avançou.
HAF
Um dia complicado...demasiadas coisas fora do sítio. Mas "o projecto" avançou.
HAF
domingo, abril 29
11488º a 11500º Dia
Dia 17 a 29 de Abril de 2012
Longos dias entre o desenho de um novo projecto de investigação, de reuniões da equipe, de aulas, de leituras de teses e de um «plano (dito) estratégico», de júris, da organização de uma “reunião” de alunos Teresianos angolanos, de uma meia-gripe e de outras coisas que não me dispensaram mais tempo para o «Diário de Cátedra» do que o indispensável para os apontamentos que se seguem.
I
(18 de abril)
II
A suspensão das das reformas antecipadas
Um governo na boa tradição portuguesa: batota e chico-expertise natos (18 de abril)
III
Neste país de muitos laicos da treta , de muitos falsos e cada vez menos católicos e de beatagem …. Roma ainda manda. Os trabalhadores portugueses devem estar gratos à Igreja de Roma por mais dois dias de descanso por ano. À aristocracia «revolucionária» setecentista e aos republicanos de 1910 ( « O diabo à solta» escreveria João Ameal) é que nada. Ponto final. (19 de abril)
IV
Confirmada uma nova «aventura/ditadura militar» (temporária?) na Guiné com a submissão dos políticos a um «Conselho de transição»….. de dois anos! Uma boa oportunidade para ficarmos a saber se a CPLP serve para alguma coisa…. (20 de abril)
V
A «Sábado» (número 416 ) realça «Como se vivia em Portugal nos frenéticos anos 70» , antes e depois do 25 de abril. Muita gente do mundo de hoje convidada a falar do «pequeno mundo» de então. Os «colonos», os «retornados» (etc, etc,) é que ficaram sem voz. Expectável.
VI
É fundamental para a União Europeia, cuja democracia política e social exige uma cada vez mais extensa constelação de classes médias que o socialista François Hollande seja o próximo Presidente da República Francesa. Os resultados da 1ª volta não permitem concluir que nos livremos do «petit français»…..mas pressinto que isso vai ocorrer. (24 de abril)
VII
António Casimiro Ferreira, autor de «A Sociedade da Austeridade e o Direito ao Trabalho de Excepção » (lançamento a 23 de abril, e, Coimbra), em entrevista ao Público disse : «É preciso pressionar e criar no espaço público condições para que as pessoas sintam incómodo de se pensarem como pessoas com medo. É uma tentativa de introduzir conceitos que estão afastados do discurso oficial como a dignidade humana, a boa sociedade, a reciprocidade democrática do olhar, o respeito, o reconhecimento , a vulnerabilidade» (Público, 23 de Abril). A declaração da Associação 25 de Abril expressa no Comunicado «Abril não Desarma» é um importante contributo nesse sentido. Perder o medo, combater com clareza a ruptura social em curso, para a qual o PS contribuíu. O Dr. Mário Soares e o poeta Manuel Alegre perceberam isso. Devia haver mais gente com coragem de dar a cara, mesmo que tivesse que se retratar dos erros do passado.
VIII
Já sabíamos que a taxa de desemprego entre os nossos jovens (o grupo etário formalmente com mais elevada taxa de qualificação do país apesar da sangria migratória) ronda os 40%. Agora sabemos também que dos que estão empregados 40% tem salários abaixo dos 600 euros. Falta saber quantas horas de trabalho lhes é exigido. Mas que fique claro: um mundo de assalariados explorado miseravelmente. Chegou sem dúvida a hora do divórcio com o país. Definitivo. (27 de abril)
IX
O SCP… vive um momento «iluminado» em torno do seu futebol. O «Sá Pinto» ilustra bem o que pode fazer e como deve proceder um líder.
X
A morte de Miguel Portas, aos 53 anos. Uma mente livre, o discurso «não-seminarista» do Bloco. Ouvia-se sempre com o prazer com que ouvimos as pessoas inteligentes, intransigentes e livres.
XI
A Operação «Cuba Livre» que deveria ter sido designada de Madeira Corrupta , aparentemente não deu nada. Surprise, estúpido.
XII
«Universidades fazem ultimato para recuperar milhões em propinas» (Público, 28 de Abril). Eu não faria. Teria a coragem de adoptar soluções que estejam ao alcance dos devedores. (28 de Abril)
XIII
Em 27-28 de abril, começam as despedidas… de mais um. Manuel Freire, cantou nos inicio dos anos 1970s, «Ei-los que partem novos e velhos buscando a sorte noutras paragens noutras aragens entre outros povos ei-los que partem velhos e novos»…. Hoje , partem , partem essencialmente os novos, numa vaga que se aproxima de novo dos 100.000/ano e sem o horizonte do retorno. Chegou a vez de lidarmos cá em casa com isso. Não deve ser só esta. Este «reino da batota» não é um país para ambiciosos com ambições legítimas. Quero que partam.
XIV
A leitura destes dias:
Elísio Estanque: A Classe Média: Ascensão e Declínio, Ed. da Fundação FMS. Um ensaio que tem a apresentação em Évora, no próximo dia 4 de maio, pelas 17 horas,
HAF
Longos dias entre o desenho de um novo projecto de investigação, de reuniões da equipe, de aulas, de leituras de teses e de um «plano (dito) estratégico», de júris, da organização de uma “reunião” de alunos Teresianos angolanos, de uma meia-gripe e de outras coisas que não me dispensaram mais tempo para o «Diário de Cátedra» do que o indispensável para os apontamentos que se seguem.
I
(18 de abril)
II
A suspensão das das reformas antecipadas
Um governo na boa tradição portuguesa: batota e chico-expertise natos (18 de abril)
III
Neste país de muitos laicos da treta , de muitos falsos e cada vez menos católicos e de beatagem …. Roma ainda manda. Os trabalhadores portugueses devem estar gratos à Igreja de Roma por mais dois dias de descanso por ano. À aristocracia «revolucionária» setecentista e aos republicanos de 1910 ( « O diabo à solta» escreveria João Ameal) é que nada. Ponto final. (19 de abril)
IV
Confirmada uma nova «aventura/ditadura militar» (temporária?) na Guiné com a submissão dos políticos a um «Conselho de transição»….. de dois anos! Uma boa oportunidade para ficarmos a saber se a CPLP serve para alguma coisa…. (20 de abril)
V
A «Sábado» (número 416 ) realça «Como se vivia em Portugal nos frenéticos anos 70» , antes e depois do 25 de abril. Muita gente do mundo de hoje convidada a falar do «pequeno mundo» de então. Os «colonos», os «retornados» (etc, etc,) é que ficaram sem voz. Expectável.
VI
É fundamental para a União Europeia, cuja democracia política e social exige uma cada vez mais extensa constelação de classes médias que o socialista François Hollande seja o próximo Presidente da República Francesa. Os resultados da 1ª volta não permitem concluir que nos livremos do «petit français»…..mas pressinto que isso vai ocorrer. (24 de abril)
VII
António Casimiro Ferreira, autor de «A Sociedade da Austeridade e o Direito ao Trabalho de Excepção » (lançamento a 23 de abril, e, Coimbra), em entrevista ao Público disse : «É preciso pressionar e criar no espaço público condições para que as pessoas sintam incómodo de se pensarem como pessoas com medo. É uma tentativa de introduzir conceitos que estão afastados do discurso oficial como a dignidade humana, a boa sociedade, a reciprocidade democrática do olhar, o respeito, o reconhecimento , a vulnerabilidade» (Público, 23 de Abril). A declaração da Associação 25 de Abril expressa no Comunicado «Abril não Desarma» é um importante contributo nesse sentido. Perder o medo, combater com clareza a ruptura social em curso, para a qual o PS contribuíu. O Dr. Mário Soares e o poeta Manuel Alegre perceberam isso. Devia haver mais gente com coragem de dar a cara, mesmo que tivesse que se retratar dos erros do passado.
VIII
Já sabíamos que a taxa de desemprego entre os nossos jovens (o grupo etário formalmente com mais elevada taxa de qualificação do país apesar da sangria migratória) ronda os 40%. Agora sabemos também que dos que estão empregados 40% tem salários abaixo dos 600 euros. Falta saber quantas horas de trabalho lhes é exigido. Mas que fique claro: um mundo de assalariados explorado miseravelmente. Chegou sem dúvida a hora do divórcio com o país. Definitivo. (27 de abril)
IX
O SCP… vive um momento «iluminado» em torno do seu futebol. O «Sá Pinto» ilustra bem o que pode fazer e como deve proceder um líder.
X
A morte de Miguel Portas, aos 53 anos. Uma mente livre, o discurso «não-seminarista» do Bloco. Ouvia-se sempre com o prazer com que ouvimos as pessoas inteligentes, intransigentes e livres.
XI
A Operação «Cuba Livre» que deveria ter sido designada de Madeira Corrupta , aparentemente não deu nada. Surprise, estúpido.
XII
«Universidades fazem ultimato para recuperar milhões em propinas» (Público, 28 de Abril). Eu não faria. Teria a coragem de adoptar soluções que estejam ao alcance dos devedores. (28 de Abril)
XIII
Em 27-28 de abril, começam as despedidas… de mais um. Manuel Freire, cantou nos inicio dos anos 1970s, «Ei-los que partem novos e velhos buscando a sorte noutras paragens noutras aragens entre outros povos ei-los que partem velhos e novos»…. Hoje , partem , partem essencialmente os novos, numa vaga que se aproxima de novo dos 100.000/ano e sem o horizonte do retorno. Chegou a vez de lidarmos cá em casa com isso. Não deve ser só esta. Este «reino da batota» não é um país para ambiciosos com ambições legítimas. Quero que partam.
XIV
A leitura destes dias:
Elísio Estanque: A Classe Média: Ascensão e Declínio, Ed. da Fundação FMS. Um ensaio que tem a apresentação em Évora, no próximo dia 4 de maio, pelas 17 horas,
HAF
segunda-feira, abril 16
11486º Dia
Dia 15 de Abril de 2012
I
Projecto África Austral
II
Um dos canais de Televisão passou uma reportagem sobre a política de igualdade de oportunidades no acesso e manutenção dos estudantes no Ensino Superior público. É notório que, com este modelo ultra-liberal e ani-europeu, se acentuou a desigual-dade: um Ensino Superior para os «ricos» e para uma reduzidíssima fasquia dos muito pobres. Idêntico,só recuando aos primeiros três quartos do seculo XX. Desse ponto de vista....um notório retrogresso. Ora, há patamares do Estado social Europeu em relação aos quais não deveríamos desviar-nos.
HAF
I
Projecto África Austral
II
Um dos canais de Televisão passou uma reportagem sobre a política de igualdade de oportunidades no acesso e manutenção dos estudantes no Ensino Superior público. É notório que, com este modelo ultra-liberal e ani-europeu, se acentuou a desigual-dade: um Ensino Superior para os «ricos» e para uma reduzidíssima fasquia dos muito pobres. Idêntico,só recuando aos primeiros três quartos do seculo XX. Desse ponto de vista....um notório retrogresso. Ora, há patamares do Estado social Europeu em relação aos quais não deveríamos desviar-nos.
HAF
11484º Dia
Dia 13 de Abril de 2012
I
08,00-13,00: Projecto África Austral
15,00-18.00: Seminário Interdisciplinar / História da Integração Europeia
II
Um Governo com tiques à portuguesa: a questão da reposição do subsídios de férias e 13º Mês, é um exemplo de um governo palrador, isto é, primeiro fala, e depois pensa para corrigir os disparates.
O senhor 1º Ministro, com o tempo de antena que procura, começa a não ter tempo para um governo racional e passou a governar «à sucapa». Mais do que uma estratégia da “surpresa”, pressente-se medo, inconsistência, manhozisse… Desprezível.
III
Já se quis fazes deste dia o Dia da Independência Africana.
HAF
I
08,00-13,00: Projecto África Austral
15,00-18.00: Seminário Interdisciplinar / História da Integração Europeia
II
Um Governo com tiques à portuguesa: a questão da reposição do subsídios de férias e 13º Mês, é um exemplo de um governo palrador, isto é, primeiro fala, e depois pensa para corrigir os disparates.
O senhor 1º Ministro, com o tempo de antena que procura, começa a não ter tempo para um governo racional e passou a governar «à sucapa». Mais do que uma estratégia da “surpresa”, pressente-se medo, inconsistência, manhozisse… Desprezível.
III
Já se quis fazes deste dia o Dia da Independência Africana.
HAF
11483º Dia
Dia 12 de Abril de 2012
I
08,30-10,00: Aula TH
10,00-12,00: Despacho NICPRI.UE
II
Projecto África Austral
HAF
I
08,30-10,00: Aula TH
10,00-12,00: Despacho NICPRI.UE
II
Projecto África Austral
HAF
11482º Dia
Dia 11 de Abril de 2012
I
08,30-10,00: Aula TH
10,00-12,00: Despacho CC ECS UE
II
Projecto África Austral
HAF
I
08,30-10,00: Aula TH
10,00-12,00: Despacho CC ECS UE
II
Projecto África Austral
HAF
11481º Dia
Dia 10 de Abril de 2012
Projecto África Austral
14,30-17,00: Provas de Agregação
18,30-219,30: Tutoria, Tese de doutoramento
HAF
Projecto África Austral
14,30-17,00: Provas de Agregação
18,30-219,30: Tutoria, Tese de doutoramento
HAF
11473 a 11479º Dia
Dia 02 a 08 de Abril de 2012
Projecto África Austral/ Dos Movimentos de Libertação à SADC
Leituras ADN e redes….
HAF
Projecto África Austral/ Dos Movimentos de Libertação à SADC
Leituras ADN e redes….
HAF
domingo, abril 1
11472º Dia
Dia 01 de Abril de 2012
07,00-14,00: Porque não me liberto da História dos Movimentos de Libertação !!!!
HAF
07,00-14,00: Porque não me liberto da História dos Movimentos de Libertação !!!!
HAF
11471º Dia
Dia 31 de Março de 2012
I
10,00-14,00: Sessão de MEHE- História da Integração Europeia
II
Burgau... a caminho do «retiro» em torno de uma ideia persistente
III
Não fora a absoluta necessidade deste “retiro” dedicado à História da África Austral e rumaria a Espinho-Porto para dar um abraço a um arquitecto multi-talentoso autor de SCENES. Do Desenho à Representação, e juntos, tratarmos do costumeiro «loup de mer au sel». Dias outros virão…
HAF
I
10,00-14,00: Sessão de MEHE- História da Integração Europeia
II
Burgau... a caminho do «retiro» em torno de uma ideia persistente
III
Não fora a absoluta necessidade deste “retiro” dedicado à História da África Austral e rumaria a Espinho-Porto para dar um abraço a um arquitecto multi-talentoso autor de SCENES. Do Desenho à Representação, e juntos, tratarmos do costumeiro «loup de mer au sel». Dias outros virão…
HAF
11470º Dia
Dia 30 de Março de 2012
08,30-10,00: Projecto FCT
10,00-13,00: Preparação de aulas
14,00-17,30: P. Júri de Doutoramento em Sociologia
18,00-20.00: Reunião equipe do projecto FCT
HAF
08,30-10,00: Projecto FCT
10,00-13,00: Preparação de aulas
14,00-17,30: P. Júri de Doutoramento em Sociologia
18,00-20.00: Reunião equipe do projecto FCT
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