I
08,30-12.00: Leitura de tese e documentos do ADN
II
50 anos depois de o «Dia da Àrgélia». A 18 de Março de 1962, Krim Belkacen, vice-presidente do GPRA (Governo Provisório da República da Argélia), assina, em nome do governo provisório argelino e com o Governo Francês, «les accords d`Évian» que estabeleceram um imediato cessar-fogo (ALN vs FAF), reconheceram ao povo argelino o direito de escolha entre permanecer um departamento de França ou a autodeterminação (que, depois do referêndum de 1 de Julho, foi proclamada a 3 de julho desse mesmo ano) e garantiu a unidade da nação argelina, as duas condições «não negociáveis» reivindicadas pela FLN (Frente de Libertação Nacional) . Seguiram-se os dissídios internos, uma luta feroz pelo pelo poder, os confrontos com os activistas da OAS e uns milhares de mortos. Até janeiro de 1963, 800.000 mil europeus deixam a Argélia: nasceu a Argélia independente e a duradoura figura social dos «Pied-Noire» que ainda hoje mantêm parte da sua identidade em França, onde tiverem (têm) uma quase capital (Marselha) .
Naqueles tempos de esperança, desespero, de ódio e pouca compaixão, um homem merece ser estudado em detalhe: Jacques Chevalier, o aristocrata francês, «maire d`Alger» que pela Argélia ficou.
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