Dia 29 de Março de 2012
I
08,30-11,30: Sessão TH
11,30-13,00: Tutorias
14,30-18,00: Projecto FCT
II
SCP- Metalist…..
HAF
Editorial
Um amigo muito estimado tem uma “FlorBela” , a poetisa, sentada à janela do mundo. A peça é de Pedro Fazenda e hoje permite à poetisa, a partir da Quinta de Santa Rita, um olhar eterno sobre o lado este da cidade de Évora. Todavia ela nem sempre esteve ali. Conheci-a na cidade, no Pátio de S. Miguel , quase debruçada sobre o velho Colégio Espírito Santo (actual “centro” da Universidade de Évora) e com um horizonte que dos “coutos “ orientais da cidade se prolongava, nos dias verdadeiramente transparentes , até Évora-Monte . Mas as coisas da vida são como se fazem. Depois de um par de anos vendo o mundo a partir da cidade , e de mais alguns por outras andanças e paragens, Florbela sentou-se definitivamente para observar a cidade. E lá a encontrará nos anos vindouros quem a souber procurar. À janela, de onde a poetisa gostava de apreciar se não o Mundo, pelo menos o Mar (“Da Minha Janela”, 1923).
À janela do mundo me coloco também para observar e comentar as múltiplas cidades que me interessam, os seus actores e instituições. Sem uma agenda definida. Pelo simples prazer de dar palavras a ideias quando tal me apetecer. Um exercício de liberdade e cidadania.
DiáriodeumaCatedraaJanela é um blog de autor, um espaço de opinião aberto a todas as dimensões que se inscrevem na minha identidade . A de um autor com experiência e memória de mais de meio século partilhadas entre África e Europa, Casado (há quase 30 anos), Pai (de três filhos), Livre Pensador, Cidadão (Português e Europeu) , Professor (Catedrático) e Historiador . O Diário passará por tudo isto, mas com o carácter de “conta-corrente”, só mesmo a vida académica, que no momento em que este editorial foi escrito de(le)itava-se em mais uma falsas férias.
Não me coloco ao abrigo de uma atalaia. Pretendo também ser observado, expondo o meu dia a dia profissional. É uma forma de ajudar a superar a miserável (manipulação da ) ignorância do “povo” e proporcionar a possibilidade de contrapôr experiências à retórica e oportunismo mediáticos de muitos observadores e políticos pouco criteriosos. Os cidadãos podem conhecer de perto o que nós (professores universitários com carreira universitária) fazemos pelo país, o modo como o fazemos e o que pensamos sobre o modo como podemos fazer ainda mais e melhor.
A começar a 1 de Setembro. Não por ser o dia dedicado pela Igreja Católica à bela “Santa Beatriz da Silva Menezes, Virgem “ (1490-c 1550). Não por constituir efeméride da invasão da Polónia pela Alemanha (1939), da Conferência de Belgrado (1961) ou da tomada do poder por Muammar al-Qaddafi (1969). Não também pelo comemorativo propósito dos dias do Caixeiro Viajante ou do Professor de Educação Física. Nem sequer por marcar o nascimento de António Lobo Antunes (1942), o autor das extraordinárias “D´este viver aqui neste papel descripto. Cartas da Guerra” (1971-1972) , cuja edição as filhas organizaram (2005) , ou de Allen Weinstein (1937), prestigiado historiador americano e actual “Archivist of the United States “. Nada disso. Também não é por corresponder ao 9802º dia da minha actividade como professor universitário, cujo início data de 30 de Outubro de 1980, quatro meses após a conclusão da licenciatura e uma disputa em concurso público limpinho. Apenas porque me fica mais em conta.
Vamos lá tentar fazer disto um mundo aberto.
Burgau, 15 de Agosto de 2007
Helder Adegar Fonseca (HAF)
À janela do mundo me coloco também para observar e comentar as múltiplas cidades que me interessam, os seus actores e instituições. Sem uma agenda definida. Pelo simples prazer de dar palavras a ideias quando tal me apetecer. Um exercício de liberdade e cidadania.
DiáriodeumaCatedraaJanela é um blog de autor, um espaço de opinião aberto a todas as dimensões que se inscrevem na minha identidade . A de um autor com experiência e memória de mais de meio século partilhadas entre África e Europa, Casado (há quase 30 anos), Pai (de três filhos), Livre Pensador, Cidadão (Português e Europeu) , Professor (Catedrático) e Historiador . O Diário passará por tudo isto, mas com o carácter de “conta-corrente”, só mesmo a vida académica, que no momento em que este editorial foi escrito de(le)itava-se em mais uma falsas férias.
Não me coloco ao abrigo de uma atalaia. Pretendo também ser observado, expondo o meu dia a dia profissional. É uma forma de ajudar a superar a miserável (manipulação da ) ignorância do “povo” e proporcionar a possibilidade de contrapôr experiências à retórica e oportunismo mediáticos de muitos observadores e políticos pouco criteriosos. Os cidadãos podem conhecer de perto o que nós (professores universitários com carreira universitária) fazemos pelo país, o modo como o fazemos e o que pensamos sobre o modo como podemos fazer ainda mais e melhor.
A começar a 1 de Setembro. Não por ser o dia dedicado pela Igreja Católica à bela “Santa Beatriz da Silva Menezes, Virgem “ (1490-c 1550). Não por constituir efeméride da invasão da Polónia pela Alemanha (1939), da Conferência de Belgrado (1961) ou da tomada do poder por Muammar al-Qaddafi (1969). Não também pelo comemorativo propósito dos dias do Caixeiro Viajante ou do Professor de Educação Física. Nem sequer por marcar o nascimento de António Lobo Antunes (1942), o autor das extraordinárias “D´este viver aqui neste papel descripto. Cartas da Guerra” (1971-1972) , cuja edição as filhas organizaram (2005) , ou de Allen Weinstein (1937), prestigiado historiador americano e actual “Archivist of the United States “. Nada disso. Também não é por corresponder ao 9802º dia da minha actividade como professor universitário, cujo início data de 30 de Outubro de 1980, quatro meses após a conclusão da licenciatura e uma disputa em concurso público limpinho. Apenas porque me fica mais em conta.
Vamos lá tentar fazer disto um mundo aberto.
Burgau, 15 de Agosto de 2007
Helder Adegar Fonseca (HAF)
quinta-feira, março 29
11468º Dia
Dia 28 de Março de 2012
08,30-16,30: Arquivo Defesa Nacional (Paço d`Arcos, Quartel do Centro Militar de Electrónica). E assim se encerram três dias de intensa e útil pesquisa.
HAF
08,30-16,30: Arquivo Defesa Nacional (Paço d`Arcos, Quartel do Centro Militar de Electrónica). E assim se encerram três dias de intensa e útil pesquisa.
HAF
11467º Dia
11466º Dia
Dia 26 de Março de 2012
08,30-17,30: Arquivo Defesa Nacional (Paço d`Arcos, Quartel do actual Centro Militar de Electrónica)
HAF
08,30-17,30: Arquivo Defesa Nacional (Paço d`Arcos, Quartel do actual Centro Militar de Electrónica)
HAF
11464º Dia
I
10.00-13.00: Seminário MEHE
II
15,00-18.00: Reitoria da UL: Exposição “100 dias que abalaram o Estado Novo”. Uma exposição “pequena”, bem desenhada, painéis amplos e identitários do momento, textos e documentos curtos e “essenciais”. Um Sarau musical digno. Tudo um “momento” de cultura, «institucional» e «académica» duma Universidade que criou, tem e preserva uma memória que é também da sociedade.
HAF
10.00-13.00: Seminário MEHE
II
15,00-18.00: Reitoria da UL: Exposição “100 dias que abalaram o Estado Novo”. Uma exposição “pequena”, bem desenhada, painéis amplos e identitários do momento, textos e documentos curtos e “essenciais”. Um Sarau musical digno. Tudo um “momento” de cultura, «institucional» e «académica» duma Universidade que criou, tem e preserva uma memória que é também da sociedade.
HAF
11463º Dia
Dia 23 de Março de 2012
I
07,00-13,00 Projecto FCT
15,00-17,00: Grupo de Estudo II (PDHC)
17,30-20,00: Portugal e a Integração Europeia
II “100 dias que abalaram o Estado Novo”
A Universidade Portuguesa tem uma memória de Mudança e Solidariedade
Uma momento crucial : a Crise Académica cujo início ocorreu, em Lisboa e Coimbra, a 23 de Março 1962, com a proibição do Dia do Estudante
HAF
I
07,00-13,00 Projecto FCT
15,00-17,00: Grupo de Estudo II (PDHC)
17,30-20,00: Portugal e a Integração Europeia
II “100 dias que abalaram o Estado Novo”
A Universidade Portuguesa tem uma memória de Mudança e Solidariedade
Uma momento crucial : a Crise Académica cujo início ocorreu, em Lisboa e Coimbra, a 23 de Março 1962, com a proibição do Dia do Estudante
HAF
11462º Dia
Dia 22 de Março de 2012
I
08,30-10,00: Sessão Teoria da História
10,00-13,00: Despacho NICPRI.UE e tutorias
11,00-11,30: Júri de Doutoramento
14,00-17,00: Preparação de aulas
17,00-20,00Projecto FCT
II
O Dia da Greve geral
Um dia que envergonha a polícia portuguesa. O de amanhã também evocará memórias policiais negativas
HAF
I
08,30-10,00: Sessão Teoria da História
10,00-13,00: Despacho NICPRI.UE e tutorias
11,00-11,30: Júri de Doutoramento
14,00-17,00: Preparação de aulas
17,00-20,00Projecto FCT
II
O Dia da Greve geral
Um dia que envergonha a polícia portuguesa. O de amanhã também evocará memórias policiais negativas
HAF
11461º Dia
Dia 21 de Março de 2012
08,30-10,00: Sessão Teoria da História
10,00-12,00: Despacho CC ECS UE
14,00-20,00: Projecto FCT
HAF
08,30-10,00: Sessão Teoria da História
10,00-12,00: Despacho CC ECS UE
14,00-20,00: Projecto FCT
HAF
11459º Dia
Dia 19 de Março de 2012
I
A FCT é sempre um desafio. Um dia para “desenhar” o mesma ideia... com a História da África Austral em vista
II
Gil Vicente-SCP: belo jogo, com um Bruno Paixão em “alta”. No futebol é provavelmente mais coisas, mas acima de tudo um verdadeiro «rei da batota»
HAF
I
A FCT é sempre um desafio. Um dia para “desenhar” o mesma ideia... com a História da África Austral em vista
II
Gil Vicente-SCP: belo jogo, com um Bruno Paixão em “alta”. No futebol é provavelmente mais coisas, mas acima de tudo um verdadeiro «rei da batota»
HAF
domingo, março 18
11458º Dia
Dia 18 de Março de 2012
I
08,30-12.00: Leitura de tese e documentos do ADN
II
50 anos depois de o «Dia da Àrgélia». A 18 de Março de 1962, Krim Belkacen, vice-presidente do GPRA (Governo Provisório da República da Argélia), assina, em nome do governo provisório argelino e com o Governo Francês, «les accords d`Évian» que estabeleceram um imediato cessar-fogo (ALN vs FAF), reconheceram ao povo argelino o direito de escolha entre permanecer um departamento de França ou a autodeterminação (que, depois do referêndum de 1 de Julho, foi proclamada a 3 de julho desse mesmo ano) e garantiu a unidade da nação argelina, as duas condições «não negociáveis» reivindicadas pela FLN (Frente de Libertação Nacional) . Seguiram-se os dissídios internos, uma luta feroz pelo pelo poder, os confrontos com os activistas da OAS e uns milhares de mortos. Até janeiro de 1963, 800.000 mil europeus deixam a Argélia: nasceu a Argélia independente e a duradoura figura social dos «Pied-Noire» que ainda hoje mantêm parte da sua identidade em França, onde tiverem (têm) uma quase capital (Marselha) .
Naqueles tempos de esperança, desespero, de ódio e pouca compaixão, um homem merece ser estudado em detalhe: Jacques Chevalier, o aristocrata francês, «maire d`Alger» que pela Argélia ficou.
HAF
I
08,30-12.00: Leitura de tese e documentos do ADN
II
50 anos depois de o «Dia da Àrgélia». A 18 de Março de 1962, Krim Belkacen, vice-presidente do GPRA (Governo Provisório da República da Argélia), assina, em nome do governo provisório argelino e com o Governo Francês, «les accords d`Évian» que estabeleceram um imediato cessar-fogo (ALN vs FAF), reconheceram ao povo argelino o direito de escolha entre permanecer um departamento de França ou a autodeterminação (que, depois do referêndum de 1 de Julho, foi proclamada a 3 de julho desse mesmo ano) e garantiu a unidade da nação argelina, as duas condições «não negociáveis» reivindicadas pela FLN (Frente de Libertação Nacional) . Seguiram-se os dissídios internos, uma luta feroz pelo pelo poder, os confrontos com os activistas da OAS e uns milhares de mortos. Até janeiro de 1963, 800.000 mil europeus deixam a Argélia: nasceu a Argélia independente e a duradoura figura social dos «Pied-Noire» que ainda hoje mantêm parte da sua identidade em França, onde tiverem (têm) uma quase capital (Marselha) .
Naqueles tempos de esperança, desespero, de ódio e pouca compaixão, um homem merece ser estudado em detalhe: Jacques Chevalier, o aristocrata francês, «maire d`Alger» que pela Argélia ficou.
HAF
11457º Dia
Dia 17 de Março de 2012
09.30-14,00: A aplicação do HISCO (Historical International Standard Classification of Occupations) e HISCLASS (Historical International Social Class Scheme) na reconstituição histórica dos grupos sociais em Portugal (SEMINÁRIO DHC e MEHE)
16,00-20,00: Leitura de tese (para revisão): «A União Europeia e a SADC: Cooperação e Educação. O Caso de Angola»
HAF
09.30-14,00: A aplicação do HISCO (Historical International Standard Classification of Occupations) e HISCLASS (Historical International Social Class Scheme) na reconstituição histórica dos grupos sociais em Portugal (SEMINÁRIO DHC e MEHE)
16,00-20,00: Leitura de tese (para revisão): «A União Europeia e a SADC: Cooperação e Educação. O Caso de Angola»
HAF
11456º Dia
Dia 16 de Março de 2012
09.00-13,00: Preparação do Seminário HISCO-HISClass
15.00-19,00: Tutoria (teses D-M): Americanização e Cineclubismo
HAF
09.00-13,00: Preparação do Seminário HISCO-HISClass
15.00-19,00: Tutoria (teses D-M): Americanização e Cineclubismo
HAF
11454º Dia
Dia 14 de Março de 2012
I
08,30-10.00: Aula TH
10.00-13,00: Mesa do CC ECS
14,00-18,00: Sessão Extraordinária e Ordinária do CC ECS
II
A Responsabilidade Social das Universidades
È superficialmente sabido que o número de estudantes universitários em dificuldade e a abandonar as instituições (de que é um indicador o numero de bons estudantes que começaram a faltas às aulas) está a crescer de dia para dia. Muitos ainda a frequentam mas na verdade não estão inscritos porque deixaram de cumprir os pagamentos de propinas e tentam regulariza-los como podem , com novos prazos negociados com as universidades.
Todavia as Universidades não podem permanecer indiferentes a este andamento. Li ontem que a Universidade do Minho decidiu criar nas cantinas uma «refeição simples» ou seja, um prato com o essencial com uma redução de cerca de 22%. É um contributo importante, especialmente para os estudantes totalmente dependentes das cantinas.
HAF
I
08,30-10.00: Aula TH
10.00-13,00: Mesa do CC ECS
14,00-18,00: Sessão Extraordinária e Ordinária do CC ECS
II
A Responsabilidade Social das Universidades
È superficialmente sabido que o número de estudantes universitários em dificuldade e a abandonar as instituições (de que é um indicador o numero de bons estudantes que começaram a faltas às aulas) está a crescer de dia para dia. Muitos ainda a frequentam mas na verdade não estão inscritos porque deixaram de cumprir os pagamentos de propinas e tentam regulariza-los como podem , com novos prazos negociados com as universidades.
Todavia as Universidades não podem permanecer indiferentes a este andamento. Li ontem que a Universidade do Minho decidiu criar nas cantinas uma «refeição simples» ou seja, um prato com o essencial com uma redução de cerca de 22%. É um contributo importante, especialmente para os estudantes totalmente dependentes das cantinas.
HAF
quinta-feira, março 15
11453º Dia
Dia 13 de Março de 2012
09.00-12,00: Preparação de aulas
14,00-16,00: CC ECS UR
16,00-20,00: CC NICPRI.UE
II
A Universidade, entre a colaboração estratégica e a fusão
Nos tempos que correm prossegue a retórica sobre a reorganização e racionalização da rede de ensino superior pública portuguesa. Andamos nisto há anos. Um dado, para quem estuda estas coisas, parece consistente: as universidades de um modo geral necessitam de aumentar de escala. Outras precisarão de alargar também o «scope» (quem leu J.P.Lloyd, P. J et al (1993: Amalgamations of universities: are there economies of scale or scope?) e, num plano mais geral,
Alfred Chandler Júnior perceberá as vantagens de assim ser). Há duas modalidades de aumentar a escala: por fusão ou através da criação de uma rede estratégica. Uma e outra podem ajudar a aumentar o «scope».
Estes comentários vem a propósito do dia da Escola de Ciências Sociais (ECS). Nele ouvimos um discurso institucional sobre o assunto. Foi dito que à Universidade de Évora não está interessada em fusões mas na criação de parcerias regionais estratégicas conducentes à «colaboração possível» entre instituições (universitárias? Do ensino superior? ). Quem definiu que a nossa solução é uma «rede colaborativa» regional (sub-nacional, sul) ou regional (sub-nacional, sul) -internacional? Com base em que critérios e fundamentos? Que vantagens temos em adoptar tal solução ? São comparativamente melhores de que se optarmos por uma das outras ? Alguém estudou esse assunto e os diversos cenários ? Onde está esse estudo ? Se conheço a casa, a probabilidade de existir tal estudo é nula e continuamos a ser incapazes de superar a tradicional navegação à vista… Mas é indispensável começar por uma vez as coisas como devem ser feitas: estudando os problemas e discutindo-os , porque a discussão faz parte do estudo e da escolha da solução.
Superemos de vez a estrutural dificuldade que arrastamos nas últimas décadas . Para título de primeira página de um jornal de que foi director por um dia, o filósofo José escolheu afirmar que « O vazio do conhecimento sobre Portugal coindiciona as politicas » . E isto aplica-se a muitas instituições dom país, condicionado negativamente.
III
A NATO e Afeganistão…
No passado dia 8 de março, o Briefing na NATO começou exactamente com a apresentação por Daniele Riggio da visão «oficiosa» da NATo sobre a situação no Afeganistão. Interrogado sobre a forma como a população afegã estava a acolher a intervenção e presença da NATO, foi-nos essencialmente dito que tanto nos meios urbanos (mais) como nos rurais (mais lentamente) estava a fazer efeito não apenas a «presença» militar e a «afganização da guerra» mas também a guerra psicológica (investimento na educação, economia, democracia, etc…) em favor da Aliança, e que estavam todos muito optimistas em relação a 2014. As noticias do último massacre….mostram como nestes meios nem sempre se distinguem os destinatários das retóricas de propaganda.
HAF
09.00-12,00: Preparação de aulas
14,00-16,00: CC ECS UR
16,00-20,00: CC NICPRI.UE
II
A Universidade, entre a colaboração estratégica e a fusão
Nos tempos que correm prossegue a retórica sobre a reorganização e racionalização da rede de ensino superior pública portuguesa. Andamos nisto há anos. Um dado, para quem estuda estas coisas, parece consistente: as universidades de um modo geral necessitam de aumentar de escala. Outras precisarão de alargar também o «scope» (quem leu J.P.Lloyd, P. J et al (1993: Amalgamations of universities: are there economies of scale or scope?) e, num plano mais geral,
Alfred Chandler Júnior perceberá as vantagens de assim ser). Há duas modalidades de aumentar a escala: por fusão ou através da criação de uma rede estratégica. Uma e outra podem ajudar a aumentar o «scope».
Estes comentários vem a propósito do dia da Escola de Ciências Sociais (ECS). Nele ouvimos um discurso institucional sobre o assunto. Foi dito que à Universidade de Évora não está interessada em fusões mas na criação de parcerias regionais estratégicas conducentes à «colaboração possível» entre instituições (universitárias? Do ensino superior? ). Quem definiu que a nossa solução é uma «rede colaborativa» regional (sub-nacional, sul) ou regional (sub-nacional, sul) -internacional? Com base em que critérios e fundamentos? Que vantagens temos em adoptar tal solução ? São comparativamente melhores de que se optarmos por uma das outras ? Alguém estudou esse assunto e os diversos cenários ? Onde está esse estudo ? Se conheço a casa, a probabilidade de existir tal estudo é nula e continuamos a ser incapazes de superar a tradicional navegação à vista… Mas é indispensável começar por uma vez as coisas como devem ser feitas: estudando os problemas e discutindo-os , porque a discussão faz parte do estudo e da escolha da solução.
Superemos de vez a estrutural dificuldade que arrastamos nas últimas décadas . Para título de primeira página de um jornal de que foi director por um dia, o filósofo José escolheu afirmar que « O vazio do conhecimento sobre Portugal coindiciona as politicas » . E isto aplica-se a muitas instituições dom país, condicionado negativamente.
III
A NATO e Afeganistão…
No passado dia 8 de março, o Briefing na NATO começou exactamente com a apresentação por Daniele Riggio da visão «oficiosa» da NATo sobre a situação no Afeganistão. Interrogado sobre a forma como a população afegã estava a acolher a intervenção e presença da NATO, foi-nos essencialmente dito que tanto nos meios urbanos (mais) como nos rurais (mais lentamente) estava a fazer efeito não apenas a «presença» militar e a «afganização da guerra» mas também a guerra psicológica (investimento na educação, economia, democracia, etc…) em favor da Aliança, e que estavam todos muito optimistas em relação a 2014. As noticias do último massacre….mostram como nestes meios nem sempre se distinguem os destinatários das retóricas de propaganda.
HAF
segunda-feira, março 12
11452º Dia
11451º Dia
Dia 11 de Março de 2012
Burgau
Depois de Maria Regina Costa [A União Europeia e a SADC: Cooperação e Educação. O Caso de Angola (tese em curso)] uns belos sargotes.
HAF
Burgau
Depois de Maria Regina Costa [A União Europeia e a SADC: Cooperação e Educação. O Caso de Angola (tese em curso)] uns belos sargotes.
HAF
11450º Dia
Dia 10 de Março de 2012
I
Burgau
Maria Regina Costa: A União Europeia e a SADC: Cooperação e Educação. O Caso de Angola (tese em curso)
II
O Parque Escolar.
O governo anterior procurou modernizar o Parque Escolar. O Pais precisava? Claro que precisava. Era lastimoso o estado de algumas escolas, em desconforto, em deficit de infraestruturas básicas de uma escola moderna, etc. Melhorou-se a situação, mas, à portuguesa: sem um plano (sem pensar primeiro no que é essencial a uma escola) e com o respectivo custo «português»: uma enorme(vergonhosa e impune) derrapagem financeira. Ainda a coisa ia a meio e já se estava superado o orçamento inicial. Não me surpreenderá que se procure corrigir a coisa também à portuguesa: parar o processo para poupar ...o «parque escolar» que se trame.
HAF
I
Burgau
Maria Regina Costa: A União Europeia e a SADC: Cooperação e Educação. O Caso de Angola (tese em curso)
II
O Parque Escolar.
O governo anterior procurou modernizar o Parque Escolar. O Pais precisava? Claro que precisava. Era lastimoso o estado de algumas escolas, em desconforto, em deficit de infraestruturas básicas de uma escola moderna, etc. Melhorou-se a situação, mas, à portuguesa: sem um plano (sem pensar primeiro no que é essencial a uma escola) e com o respectivo custo «português»: uma enorme(vergonhosa e impune) derrapagem financeira. Ainda a coisa ia a meio e já se estava superado o orçamento inicial. Não me surpreenderá que se procure corrigir a coisa também à portuguesa: parar o processo para poupar ...o «parque escolar» que se trame.
HAF
11449º Dia
Dia 09 de Março de 2012
09.00-12,00: despacho e correspondência acadérmica
14.00-18.00: Seminários do MEHE
II
Velez, Rui M: Salazar e Tchombé. O apoio de Portugal ao Catanga (1961-1967), Tese de Mestrado, UNL, 2010
HAF
09.00-12,00: despacho e correspondência acadérmica
14.00-18.00: Seminários do MEHE
II
Velez, Rui M: Salazar e Tchombé. O apoio de Portugal ao Catanga (1961-1967), Tese de Mestrado, UNL, 2010
HAF
11447º Dia
Dia 07 de Março de 2012
Bruxelas. Visita do NICPRI.UÉ a convite da NATO. Houve tempo para um passeio à chuva pelas ruelas, galerias e livrarias desta “pacata” cidade e degustar uma ou outra da enorme variedade de cervejas, os «moules frites» e a cascata de chocolates.
HAF
Bruxelas. Visita do NICPRI.UÉ a convite da NATO. Houve tempo para um passeio à chuva pelas ruelas, galerias e livrarias desta “pacata” cidade e degustar uma ou outra da enorme variedade de cervejas, os «moules frites» e a cascata de chocolates.
HAF
11446º Dia
Dia 06 de março de 2012
I
08.00-20.00: ADN, os anos 1960s e as Redes dos ML na África Austral….
14,30-15,30: Reunião NICPRI.UE-SEDES
15,30-16,00: Despacho NICPRI.UE
II
Velez, Rui M: Salazar e Tchombé. O apoio de Portugal ao Catanga (1961-1967), Tese de Mestrado, UNL, 2010
HAF
I
08.00-20.00: ADN, os anos 1960s e as Redes dos ML na África Austral….
14,30-15,30: Reunião NICPRI.UE-SEDES
15,30-16,00: Despacho NICPRI.UE
II
Velez, Rui M: Salazar e Tchombé. O apoio de Portugal ao Catanga (1961-1967), Tese de Mestrado, UNL, 2010
HAF
11445º Dia
Dia 05 de Março de 2012
I
08.00-20.00: ADN, os anos 1960s e as Redes dos ML na África Austral….
16,00-17,00: Despacho CC ECS UE
II
VELEZ, Rui M: Salazar e Tchombé. O apoio de Portugal ao Catanga (1961-1967), Tese de Mestrado, UNL, 2010
HAF
I
08.00-20.00: ADN, os anos 1960s e as Redes dos ML na África Austral….
16,00-17,00: Despacho CC ECS UE
II
VELEZ, Rui M: Salazar e Tchombé. O apoio de Portugal ao Catanga (1961-1967), Tese de Mestrado, UNL, 2010
HAF
11444º Dia
Dia 04 de Março de 2012
Que fazer?
Um dia branco…mas com a «avenida da teoria» colocada nas Universidades. Perante os mutações visíveis e invisíveis nas instituições universitárias portuguesas, ocorre-me a pergunta a leninista pergunta: “Que fazer? (as questões palpitantes do nosso movimento)” (1901-1902) . Permanecermos nesta «longa siesta» alentejana? Dar inicio a uma actividade frenética, mexendo em tudo, para que tudo fique mal na mesma? Que tal reservarmos uma primeira fase para «pensar» , pensar o que queremos, como podemos lá chegar, escolher o caminho e , depois, agir? Não é difícil , é básico, mas exige estudo, conhecimento, análise de experiências, etc… e não este impressionismo obreirista que nas últimas décadas nos leva de fantasia em fantasia.
Assim, que fazer? Para já pensar de forma estratégica. E matar algumas fantasias, por mais bucólicas que elas nos pareçam.
HAF
Que fazer?
Um dia branco…mas com a «avenida da teoria» colocada nas Universidades. Perante os mutações visíveis e invisíveis nas instituições universitárias portuguesas, ocorre-me a pergunta a leninista pergunta: “Que fazer? (as questões palpitantes do nosso movimento)” (1901-1902) . Permanecermos nesta «longa siesta» alentejana? Dar inicio a uma actividade frenética, mexendo em tudo, para que tudo fique mal na mesma? Que tal reservarmos uma primeira fase para «pensar» , pensar o que queremos, como podemos lá chegar, escolher o caminho e , depois, agir? Não é difícil , é básico, mas exige estudo, conhecimento, análise de experiências, etc… e não este impressionismo obreirista que nas últimas décadas nos leva de fantasia em fantasia.
Assim, que fazer? Para já pensar de forma estratégica. E matar algumas fantasias, por mais bucólicas que elas nos pareçam.
HAF
sábado, março 3
11442º Dia
11441º Dia
1 de Março de 2012
I
08,30-10,00: Sessão da TH
11,00-12.00: Reunião de Júri de Agregação
12.00-13,00: Reunião sobre o SEDES
14,30-15,30: Despacho do CC ECS EU
15,30-17,00: Tutorias
17,30-18,30: Reunião Mesa do CC ECS
II
Universidade de Évora, Prémio Virgílio Ferreira (2012): José Gil. Depois de Eduardo Lourenço (2001), a obra de outro filósofo é reconhecida com um Prémio que nos honra.
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I
08,30-10,00: Sessão da TH
11,00-12.00: Reunião de Júri de Agregação
12.00-13,00: Reunião sobre o SEDES
14,30-15,30: Despacho do CC ECS EU
15,30-17,00: Tutorias
17,30-18,30: Reunião Mesa do CC ECS
II
Universidade de Évora, Prémio Virgílio Ferreira (2012): José Gil. Depois de Eduardo Lourenço (2001), a obra de outro filósofo é reconhecida com um Prémio que nos honra.
HAF
11440º Dia
Dia 29 de Fevereiro de 2012
I
08,30-10,00: Sessão de TH
10,00-13,00: Tutoria
14,00-19,00: ACTAE-NICPRI.UE: programa editorial e reunião da direcção
II
SAUNDERS, Chris [Department of Historical Studies, University of Cape Town]: “The South Africa-Angola Talks, 1976-1984:A Little-known Cold War Thread”, in kronosme, 2012
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I
08,30-10,00: Sessão de TH
10,00-13,00: Tutoria
14,00-19,00: ACTAE-NICPRI.UE: programa editorial e reunião da direcção
II
SAUNDERS, Chris [Department of Historical Studies, University of Cape Town]: “The South Africa-Angola Talks, 1976-1984:A Little-known Cold War Thread”, in kronosme, 2012
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