I
Dia Branco…. Nas margens do Sado
II
Afinal havia outro.... memorando da troika (de 17 de Maio, além do de 3 de Maio). Quero lá saber se os outros líderes partidários conheciam ou não o segundo memorando (o que conta, realmente) – e não se percebe se conheciam ou não. Mas o meu problema não é esse. Eu interrogo-me da razão porque o governo não informou directamente os portugueses, divulgando explicitamente o segundo memorando? Provavelmente para nos poupar mais agruras. É manifesta e irreversível a mútua desconfiança Povo-Partido do Governo.
III
Finalmente um(a) juiz(a) com eles no sítio, deixou na cadeia os dois jovens que de forma bárbara emboscaram , agrediram barbaramente e filmaram uma outra jovem.
IV
Em Lisboa, a “Acampada” no Rossio por “uma Democracia verdadeira”, e cujos participantes se proclamam “ anti-sistema, apartidários e pacíficos.” (!)
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O 28 de Maio não deve integrar a nossa memória colectiva apenas porque no ano de 1926 ficou associado ao inicio do Movimento Militar que triunfando acabou com a República Liberal e abriu o caminho à ditadura militar e ao estado Novo
Anos antes, em 28 de Maio de 1911, Carolina Beatriz Ângelo, licenciada em Medicina, viúva, sufragista, usou a sua qualidade de alfabetizada e chefe de família para o exercício do voto nas primeiras eleições republicanas (Assembleia Constituinte). A então co-fundadora e primeira presidente da então recém-constituída Associação de Propaganda Feminista, 12 de Maio 1911) foi a primeira mulher em Portugal a exercer o voto político [alguém meio século antes definira a “moda” como o “parlamento das mulheres”] Os republicanos não gostaram e corrigiram a lei….
HAF