I
09,30-11,00: Mérida: do “Circo de Merida” (Séc.I: c 417x112 m e capacidade de 30.000 espectadores ) à “Ponte Romana” que ligou o norte ao sul, passando pelo mercado (praça) e Praça de Espana
11,00-16,30: Mérida-Jarandilla de la Vera, com uma breve paragem em Trujillo , onde deu para almoçar na tasca do Estebam, o húngaro dos “quebas” ,que nos acolheu de forma especial.
18,00-23,00: a incontornável visita a Guijo de Santa Barbara (com a sua herança de montanha), os passeios no sobe e desce de Jarandilla e, aqui, o um jantar extremenho no regresso a “Puta Parió II”, a “bodega” de Pedro Acedo, um taberneiro ilustrado que conheci (há quize anos), que em vida leu , releu e citava extensamente os cronistas dos reis de Portugal. Tudo isto entre os 39 e os 35 graus….

II
17 de Junho de 1936: para Espanha o dia maldito…. A primeira batalha (e o início) da Guerra Civil: Base militar de Hidros de Atalayón, Melilla. “Los regulares” , também conhecidos como as “tropas moras”, levantavam-se às ordens de Francisco Franco. A primeira crónica [“Como tomaram las forças de regulares la base de Hidros de Atalayón”] deste episódio foi assinada pela intelectual e jornalista Carlota O`Neill, uma “bohemia, e uma romântica”, mulher de um oficial de aviação ali colocado, que foi fuzilado no dia seguinte . Carlota assistiu a tudo a partir de um barco fundeado a 200 metros da base militar. Um testemunho impressionante, não publicado na época (Carlota foi presa e torturada) e só recuperado em 2003 ou 2004.
III

HAF