29 Setembro
I
08.30-12.30: Organização do Dossier documental para as sessões do CC.ECS agendadas para 30 de Setembro.
12.30-14.00: Almoço no "4ª Feira"…. com a Universidade de Évora na ementa.
15.00-20.00: Pesquisa: DN 1ª República
II
João Céu e Silva: Uma longa viagem com António Lobo Antunes (Porto Editora, 2009)
HAF
Editorial
Um amigo muito estimado tem uma “FlorBela” , a poetisa, sentada à janela do mundo. A peça é de Pedro Fazenda e hoje permite à poetisa, a partir da Quinta de Santa Rita, um olhar eterno sobre o lado este da cidade de Évora. Todavia ela nem sempre esteve ali. Conheci-a na cidade, no Pátio de S. Miguel , quase debruçada sobre o velho Colégio Espírito Santo (actual “centro” da Universidade de Évora) e com um horizonte que dos “coutos “ orientais da cidade se prolongava, nos dias verdadeiramente transparentes , até Évora-Monte . Mas as coisas da vida são como se fazem. Depois de um par de anos vendo o mundo a partir da cidade , e de mais alguns por outras andanças e paragens, Florbela sentou-se definitivamente para observar a cidade. E lá a encontrará nos anos vindouros quem a souber procurar. À janela, de onde a poetisa gostava de apreciar se não o Mundo, pelo menos o Mar (“Da Minha Janela”, 1923).
À janela do mundo me coloco também para observar e comentar as múltiplas cidades que me interessam, os seus actores e instituições. Sem uma agenda definida. Pelo simples prazer de dar palavras a ideias quando tal me apetecer. Um exercício de liberdade e cidadania.
DiáriodeumaCatedraaJanela é um blog de autor, um espaço de opinião aberto a todas as dimensões que se inscrevem na minha identidade . A de um autor com experiência e memória de mais de meio século partilhadas entre África e Europa, Casado (há quase 30 anos), Pai (de três filhos), Livre Pensador, Cidadão (Português e Europeu) , Professor (Catedrático) e Historiador . O Diário passará por tudo isto, mas com o carácter de “conta-corrente”, só mesmo a vida académica, que no momento em que este editorial foi escrito de(le)itava-se em mais uma falsas férias.
Não me coloco ao abrigo de uma atalaia. Pretendo também ser observado, expondo o meu dia a dia profissional. É uma forma de ajudar a superar a miserável (manipulação da ) ignorância do “povo” e proporcionar a possibilidade de contrapôr experiências à retórica e oportunismo mediáticos de muitos observadores e políticos pouco criteriosos. Os cidadãos podem conhecer de perto o que nós (professores universitários com carreira universitária) fazemos pelo país, o modo como o fazemos e o que pensamos sobre o modo como podemos fazer ainda mais e melhor.
A começar a 1 de Setembro. Não por ser o dia dedicado pela Igreja Católica à bela “Santa Beatriz da Silva Menezes, Virgem “ (1490-c 1550). Não por constituir efeméride da invasão da Polónia pela Alemanha (1939), da Conferência de Belgrado (1961) ou da tomada do poder por Muammar al-Qaddafi (1969). Não também pelo comemorativo propósito dos dias do Caixeiro Viajante ou do Professor de Educação Física. Nem sequer por marcar o nascimento de António Lobo Antunes (1942), o autor das extraordinárias “D´este viver aqui neste papel descripto. Cartas da Guerra” (1971-1972) , cuja edição as filhas organizaram (2005) , ou de Allen Weinstein (1937), prestigiado historiador americano e actual “Archivist of the United States “. Nada disso. Também não é por corresponder ao 9802º dia da minha actividade como professor universitário, cujo início data de 30 de Outubro de 1980, quatro meses após a conclusão da licenciatura e uma disputa em concurso público limpinho. Apenas porque me fica mais em conta.
Vamos lá tentar fazer disto um mundo aberto.
Burgau, 15 de Agosto de 2007
Helder Adegar Fonseca (HAF)
À janela do mundo me coloco também para observar e comentar as múltiplas cidades que me interessam, os seus actores e instituições. Sem uma agenda definida. Pelo simples prazer de dar palavras a ideias quando tal me apetecer. Um exercício de liberdade e cidadania.
DiáriodeumaCatedraaJanela é um blog de autor, um espaço de opinião aberto a todas as dimensões que se inscrevem na minha identidade . A de um autor com experiência e memória de mais de meio século partilhadas entre África e Europa, Casado (há quase 30 anos), Pai (de três filhos), Livre Pensador, Cidadão (Português e Europeu) , Professor (Catedrático) e Historiador . O Diário passará por tudo isto, mas com o carácter de “conta-corrente”, só mesmo a vida académica, que no momento em que este editorial foi escrito de(le)itava-se em mais uma falsas férias.
Não me coloco ao abrigo de uma atalaia. Pretendo também ser observado, expondo o meu dia a dia profissional. É uma forma de ajudar a superar a miserável (manipulação da ) ignorância do “povo” e proporcionar a possibilidade de contrapôr experiências à retórica e oportunismo mediáticos de muitos observadores e políticos pouco criteriosos. Os cidadãos podem conhecer de perto o que nós (professores universitários com carreira universitária) fazemos pelo país, o modo como o fazemos e o que pensamos sobre o modo como podemos fazer ainda mais e melhor.
A começar a 1 de Setembro. Não por ser o dia dedicado pela Igreja Católica à bela “Santa Beatriz da Silva Menezes, Virgem “ (1490-c 1550). Não por constituir efeméride da invasão da Polónia pela Alemanha (1939), da Conferência de Belgrado (1961) ou da tomada do poder por Muammar al-Qaddafi (1969). Não também pelo comemorativo propósito dos dias do Caixeiro Viajante ou do Professor de Educação Física. Nem sequer por marcar o nascimento de António Lobo Antunes (1942), o autor das extraordinárias “D´este viver aqui neste papel descripto. Cartas da Guerra” (1971-1972) , cuja edição as filhas organizaram (2005) , ou de Allen Weinstein (1937), prestigiado historiador americano e actual “Archivist of the United States “. Nada disso. Também não é por corresponder ao 9802º dia da minha actividade como professor universitário, cujo início data de 30 de Outubro de 1980, quatro meses após a conclusão da licenciatura e uma disputa em concurso público limpinho. Apenas porque me fica mais em conta.
Vamos lá tentar fazer disto um mundo aberto.
Burgau, 15 de Agosto de 2007
Helder Adegar Fonseca (HAF)
terça-feira, setembro 29
10559º dia
29 Setembro
I
08.30-12.30: Organização do Dossier documental para as sessões do CC.ECS agendadas para 30 de Setembro.
12.30-14.00: Almoço no "4ª Feira"…. com a Universidade de Évora na ementa.
15.00-20.00: Pesquisa: DN 1ª República
II
João Céu e Silva: Uma longa viagem com António Lobo Antunes (Porto Editora, 2009)
HAF
I
08.30-12.30: Organização do Dossier documental para as sessões do CC.ECS agendadas para 30 de Setembro.
12.30-14.00: Almoço no "4ª Feira"…. com a Universidade de Évora na ementa.
15.00-20.00: Pesquisa: DN 1ª República
II
João Céu e Silva: Uma longa viagem com António Lobo Antunes (Porto Editora, 2009)
HAF
10558º dia
28 Setembro
I
07.15.08.30: Em prol de um corpo são em mente sã…
09.00-13.00: Constituição de Júris académicos
15.00-17.00: Pesquisa: DN 1ª República
17.00-18.30: Reunião GHC e da CC MEHE
II
21.00-23.30: Teatro Garcia de Resende….
24.00-…. João Céu e Silva: Uma longa viagem com António Lobo Antunes (Porto Editora, 2009)
HAF
I
07.15.08.30: Em prol de um corpo são em mente sã…
09.00-13.00: Constituição de Júris académicos
15.00-17.00: Pesquisa: DN 1ª República
17.00-18.30: Reunião GHC e da CC MEHE
II
21.00-23.30: Teatro Garcia de Resende….
24.00-…. João Céu e Silva: Uma longa viagem com António Lobo Antunes (Porto Editora, 2009)
HAF
domingo, setembro 27
10557º dia
27 setembro
I
Nem sempre votamos onde queremos. Hoje, foi para muitos portugueses o dia de enguilir o elefante à saída da urna. Há momentos em que assim tem de ser.
As 20 horas confirmou-se o essencial : o PS perdeu a maioria absoluta mas manteve a maioria relativa, acentuou-se a segmentação partidária, e os partidos, em particular o PS tem que assumir uma nova atitude e estar disponível para novas políticas e práticas políticas para uma solução de governabilidade efectiva. Os detalhes dos resultados eleitorais não são secundários.
II
João Céu e Silva: Uma longa viagem com António Lobo Antunes (Porto Editora, 2009)
HAF
I
Nem sempre votamos onde queremos. Hoje, foi para muitos portugueses o dia de enguilir o elefante à saída da urna. Há momentos em que assim tem de ser.
As 20 horas confirmou-se o essencial : o PS perdeu a maioria absoluta mas manteve a maioria relativa, acentuou-se a segmentação partidária, e os partidos, em particular o PS tem que assumir uma nova atitude e estar disponível para novas políticas e práticas políticas para uma solução de governabilidade efectiva. Os detalhes dos resultados eleitorais não são secundários.
II
João Céu e Silva: Uma longa viagem com António Lobo Antunes (Porto Editora, 2009)
HAF
10556º dia
26 setembro
I
Dia Europeu das Línguas
II
09.00-10,30: Cf. DN
10.30-11.00: Sessão de abertura do seminário: Neocosmopolitismo, Cultura e Política numa Sociedade Global (org. NICPRI.UE, CES)
12.30-13-30: MEHE- Candidaturas (análise)
15.00- 16.30: Cont. Seminário NICPRI
III
Um dia de serena reflexão sobre a experiência das maiorias absolutas em Portugal.
IV
FCP-SCP.... um jogo incompleto. Um arbitragem já clássica nos campeonatos nacionais.
V
João Céu e Silva: Uma longa viagem com António Lobo Antunes (Porto Editora, 2009)
HAF
I
Dia Europeu das Línguas
II
09.00-10,30: Cf. DN
10.30-11.00: Sessão de abertura do seminário: Neocosmopolitismo, Cultura e Política numa Sociedade Global (org. NICPRI.UE, CES)
12.30-13-30: MEHE- Candidaturas (análise)
15.00- 16.30: Cont. Seminário NICPRI
III
Um dia de serena reflexão sobre a experiência das maiorias absolutas em Portugal.
IV
FCP-SCP.... um jogo incompleto. Um arbitragem já clássica nos campeonatos nacionais.
V
João Céu e Silva: Uma longa viagem com António Lobo Antunes (Porto Editora, 2009)
HAF
10555º dia
25 seembro
09.00-13.00: Arquivo do DN (Lisboa)
II
09.00-13.00: Arquivo do DN (Lisboa)
II
14.30-18.00: Sessão Comemorativa do Dia Europeu das Línguas (org. ME- Direcção Geral da Inovação e Desenvolvimento Curricular em cooperação com o Centro Europeu Jean Monnet. Estive na qualidade de pai de uma das premiadas.
Apresentação de resultados de dois programas muito interessantes (Comenius e “As Línguas abrem caminho”). Uma sessão bem preparada pelas equipes das escolas com variados perfis sociológicos, onde se pode constatar um grande empenho de alunos e professores. Em ambos os casos os programas visam a aquisição de competências por parte de alunos e docentes e o reforço do interconhecimento especializado e geral entre europeus . Mas ambos são também instrumentais para o reforço de uma cidadania europeia , aqui quase ausente.Estes processos não são intuitivos….porque a intuição assenta em preconceitos culturais, fomentados pelas idiossincrasias dos nacionalismos. Por isso os diversos países europeus e em particular os da Comunidade Europeia são apenas apresentados, tal como a sua população, como estrangeiros, e não como cidadãos da União. Por isso o foco centrou-se essencialmente nas diferenças, na convivência e aceitação das diferenças e não na identificação também dos elementos comuns. É claro que num ou noutro caso se fugiu a este enviesamento.
Uma segunda observação para a forma deficiente como a sessão foi preparada pela equipe do ME: atraso no inicio, intervenções mais longas do que estava previsto e era necessário, exigindo adaptações ao programa estabelecido nomeadamente a mudança na ordem da atribuição dos prémios.
A terceira observação destaca a diversidade de motivações e o talento colocado pelos estudantes no desenho e concretização dos projectos e a desenvoltura com que alguns deles, mesmo entre os mais jovens, os apresentaram publicamente. Um bom treino e trabalho promovido com o apoio dos estudantes. Foi uma tarde muito interessante e para mim, naturalmente emocionante.
HAF
Apresentação de resultados de dois programas muito interessantes (Comenius e “As Línguas abrem caminho”). Uma sessão bem preparada pelas equipes das escolas com variados perfis sociológicos, onde se pode constatar um grande empenho de alunos e professores. Em ambos os casos os programas visam a aquisição de competências por parte de alunos e docentes e o reforço do interconhecimento especializado e geral entre europeus . Mas ambos são também instrumentais para o reforço de uma cidadania europeia , aqui quase ausente.Estes processos não são intuitivos….porque a intuição assenta em preconceitos culturais, fomentados pelas idiossincrasias dos nacionalismos. Por isso os diversos países europeus e em particular os da Comunidade Europeia são apenas apresentados, tal como a sua população, como estrangeiros, e não como cidadãos da União. Por isso o foco centrou-se essencialmente nas diferenças, na convivência e aceitação das diferenças e não na identificação também dos elementos comuns. É claro que num ou noutro caso se fugiu a este enviesamento.
Uma segunda observação para a forma deficiente como a sessão foi preparada pela equipe do ME: atraso no inicio, intervenções mais longas do que estava previsto e era necessário, exigindo adaptações ao programa estabelecido nomeadamente a mudança na ordem da atribuição dos prémios.
A terceira observação destaca a diversidade de motivações e o talento colocado pelos estudantes no desenho e concretização dos projectos e a desenvoltura com que alguns deles, mesmo entre os mais jovens, os apresentaram publicamente. Um bom treino e trabalho promovido com o apoio dos estudantes. Foi uma tarde muito interessante e para mim, naturalmente emocionante.
HAF
10554º dia
24 setembro
07.00-12.00: Cf. DN (1911)
14.00-16.00: Agenda CC ECS EU
16.00-18.00: Reunião com Dept. Hist. Escola GP /Comemorações do Centenário da República (projectos)
19.00-20.00: revisão de papers
HAF
07.00-12.00: Cf. DN (1911)
14.00-16.00: Agenda CC ECS EU
16.00-18.00: Reunião com Dept. Hist. Escola GP /Comemorações do Centenário da República (projectos)
19.00-20.00: revisão de papers
HAF
quarta-feira, setembro 23
10553º dia
23 setembro
I
05.00-07.o0: Cf. DN (1910)
07.15- 8,30,: a regular ida ao G.
09.00-10.00: CC ECS.UE: formação de júris, agendamento de provas e despacho de assuntos correntes
10.00-11.00: sessão do Colégio de Catedráticos
11.00-13.00: Dosier CC ECS.UE para o próximo dia 30
14.00-20.00: CF. DN 1911
II
A nomeação de DG para arbitrar o FCP-SPC de tão insensata parece uma provocação. Veremos o resultado....
HAF
I
05.00-07.o0: Cf. DN (1910)
07.15- 8,30,: a regular ida ao G.
09.00-10.00: CC ECS.UE: formação de júris, agendamento de provas e despacho de assuntos correntes
10.00-11.00: sessão do Colégio de Catedráticos
11.00-13.00: Dosier CC ECS.UE para o próximo dia 30
14.00-20.00: CF. DN 1911
II
A nomeação de DG para arbitrar o FCP-SPC de tão insensata parece uma provocação. Veremos o resultado....
HAF
10552º dia
22 setembro
I
06.00-09.30: Cf. DN (1910) com g. pelo meio
09.30-13,00: CC ECS.UE: formação de júris, agendamento de provas e despacho de assuntos correntes
14.00-18.00: Cf. DN (1910) e Boletim da Agência Geral das Colónias (1ª fase, 1925-1935…felizmente online)
22.30-24.00: cf. DN (1910)
II
O Estatuto da Carreira Docente Universitária tem uma orientação global muito interessante mas em alguns dos detalhes mereceu uma atenção muito discuidada. A mais chocante é a que se refere aos procedimentos para as nomeações definitivas.
HAF
I
06.00-09.30: Cf. DN (1910) com g. pelo meio
09.30-13,00: CC ECS.UE: formação de júris, agendamento de provas e despacho de assuntos correntes
14.00-18.00: Cf. DN (1910) e Boletim da Agência Geral das Colónias (1ª fase, 1925-1935…felizmente online)
22.30-24.00: cf. DN (1910)
II
O Estatuto da Carreira Docente Universitária tem uma orientação global muito interessante mas em alguns dos detalhes mereceu uma atenção muito discuidada. A mais chocante é a que se refere aos procedimentos para as nomeações definitivas.
HAF
10551º dia
21 setembro
I
09.00-13,00: CC. ECS.UE: reuniões para formação de Júris e processos de admissão a doutoramento. A questão das nomeações definitivas (alguns elementos da comunidade docente , especialmente os professores auxiliares, estão apreensivos em relação à aplicação dos novo ECDU o que é compreensível. Compete aos dirigentes definir rapidamente procedimentos.
13.00-14.00: O regresso aos “almoços” académicos
14.30-15.30: Mestrados (candidaturas)
15.30-17.00: Reunião CD História
17.30-20.00: Correcção de provas e leitura de teses.
22.00-24.00: A ACIFF no período da 1ª República: leitura das actas digitadas…
II
Com a demissão de assessor de imprensa e um dos”homens (de maior confiança ) do Presidente” (Fernando Lima) , ficamos todos cientes que Cavaco Silva tem muito que explicar ao país, antes (ou depois) das eleições.
III
O Regresso ao esmiuçador “Gato Fedorento” , hoje anfitriões de Jerónimo de Sousa que esteve muito desenvolto…
HAF
I
09.00-13,00: CC. ECS.UE: reuniões para formação de Júris e processos de admissão a doutoramento. A questão das nomeações definitivas (alguns elementos da comunidade docente , especialmente os professores auxiliares, estão apreensivos em relação à aplicação dos novo ECDU o que é compreensível. Compete aos dirigentes definir rapidamente procedimentos.
13.00-14.00: O regresso aos “almoços” académicos
14.30-15.30: Mestrados (candidaturas)
15.30-17.00: Reunião CD História
17.30-20.00: Correcção de provas e leitura de teses.
22.00-24.00: A ACIFF no período da 1ª República: leitura das actas digitadas…
II
Com a demissão de assessor de imprensa e um dos”homens (de maior confiança ) do Presidente” (Fernando Lima) , ficamos todos cientes que Cavaco Silva tem muito que explicar ao país, antes (ou depois) das eleições.
III
O Regresso ao esmiuçador “Gato Fedorento” , hoje anfitriões de Jerónimo de Sousa que esteve muito desenvolto…
HAF
domingo, setembro 20
10550º dia
20 setembro
I
Última revisão: a “proof delivery form” de “Social Mobility in Portugal (1860-1960): operative issues and trends” de HAF e PEG (Continuity and Change, 24 (3, 2009, pp. 1-34)
II
Enquanto o acesso à Barragem de Montenovo está a ser limitado pelos novos senhores da terra com a construção de modernas vedações aramadas , o Alqueva é ainda um local de exploração.
HAF
I
Última revisão: a “proof delivery form” de “Social Mobility in Portugal (1860-1960): operative issues and trends” de HAF e PEG (Continuity and Change, 24 (3, 2009, pp. 1-34)
II
Enquanto o acesso à Barragem de Montenovo está a ser limitado pelos novos senhores da terra com a construção de modernas vedações aramadas , o Alqueva é ainda um local de exploração.
HAF
sábado, setembro 19
10549º dia
19 setembro
I
14.00-16.00: Correspondência, Júris e despacho corrente do CC. ECS.UE. Assuntos Angolanos.
16,00-19.00: exploração do DN
II
Novidades importantes sobre ALA. Além das anunciadas edições especiais de Memória de Elefante e Cus de Judas, para “marcar “os trinta anos de carreira, e de um novo livro (Que Cavalos São Aqueles Que Fazem Sombra No Mar?) , “Uma Longa Viagem com António Lobo Antunes” é o titulo do livro assinado por João Céu e Silva que chega aos escaparetes na próxima semana e pretende ser o “repositório” da “vida sentida” por ALA (DN, 10.09.09). Que ALA o tenha inspirado.
HAF
I
14.00-16.00: Correspondência, Júris e despacho corrente do CC. ECS.UE. Assuntos Angolanos.
16,00-19.00: exploração do DN
II
Novidades importantes sobre ALA. Além das anunciadas edições especiais de Memória de Elefante e Cus de Judas, para “marcar “os trinta anos de carreira, e de um novo livro (Que Cavalos São Aqueles Que Fazem Sombra No Mar?) , “Uma Longa Viagem com António Lobo Antunes” é o titulo do livro assinado por João Céu e Silva que chega aos escaparetes na próxima semana e pretende ser o “repositório” da “vida sentida” por ALA (DN, 10.09.09). Que ALA o tenha inspirado.
HAF
10548º dia
18 setembro
I
09.00-18,00: Centro de Documentação do DN (1917-1926)
II A situação do País (Crise) e a Política “escura” (a “Escuta à (Casa Civil da) Presidência da República
A manhã noticiosa foi dominada por dois assuntos. Confirmado pela OCDE, o desemeprego “estatístico” em Portugal superou amplamente a barreira dos 500.000 ( o desemprego real pode ultrapassar os 600.000) e a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Ecoómico estima que para muitos dos países do grupo, incluindo Portugal, a taxa de dsemprego vai progredir expressivamente até 2010, entrando , no caso português (e noutros) confortavelmente na casa dos dois dígitos. O relatório mostra também que ao lado da Polónia , este país foi o que mais esforço público fez para matizar os efeitos do desemprego crescente ( politicas sociais). Onde estaríamos sem o Estado?
Entretanto na TSF (c- 9.00 h) , José Manuel Fernandes , director do Público, procurava explicar a fuga para três (ou mais)? jornais de um mail trocado , em Abril de 2008, entre um jornalista do núcleo duro do Público e outro jornalista madeirense, com um plano , de iniciativa da Presidência da República (Fernando Lima) , para tornar públicas a suspeita de o governo estar a vigiar a actividade da Casa Civil da PR. Um dos jornais que publicou em 1ª página a notícia foi o DN.
O “caso” em si e a sua “oportunidade” tem muito que se lhe dia. Mas o que pretendo realçar é o elemento grave que ele trás para o contexto nacional. A uma situação geral (económica e social) muito difícil, e de notória incerteza politica, com a distribuição do eleitorado entre as principais forças políticas, o que torna inevitável um futuro governo de minoria ou de maioria coligada, acrescenta-se definitivamente um sinal claro de degradação institucional , expressa na quase cínica convivênvia entre o Governo e o PR. As declarações do PR, em reação às notícias dos jornais, ao deixar o assunto a pairar por semanas, só pode deixar-me perplexo pois não está à altura da gravidade dos factos. Pode mesmo fazer-nos pensar que entre a PR e o “núcleo duro do Público” poderá haver uma convergência de agendas politicas. Ter o Público uma agenda política “simulada” não será propriamente uma novidade na imprensa portuguesa. Mas o PR tem de mostrar ser capaz ser não um chefe de facção mas Presidente de todos os portugueses e por isso matérias dessa natureza devem começar por ter um tratamento institucional.
Um terceiro aspecto que conflue para esta degradação politica é a retórica politica dos dois principais partidos do sistema , os ditos do “centrão”. Para o PS , a líder do PSD é colada ao Salazar , pelo conservadorismo das suas propostas; para o PSD , o líder do PS é um peão dos interesses espanhóis, corporizando assim uma ameaça à independência (económica) nacional. Ora ai estão duas grandes e desnecessárias patetices.
Finalmente uma nota mais optimista: com a “gatofedorentização” dos líderes políticos o país fica a conhecer melhor as personalidades centrais da elite política portuguesa, de quem somos, muitos, clientes há muito (excessivo?) tempo (para usar uma boa tirada de RAP na conversa com MFL).
É claro que ninguém ficou indiferente ao episódio dos “Homens da Luta” na arruada do PS do dia anterior no Seixal (vale a pena ver o vídeo na Net) Um deles , Jel, numa breve entrevista ao DN , tem uma tese interessante: os Gatro Fedorento converteram-se no “humor do Regime” (tal como o Herman há duas décadas atrás) , um terreno no qual os Homens da Luta não se colocam, por “diferenças estéticas e filosóficas" (DN, 18.set.2009).
Uns e outros, tal como o stuartiano Daily Show, são , para mim, um prozac “biológico”, para dizer assim.
HAF
I
09.00-18,00: Centro de Documentação do DN (1917-1926)
II A situação do País (Crise) e a Política “escura” (a “Escuta à (Casa Civil da) Presidência da República
A manhã noticiosa foi dominada por dois assuntos. Confirmado pela OCDE, o desemeprego “estatístico” em Portugal superou amplamente a barreira dos 500.000 ( o desemprego real pode ultrapassar os 600.000) e a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Ecoómico estima que para muitos dos países do grupo, incluindo Portugal, a taxa de dsemprego vai progredir expressivamente até 2010, entrando , no caso português (e noutros) confortavelmente na casa dos dois dígitos. O relatório mostra também que ao lado da Polónia , este país foi o que mais esforço público fez para matizar os efeitos do desemprego crescente ( politicas sociais). Onde estaríamos sem o Estado?
Entretanto na TSF (c- 9.00 h) , José Manuel Fernandes , director do Público, procurava explicar a fuga para três (ou mais)? jornais de um mail trocado , em Abril de 2008, entre um jornalista do núcleo duro do Público e outro jornalista madeirense, com um plano , de iniciativa da Presidência da República (Fernando Lima) , para tornar públicas a suspeita de o governo estar a vigiar a actividade da Casa Civil da PR. Um dos jornais que publicou em 1ª página a notícia foi o DN.
O “caso” em si e a sua “oportunidade” tem muito que se lhe dia. Mas o que pretendo realçar é o elemento grave que ele trás para o contexto nacional. A uma situação geral (económica e social) muito difícil, e de notória incerteza politica, com a distribuição do eleitorado entre as principais forças políticas, o que torna inevitável um futuro governo de minoria ou de maioria coligada, acrescenta-se definitivamente um sinal claro de degradação institucional , expressa na quase cínica convivênvia entre o Governo e o PR. As declarações do PR, em reação às notícias dos jornais, ao deixar o assunto a pairar por semanas, só pode deixar-me perplexo pois não está à altura da gravidade dos factos. Pode mesmo fazer-nos pensar que entre a PR e o “núcleo duro do Público” poderá haver uma convergência de agendas politicas. Ter o Público uma agenda política “simulada” não será propriamente uma novidade na imprensa portuguesa. Mas o PR tem de mostrar ser capaz ser não um chefe de facção mas Presidente de todos os portugueses e por isso matérias dessa natureza devem começar por ter um tratamento institucional.
Um terceiro aspecto que conflue para esta degradação politica é a retórica politica dos dois principais partidos do sistema , os ditos do “centrão”. Para o PS , a líder do PSD é colada ao Salazar , pelo conservadorismo das suas propostas; para o PSD , o líder do PS é um peão dos interesses espanhóis, corporizando assim uma ameaça à independência (económica) nacional. Ora ai estão duas grandes e desnecessárias patetices.
Finalmente uma nota mais optimista: com a “gatofedorentização” dos líderes políticos o país fica a conhecer melhor as personalidades centrais da elite política portuguesa, de quem somos, muitos, clientes há muito (excessivo?) tempo (para usar uma boa tirada de RAP na conversa com MFL).
É claro que ninguém ficou indiferente ao episódio dos “Homens da Luta” na arruada do PS do dia anterior no Seixal (vale a pena ver o vídeo na Net) Um deles , Jel, numa breve entrevista ao DN , tem uma tese interessante: os Gatro Fedorento converteram-se no “humor do Regime” (tal como o Herman há duas décadas atrás) , um terreno no qual os Homens da Luta não se colocam, por “diferenças estéticas e filosóficas" (DN, 18.set.2009).
Uns e outros, tal como o stuartiano Daily Show, são , para mim, um prozac “biológico”, para dizer assim.
HAF
quinta-feira, setembro 17
10547º dia
17 setembro
9.00-21.00: Centro de Documentação do Diário de Noticias (1909-1917)
Sem mais…..
HAF
9.00-21.00: Centro de Documentação do Diário de Noticias (1909-1917)
Sem mais…..
HAF
quarta-feira, setembro 16
10546º dia
16 Setembro
08,00-09,30: Dossier República
09,30-10.00: Júris de Doutoramento
10.00-11.00: Reunião R. : cooperação com Angola (Mestrados e Doutoramentos
11.00-13,00: Diário de Noticias
14.30-17.00: Diário de Noticias (1910-1926)
17.00…. Lisboa
HAF
08,00-09,30: Dossier República
09,30-10.00: Júris de Doutoramento
10.00-11.00: Reunião R. : cooperação com Angola (Mestrados e Doutoramentos
11.00-13,00: Diário de Noticias
14.30-17.00: Diário de Noticias (1910-1926)
17.00…. Lisboa
HAF
terça-feira, setembro 15
10545º dia
I
8,00-10.00- Correspondência Geral e Despacho do CC.ECS.UE
10.00-13.00- Diário de Notícias
14.00-15.30- Preparação de Júris (ECS.UE)
15.30-18.00- Selecção e aquisição de bibliografia
II
Depois do Ch-FCP…. Uma vista de olhos ao “Quase Retratos” de António de Almeida Santos ( Ed. Noticias, 1999) e , mais interessante, a “The Europeans in 2009” (Eurobarometer, EC, July 2009)
HAF
8,00-10.00- Correspondência Geral e Despacho do CC.ECS.UE
10.00-13.00- Diário de Notícias
14.00-15.30- Preparação de Júris (ECS.UE)
15.30-18.00- Selecção e aquisição de bibliografia
II
Depois do Ch-FCP…. Uma vista de olhos ao “Quase Retratos” de António de Almeida Santos ( Ed. Noticias, 1999) e , mais interessante, a “The Europeans in 2009” (Eurobarometer, EC, July 2009)
HAF
10544º dia
14 setembro
I
09.00-10.oo- Reunião R. falhada
10.00-12,00- Planeamento da actividade docente e escrita de entradas para Dicionário de História da 1ª República e do Republicanismo
14.00-16.00: Despacho CC ECS EU
16,00-18,00: “Diário de Noticias” 1909-1910
19,00.… Leitura de Tese
21.00…. Gato Fedorento esmiúça os sufrágios
22.00: Tempos de África
II Colocações no Ensino Superior Universitário Público.
Tempos de crise (de trabalho), incremento das oportunidades de acesso (mais mecanismos de bolsa e mais acção social, redução quase generalizada das licenciaturas (1º Ciclo) para três anos (aparentemente um esforço familiar menor) são três dos principais factores que explicam a crescente procura do ensino superior no último quinquénio. O fenómeno revelou-se primeiro nas universidades (14, incluindo o ISCTE) situadas no eixo Lisboa-Coimbra-Porto-Minho, estendeu-se paulatinamente a algumas áreas (cursos) de outras universidades (2007 e 2008) e agora quase generalizou-se a todas elas e a todos os cursos. A maioria das Universidades teve taxas de colocação ( % de colocados sobre o total das vagas) superiores a 90%. Apenas três ficaram entre os 84-86% : as Universidades do Algarve e Açores e ainda a Universidade de Lisboa, resultado este que deve ser motivo de preocupação da instituição. A Universidade do Porto fez o pleno (100%), com as Universidades Aveiro, Minho e Coimbra muito próximas de tal “score”. A Universidade de Évora obteve uma taxa de colocação interessante (93%), bastante acima da obtida na primeira fase do ano anterior, mas este foi o quarto pior resultado entre as 14 instituições aqui analisadas (Universidades + ISCTE) .
As Universidades com mais fracas taxas de colocação são também as universidades onde a nota mínima média foi a mais baixa, mantendo também neste indicador a U.É o 11º lugar no “ranking” das colocações. Não é possível ainda uma apreciação geral resultante da comparação centrada em cada um dos cursos. Mas há indícios preocupantes.
Tomemos como exemplo os cursos de Arqueologia e/ou História e História de Arte (17 cursos) . Na sua larga generalidade “encheram” (excepto Arqueologia no Algarve e História nos Açores, que ficaram por cerca de 50%), sendo uma boa ilustração do aumento da procura desta área do saber, já evidente nos últimos três anos em algumas das Universidades, que não a de Évora.
A UNL, a UC e a UP estão no top das notas mínimas de acesso mais elevadas, com seis cursos cujo último colocado apresentou um score acima dos 130 pontos (13 valores) . São cursos de Arqueologia, História, Arqueologia e História e História de Arte…. O que mostra que a procura se estende a diversidade da oferta e não está focalizada num domínio específico.
Os restantes cursos das diversas instituições tiveram notas mínimas entre 110 e 124, e só o curso de “História e Arqueologia” da Universidade de Évora ficou preenchido com a nota mínima de 106,5.
A conjugação dos resultados da taxa de colocação e da nota mínima sugere que há insittuições que mantêm um nível muito baixo de atractividade. De facto tendo em consideração a convergência no ranking da taxa de colocação e das notas mínimas médias ( e nota mímina nos cursos de História acima referidos), as Universidades de Évora e Açores (e Algarve ?) estão numa situação particularmente débil para enfrentar uma (inevitável?) liberalização do acesso ao ensino superior universitário com a supressão do contingente de vagas (numerus clausus).
HAF
I
09.00-10.oo- Reunião R. falhada
10.00-12,00- Planeamento da actividade docente e escrita de entradas para Dicionário de História da 1ª República e do Republicanismo
14.00-16.00: Despacho CC ECS EU
16,00-18,00: “Diário de Noticias” 1909-1910
19,00.… Leitura de Tese
21.00…. Gato Fedorento esmiúça os sufrágios
22.00: Tempos de África
II Colocações no Ensino Superior Universitário Público.
Tempos de crise (de trabalho), incremento das oportunidades de acesso (mais mecanismos de bolsa e mais acção social, redução quase generalizada das licenciaturas (1º Ciclo) para três anos (aparentemente um esforço familiar menor) são três dos principais factores que explicam a crescente procura do ensino superior no último quinquénio. O fenómeno revelou-se primeiro nas universidades (14, incluindo o ISCTE) situadas no eixo Lisboa-Coimbra-Porto-Minho, estendeu-se paulatinamente a algumas áreas (cursos) de outras universidades (2007 e 2008) e agora quase generalizou-se a todas elas e a todos os cursos. A maioria das Universidades teve taxas de colocação ( % de colocados sobre o total das vagas) superiores a 90%. Apenas três ficaram entre os 84-86% : as Universidades do Algarve e Açores e ainda a Universidade de Lisboa, resultado este que deve ser motivo de preocupação da instituição. A Universidade do Porto fez o pleno (100%), com as Universidades Aveiro, Minho e Coimbra muito próximas de tal “score”. A Universidade de Évora obteve uma taxa de colocação interessante (93%), bastante acima da obtida na primeira fase do ano anterior, mas este foi o quarto pior resultado entre as 14 instituições aqui analisadas (Universidades + ISCTE) .
As Universidades com mais fracas taxas de colocação são também as universidades onde a nota mínima média foi a mais baixa, mantendo também neste indicador a U.É o 11º lugar no “ranking” das colocações. Não é possível ainda uma apreciação geral resultante da comparação centrada em cada um dos cursos. Mas há indícios preocupantes.
Tomemos como exemplo os cursos de Arqueologia e/ou História e História de Arte (17 cursos) . Na sua larga generalidade “encheram” (excepto Arqueologia no Algarve e História nos Açores, que ficaram por cerca de 50%), sendo uma boa ilustração do aumento da procura desta área do saber, já evidente nos últimos três anos em algumas das Universidades, que não a de Évora.
A UNL, a UC e a UP estão no top das notas mínimas de acesso mais elevadas, com seis cursos cujo último colocado apresentou um score acima dos 130 pontos (13 valores) . São cursos de Arqueologia, História, Arqueologia e História e História de Arte…. O que mostra que a procura se estende a diversidade da oferta e não está focalizada num domínio específico.
Os restantes cursos das diversas instituições tiveram notas mínimas entre 110 e 124, e só o curso de “História e Arqueologia” da Universidade de Évora ficou preenchido com a nota mínima de 106,5.
A conjugação dos resultados da taxa de colocação e da nota mínima sugere que há insittuições que mantêm um nível muito baixo de atractividade. De facto tendo em consideração a convergência no ranking da taxa de colocação e das notas mínimas médias ( e nota mímina nos cursos de História acima referidos), as Universidades de Évora e Açores (e Algarve ?) estão numa situação particularmente débil para enfrentar uma (inevitável?) liberalização do acesso ao ensino superior universitário com a supressão do contingente de vagas (numerus clausus).
HAF
10543º dia
13 Setembro
Family Day com a chegada da “gente do norte”, e um preguiçoso regresso a casa.
HAF
Family Day com a chegada da “gente do norte”, e um preguiçoso regresso a casa.
HAF
10542º dia
12 de Setembro
I
Family Day e a “anunciação” em Peniche….visto através de Casais Brancos. A descoberta da PAPOA....
II
Acesso ao Ensino Superior – Colocações 1ª Fase.
As notícias começaram a correr por volta das zero horas, com as mensagens da DGES para os mails dos candidatos e acesso ao site. Os matutinos já as traziam em carderrno especial.
A meio da semana um colega anunciava nos corredores da insituição dispor de informações fidedignas segundo as quais as colocações seriam um “desastre nacional “ com milhares de vagas por preencher e uma hecatombe local (Univerisdade de Évora). Pior do que não ter fontes de informação é ter más fontes de informação.
A apreciação geral dos resultados concretos fica para mais tarde.
III
21.00. O momento do “DEBATE” que não vi/ouvi . Os comentadores radialistas ficam por um empate, que , segundo alguns deles José Socrates necessitava de ganhar.
HAF
I
Family Day e a “anunciação” em Peniche….visto através de Casais Brancos. A descoberta da PAPOA....
II
Acesso ao Ensino Superior – Colocações 1ª Fase.
As notícias começaram a correr por volta das zero horas, com as mensagens da DGES para os mails dos candidatos e acesso ao site. Os matutinos já as traziam em carderrno especial.
A meio da semana um colega anunciava nos corredores da insituição dispor de informações fidedignas segundo as quais as colocações seriam um “desastre nacional “ com milhares de vagas por preencher e uma hecatombe local (Univerisdade de Évora). Pior do que não ter fontes de informação é ter más fontes de informação.
A apreciação geral dos resultados concretos fica para mais tarde.
III
21.00. O momento do “DEBATE” que não vi/ouvi . Os comentadores radialistas ficam por um empate, que , segundo alguns deles José Socrates necessitava de ganhar.
HAF
10541º dia
11 setembro
I.
09.00-12.00. “Rebuilding the Empire underneath the Signo f Metrololitan Centralism: Portuguese Colonial System in the New State (1933-1974)” (paper de doutorando, comentários)
14.16.00: CC. ECS.UE
17.00….Em busca de material escolar…
II. A FCT e a avaliação do Projectos de I&D: Um mundo obscuro
Em matéria de financiamento de projectos de Investigação , e apesar da retórica geral da transparência , a FCT mantem-se um mundo opaco… excessivamente opaco. Nos termos do regulamento, após o parecer da “comissão de peritos” (CP), o painel de avaliação (PA) atribui a classificação dos projectos. Não se percebe, em alguns casos, em que medida o primeiro condiciona a segunda e, mais grave, os candidatos desconhecem completamente os fundamentos da classificação tendo em conta os 5 parâmetros gerais da avaliação (Mérito científico e carácter inovador numa óptica internacional; Mérito científico da equipa de investigação; Exequibilidade do programa de trabalhos e razoabilidade orçamental; Contributo para a acumulação de conhecimentos e competências do Sistema Científico e Tecnológico Nacional; Potencial de valorização económica da tecnologia).
Obviamente, a decisão do PA tem de ser devidamente fundamentada em todas as circunstâncias, mormente naquelas em que a bota (o parecer da CP) não bate com a perdigota (a classificação do PA). Para os investigadores tem que ficar claro porque é que um projecto tem 85% (e não é financiado) e outro, tem 86% , atravessando com um ponto a “red line” que dá acesso a financiamento. È preciso ainda perceber porque a Red Line muda de umas áreas para outras….. Além dos critérios e aspectos operacionais, é preciso ainda conhecer o modo como se constitui e forma o painel de peritos (e peritos em quê?) . Tudo apreciado, este modelo de avaliação deixa abertas frestas perigosas….
Ora é preciso de uma vez por todas dotar a FCT de absoluta transparência em todos os procedimentos que envolvam concursos. A mesmíssima transparência que existe na avaliação das unidades de investigação ou que o novo estatuto da carreira docente universitária exige às instituições nos concursos de recrutamento de docentes. Ponto final.
III
Tornou-se, no século 21 uma data traumática para todos.
I.
09.00-12.00. “Rebuilding the Empire underneath the Signo f Metrololitan Centralism: Portuguese Colonial System in the New State (1933-1974)” (paper de doutorando, comentários)
14.16.00: CC. ECS.UE
17.00….Em busca de material escolar…
II. A FCT e a avaliação do Projectos de I&D: Um mundo obscuro
Em matéria de financiamento de projectos de Investigação , e apesar da retórica geral da transparência , a FCT mantem-se um mundo opaco… excessivamente opaco. Nos termos do regulamento, após o parecer da “comissão de peritos” (CP), o painel de avaliação (PA) atribui a classificação dos projectos. Não se percebe, em alguns casos, em que medida o primeiro condiciona a segunda e, mais grave, os candidatos desconhecem completamente os fundamentos da classificação tendo em conta os 5 parâmetros gerais da avaliação (Mérito científico e carácter inovador numa óptica internacional; Mérito científico da equipa de investigação; Exequibilidade do programa de trabalhos e razoabilidade orçamental; Contributo para a acumulação de conhecimentos e competências do Sistema Científico e Tecnológico Nacional; Potencial de valorização económica da tecnologia).
Obviamente, a decisão do PA tem de ser devidamente fundamentada em todas as circunstâncias, mormente naquelas em que a bota (o parecer da CP) não bate com a perdigota (a classificação do PA). Para os investigadores tem que ficar claro porque é que um projecto tem 85% (e não é financiado) e outro, tem 86% , atravessando com um ponto a “red line” que dá acesso a financiamento. È preciso ainda perceber porque a Red Line muda de umas áreas para outras….. Além dos critérios e aspectos operacionais, é preciso ainda conhecer o modo como se constitui e forma o painel de peritos (e peritos em quê?) . Tudo apreciado, este modelo de avaliação deixa abertas frestas perigosas….
Ora é preciso de uma vez por todas dotar a FCT de absoluta transparência em todos os procedimentos que envolvam concursos. A mesmíssima transparência que existe na avaliação das unidades de investigação ou que o novo estatuto da carreira docente universitária exige às instituições nos concursos de recrutamento de docentes. Ponto final.
III
Tornou-se, no século 21 uma data traumática para todos.
quinta-feira, setembro 10
10540º dia
I
07.30-09.00: Ginásio
09.00-12.00. “Rebuilding the Empire underneath the Sign of Metrololitan Centralism: Portuguese Colonial System in the New State (1933-1974)” (paper de doutorando, comentários)
15.00-17.00 : NICPRI. UE – reunião informal com JTPL e SRC (organização , velhos e novos projectos, actividades a curto prazo, calendário, etc…)
17.00.18.00: TransAtlantic Trends 2009 (reports)
18.00.20.00: Eurobarometer Surveys.
21.30… There will be blood, de Paul Thomas, 2007
II. A Europeização dos EUA
Com o discurso de Obama ontem no Congresso ficou claro que em matéria de cuidados de saúde chegou a ora de europeizar os EUA , tornando o seu acesso efectivamente universal a todos os americanos.
“…We did not come here just to clean up crises. …(…) I return to speak to all of you about an isse that is central to that future – and that is the issue of healt care.
I am not the first Presidente to take up this cause, but I am determined to be the last. It has now been nearly a century since Thodore Roosevelt fisrt called for health care reform. And ever since, nearly every President and Congress , whether Democrat or Republican, has attempted to meet this challenge in some way. A bill for comprehensive health reform was first introduced by John Dingell Sr. in 1943. Sixty-five years later, his son continues to introduce that same bill in the beginning of each session.
Our collective failure to meet this challenge – year afther year, decada after decade – has le us to the breaking point. Everyone understands the extraordinary hardships that are placed on the uninsured, who live every day just one accident or illness away from bankruptcy. These are not primarily people on welfare. These are middle-class Americans. Some can`t get insurance on the job. Others are self-employed, and can`t afford it, since buying insurance on your own costs you thress times as much as the coverage you get from your employer. Many others Amercians who are willing and abre to pay are still denied insurance du to previous illneses or conditions that insurance companies decide are too risky or too expensive to cover.
We are the only democracy – the only advanced democracy on Earth – the only wealth nation – that allows such hardship for millions of its people. There are now more than 30 millon Amercian citizens who cannot get coverage. In just a two-year period, one in every three Americans goes without health care coverage at some point. And every day, 14.000 American lose their coverage. In others words, it can happen to anyone. “
(…)
Now, these are the facts. Nobody dispute them. We know we must reform this system. (…)
The time for bickering is over. The time for games has passed. Now is the season for action. (…) Now is the time to delivery on health care.
(…)
I still believe we can replace acrimony with civility, and gridlock with progress. I Still believe we can do great things, and that here and now wewill meet hisoty´s test. Because that´s who we are. This is our calling. That is our character. Thank you…”
Um discurso poderoso no plano retórico ( editorial, NYT) e acima de tudo porque apresenta com clareza o problema, os seus efeitos desvastadores e os mecanismos e as etapas para , através de um sistema misto, como o universitário ( a analogia é de B. Obama) , superar uma dos mais vigorosas fragilidades da sociedade americana. A intervenção/interrupção intempestiva do senador republicano Joe Wilson (Carolina do Sul) apenas mereceu o olhar quente de Obama.
E , para desgosto dos tardo-conservadores europeus , no final da reforma do seu “health care system” os americanos estarão mais parecidos com a Europa , pelo menos na matéria aqui hoje em apreciação. Mas, é preciso dizê-lo, ainda ficarão a alguma distância (em matéria de aborto, p.ex.)
HAF
07.30-09.00: Ginásio
09.00-12.00. “Rebuilding the Empire underneath the Sign of Metrololitan Centralism: Portuguese Colonial System in the New State (1933-1974)” (paper de doutorando, comentários)
15.00-17.00 : NICPRI. UE – reunião informal com JTPL e SRC (organização , velhos e novos projectos, actividades a curto prazo, calendário, etc…)
17.00.18.00: TransAtlantic Trends 2009 (reports)
18.00.20.00: Eurobarometer Surveys.
21.30… There will be blood, de Paul Thomas, 2007
II. A Europeização dos EUA
Com o discurso de Obama ontem no Congresso ficou claro que em matéria de cuidados de saúde chegou a ora de europeizar os EUA , tornando o seu acesso efectivamente universal a todos os americanos.
“…We did not come here just to clean up crises. …(…) I return to speak to all of you about an isse that is central to that future – and that is the issue of healt care.
I am not the first Presidente to take up this cause, but I am determined to be the last. It has now been nearly a century since Thodore Roosevelt fisrt called for health care reform. And ever since, nearly every President and Congress , whether Democrat or Republican, has attempted to meet this challenge in some way. A bill for comprehensive health reform was first introduced by John Dingell Sr. in 1943. Sixty-five years later, his son continues to introduce that same bill in the beginning of each session.
Our collective failure to meet this challenge – year afther year, decada after decade – has le us to the breaking point. Everyone understands the extraordinary hardships that are placed on the uninsured, who live every day just one accident or illness away from bankruptcy. These are not primarily people on welfare. These are middle-class Americans. Some can`t get insurance on the job. Others are self-employed, and can`t afford it, since buying insurance on your own costs you thress times as much as the coverage you get from your employer. Many others Amercians who are willing and abre to pay are still denied insurance du to previous illneses or conditions that insurance companies decide are too risky or too expensive to cover.
We are the only democracy – the only advanced democracy on Earth – the only wealth nation – that allows such hardship for millions of its people. There are now more than 30 millon Amercian citizens who cannot get coverage. In just a two-year period, one in every three Americans goes without health care coverage at some point. And every day, 14.000 American lose their coverage. In others words, it can happen to anyone. “
(…)
Now, these are the facts. Nobody dispute them. We know we must reform this system. (…)
The time for bickering is over. The time for games has passed. Now is the season for action. (…) Now is the time to delivery on health care.
(…)
I still believe we can replace acrimony with civility, and gridlock with progress. I Still believe we can do great things, and that here and now wewill meet hisoty´s test. Because that´s who we are. This is our calling. That is our character. Thank you…”
Um discurso poderoso no plano retórico ( editorial, NYT) e acima de tudo porque apresenta com clareza o problema, os seus efeitos desvastadores e os mecanismos e as etapas para , através de um sistema misto, como o universitário ( a analogia é de B. Obama) , superar uma dos mais vigorosas fragilidades da sociedade americana. A intervenção/interrupção intempestiva do senador republicano Joe Wilson (Carolina do Sul) apenas mereceu o olhar quente de Obama.
E , para desgosto dos tardo-conservadores europeus , no final da reforma do seu “health care system” os americanos estarão mais parecidos com a Europa , pelo menos na matéria aqui hoje em apreciação. Mas, é preciso dizê-lo, ainda ficarão a alguma distância (em matéria de aborto, p.ex.)
HAF
10539º dia
I
09.00-13.00: CC. ECS.UE – Despacho
15.00-18.00: Edital, organização de informação e promoção do Programa de Doutoramento em História Contemporânea Comparativa e Transnacional
II
Debate J.Sócrates – F. Louçã…
Não sei que diga… um Sócrates esgotado, agarrado ao “socialismo revolucionário” que vê no BE , e um Louçã com dificuldades na fundamentação dos escândalos governamentais e na explicação das propostas fiscais bloquistas… E fiquei com a ideia que ambos estão disponíveis para partilhar um futuro governo… Em todo o caso, no contexto actual, Sócrates não perdendo claramente , ganhou com o debate. Nota adicional: Os candidatos (todos) deveriam ser mais polidos nas formas de tratamento, ou acordarem que vale tudo. Já vimos “Ferreira Leite”, “José Sócrates”, Dr. Francisco Louçã”, “Engenheiro José Sócrates”, “Primeiro Ministro”, etc…
III
Hungria- Portugal: um mau jogo e um bom resultado.
IV
O facto do dia: o Discurso de B.O., Presidente dos EUA, ao Congresso , centrado no sistema de cuidados de saúde .
HAF
09.00-13.00: CC. ECS.UE – Despacho
15.00-18.00: Edital, organização de informação e promoção do Programa de Doutoramento em História Contemporânea Comparativa e Transnacional
II
Debate J.Sócrates – F. Louçã…
Não sei que diga… um Sócrates esgotado, agarrado ao “socialismo revolucionário” que vê no BE , e um Louçã com dificuldades na fundamentação dos escândalos governamentais e na explicação das propostas fiscais bloquistas… E fiquei com a ideia que ambos estão disponíveis para partilhar um futuro governo… Em todo o caso, no contexto actual, Sócrates não perdendo claramente , ganhou com o debate. Nota adicional: Os candidatos (todos) deveriam ser mais polidos nas formas de tratamento, ou acordarem que vale tudo. Já vimos “Ferreira Leite”, “José Sócrates”, Dr. Francisco Louçã”, “Engenheiro José Sócrates”, “Primeiro Ministro”, etc…
III
Hungria- Portugal: um mau jogo e um bom resultado.
IV
O facto do dia: o Discurso de B.O., Presidente dos EUA, ao Congresso , centrado no sistema de cuidados de saúde .
HAF
10538º dia
I
09.00-12.00: Despacho do CC. ECS
14.00-16.00: Contestação a uma avaliação de projecto FCT
16,00-20,00: correspondência vária
II Education at a Glance 2009-OECD Indicators
A OCDE publicou há dois dias o seu “olhar sobre a educação”, um relatório anual que publica regularmente desde 2001 . Horas depois já havia apreciações no portal do governo, que acentuava os avanços nacionais na matéria, e na imprensa publicada e on-line, uns reproduzindo apenas a apreciação da ministra da educação e outros valorizandos alguns aspectos positivos e negativos do pais. Para o jornal Público o documento mereceu mesmo a primeira págica com o título “Portugal é dos piores da OCDE no emprego de jovens qualificados”; as páginas 2 e 3 dão ainda “destaque” a este assunto e às dieferenças entre Portugal e os outros países em matéria da condição docente e taxa de desistência de alunos no Ensino Superior. A questão mais realçada pelo Público , o desemprego de longa duração em que estão mergulhados mais de 50 % dos nossos jovens licenciados, é de facto relevante e trágico, para as pessoas e o país. Trata-se, obviamente, da não colocação de jovens qualificados em empregos qualificados e não da sua colocação em empregos não qualificados, tipo os que entram no perfil atribuído à geração dos 500 euros (call centres, vindimas, serventes de construção civil, etc, etc.)
O relatório nas suas 472 páginas merece uma leitura e um comentário mais detalhado e ele deve ser cruzado com um outro relatório da OCDE, publicado no passado mês de Maio: Society at a Glance 2009 OECD Social Indicators , que não teve grande (nenhuma?) repercussão na imprensa portuguesa.
Um e outro merecem uma leitura atenta e a eles regressarei em breve.
III. TIMOR, TIMOR….Há dez anos atrás….
Em 8 de Setembro de 1999 o país parou num vasto protesto internacional contra a situação em Timor .
Uma década depois, Timor é um pequeno país viável e optimista , pois vive uma fase de forte crescimento económico-
HAF
09.00-12.00: Despacho do CC. ECS
14.00-16.00: Contestação a uma avaliação de projecto FCT
16,00-20,00: correspondência vária
II Education at a Glance 2009-OECD Indicators
A OCDE publicou há dois dias o seu “olhar sobre a educação”, um relatório anual que publica regularmente desde 2001 . Horas depois já havia apreciações no portal do governo, que acentuava os avanços nacionais na matéria, e na imprensa publicada e on-line, uns reproduzindo apenas a apreciação da ministra da educação e outros valorizandos alguns aspectos positivos e negativos do pais. Para o jornal Público o documento mereceu mesmo a primeira págica com o título “Portugal é dos piores da OCDE no emprego de jovens qualificados”; as páginas 2 e 3 dão ainda “destaque” a este assunto e às dieferenças entre Portugal e os outros países em matéria da condição docente e taxa de desistência de alunos no Ensino Superior. A questão mais realçada pelo Público , o desemprego de longa duração em que estão mergulhados mais de 50 % dos nossos jovens licenciados, é de facto relevante e trágico, para as pessoas e o país. Trata-se, obviamente, da não colocação de jovens qualificados em empregos qualificados e não da sua colocação em empregos não qualificados, tipo os que entram no perfil atribuído à geração dos 500 euros (call centres, vindimas, serventes de construção civil, etc, etc.)
O relatório nas suas 472 páginas merece uma leitura e um comentário mais detalhado e ele deve ser cruzado com um outro relatório da OCDE, publicado no passado mês de Maio: Society at a Glance 2009 OECD Social Indicators , que não teve grande (nenhuma?) repercussão na imprensa portuguesa.
Um e outro merecem uma leitura atenta e a eles regressarei em breve.
III. TIMOR, TIMOR….Há dez anos atrás….
Em 8 de Setembro de 1999 o país parou num vasto protesto internacional contra a situação em Timor .
Uma década depois, Timor é um pequeno país viável e optimista , pois vive uma fase de forte crescimento económico-
HAF
segunda-feira, setembro 7
10537º dia
I
7.15-8,30 : Ginásio…. Retomar uma rotina iniciada em Maio de 2009
9.00-13.00: Assuntos académicos africanos, entre os quais, a celebração dos 125 anos do Metodismo em Angola e a organanização de uma conferência internacional sobre África Austral
14.30-19.00: Despacho do CC ECS UE.
II. A Universidade de Évora e a Informação ao Público
Depois de ouvirem nas rádios o spot publicitário dedicado aos programas de doutoramento (3º Ciclo) , , que está interessante, os eventuais interessados em apresentar uma candidatura ou inscrição, encontram na página da Universidade uma informação confusa. Por um lado , acedem a uma lista dos doutoramwntos registados na DGES, e a uma outra bastante mais restrita identificada como aos “Cursos de edições 2009-2010”. Para quem não conheça (nem tem que conhecer) o motivo real daquele desencontro, é levado a pensar que em 2009-2010 só serão oferecidos os programas (cursos) que constam da segunda lista. Ora esta lista é imprecisa, quanto a alguns dos programas inclusos, é inútil, pois não dá acesso a nenhuma informação especifica sobre todos eles (Consultado hoje, às 18 h 30 m, http://www.sac.uevora.pt/sac/estudos_pos_graduados /doutoramentos ) e está incompleta , porque não só faltam os programas recentemente registados na DGES (e já lá deviam estar nomeados, independentemente do atraso de alguns procedimentos internos), como não faz referência aos programas sem curso. Além disso, deveria já estar bem visível a existência de uma segunda fase de candidaturas. Nos dias que correm estes lapsos custam alunos e são motivados por uma lentidão organizativa decorrente de injustificada trapalhada institucional. O facto é que ninguém sabe o que recomendar ( a não ser o “ espere, se tiver paciência”) aos numerosos interessados que tem contactado docentes a solicitar informações mais concretas sobre o assunto. Se numa situação mais eficiente já tal meta era difícil, nestas circunstâncias é um completo absurdo sonhar com uma avalanche de novos doutorandos.
III. A falácia do compromisso da “Verdade”
A Presidente do PSD na Madeira, além de uma boa passeata em carro do Governo Regional, garante que na Madeira não há “asfixia democrática” e o medo que só consegue vislumbrar no continente (Telejornal, RTP, Canal 1, 13 horas)
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7.15-8,30 : Ginásio…. Retomar uma rotina iniciada em Maio de 2009
9.00-13.00: Assuntos académicos africanos, entre os quais, a celebração dos 125 anos do Metodismo em Angola e a organanização de uma conferência internacional sobre África Austral
14.30-19.00: Despacho do CC ECS UE.
II. A Universidade de Évora e a Informação ao Público
Depois de ouvirem nas rádios o spot publicitário dedicado aos programas de doutoramento (3º Ciclo) , , que está interessante, os eventuais interessados em apresentar uma candidatura ou inscrição, encontram na página da Universidade uma informação confusa. Por um lado , acedem a uma lista dos doutoramwntos registados na DGES, e a uma outra bastante mais restrita identificada como aos “Cursos de edições 2009-2010”. Para quem não conheça (nem tem que conhecer) o motivo real daquele desencontro, é levado a pensar que em 2009-2010 só serão oferecidos os programas (cursos) que constam da segunda lista. Ora esta lista é imprecisa, quanto a alguns dos programas inclusos, é inútil, pois não dá acesso a nenhuma informação especifica sobre todos eles (Consultado hoje, às 18 h 30 m, http://www.sac.uevora.pt/sac/estudos_pos_graduados /doutoramentos ) e está incompleta , porque não só faltam os programas recentemente registados na DGES (e já lá deviam estar nomeados, independentemente do atraso de alguns procedimentos internos), como não faz referência aos programas sem curso. Além disso, deveria já estar bem visível a existência de uma segunda fase de candidaturas. Nos dias que correm estes lapsos custam alunos e são motivados por uma lentidão organizativa decorrente de injustificada trapalhada institucional. O facto é que ninguém sabe o que recomendar ( a não ser o “ espere, se tiver paciência”) aos numerosos interessados que tem contactado docentes a solicitar informações mais concretas sobre o assunto. Se numa situação mais eficiente já tal meta era difícil, nestas circunstâncias é um completo absurdo sonhar com uma avalanche de novos doutorandos.
III. A falácia do compromisso da “Verdade”
A Presidente do PSD na Madeira, além de uma boa passeata em carro do Governo Regional, garante que na Madeira não há “asfixia democrática” e o medo que só consegue vislumbrar no continente (Telejornal, RTP, Canal 1, 13 horas)
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10536º dia
O regresso definitivo das férias de verão com uma passagem pelo Alqueva e o seu pôr do sol deslumbrante.
Muitos acharão, contrariamente ao que canta Andy Williams, que este é de “ The Most Wonderful Time Of The Year “…. E dele saio sem sem qualquer sintoma, hoje tão chique e moderno, de um “ Post-Holiday Stress Syndrome”. E não me preocupei com os “10 steps to a stress-free summer” recomendados por Matt Rudd (http://www.timesonline.co.uk/tol/travel/article3170748.ece)
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Muitos acharão, contrariamente ao que canta Andy Williams, que este é de “ The Most Wonderful Time Of The Year “…. E dele saio sem sem qualquer sintoma, hoje tão chique e moderno, de um “ Post-Holiday Stress Syndrome”. E não me preocupei com os “10 steps to a stress-free summer” recomendados por Matt Rudd (http://www.timesonline.co.uk/tol/travel/article3170748.ece)
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sábado, setembro 5
10535º dia
I. O dia
“Il Dolce Fare Niente” no “sítio”
II: O País da Batota: A Reprodução
“Detesto perder. Prefiro fazer batota do que perder.”
Mandatária da Juventude do Partido Socialista (Carolína Patrocínio)
[Fonte: Expresso, 5 Setembro ]
III: O Continente e as Ilhas...a asfixia democrática e as ameaças que pairam sobre os opositores. A Presidente do PSD não pode acusar o “socratismo “ e ignorar o “paraíso” em que vive do Jardinismo…
IV. Dinamarca – Portugal : surpresa? Será mesmo o “Portugal joga e a Dinamarca marca”?
V: Noites de Lagos: cultura e divertimento na rua. Exemplo de um “mixed model” agradável.
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“Il Dolce Fare Niente” no “sítio”
II: O País da Batota: A Reprodução
“Detesto perder. Prefiro fazer batota do que perder.”
Mandatária da Juventude do Partido Socialista (Carolína Patrocínio)
[Fonte: Expresso, 5 Setembro ]
III: O Continente e as Ilhas...a asfixia democrática e as ameaças que pairam sobre os opositores. A Presidente do PSD não pode acusar o “socratismo “ e ignorar o “paraíso” em que vive do Jardinismo…
IV. Dinamarca – Portugal : surpresa? Será mesmo o “Portugal joga e a Dinamarca marca”?
V: Noites de Lagos: cultura e divertimento na rua. Exemplo de um “mixed model” agradável.
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sexta-feira, setembro 4
10534º dia
I
[9,30-15,00] Leitura do novo Estatuto da Carreira Docente Universitária e um artigo para revisão. Outras pendências académicas: edital do curso de doutoramento em História Contemporânea Comparativa e Transnacional. Análise do parecer e resultado da avaliação de um projecto FCT e apreciação do rascunho da contestação. Dossier “Angola”.
II
Os professores e as Eleições Legislativas. A mensagem Web “Aos Professores: Só já temos 25 dias para vencer esta Batalha”, é acompanhada de um diaporama onde se recomenda:
“ A este PS voto de professor: não. Vota qualquer outro mas vota. “
E se evocam as razões : “Não vos esquecerei” (equipa ministerial, associações de país) .
A mensagem está bem elaborada e vai fazer mossa.
III
Mossa fará também o caso TVI vs MMG. A (in)oportunidade política da “homogeneização da informação” da TVI é óbvia. O resto é o costume: não se sabe ainda (!) quem decidiu e porque assim decidiu (i.é., que estímulos internos e/ou externos a ela conduziram). A administração da Prisa (Madrid) já lavou as mãos. Mas já alguém se referiu ao assunto evocando a ideia de um “giant octopus”….
IV
A NATO massacra no Afganistão. Civis…Não chega dizer que o facto não deveria ter acontecido, que se tratou de um "erro" (bem intencionado, claro) , blá, blá, blá. Já não se percebe é qual a dimensão do que lá parece estar fora de controlo.
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[9,30-15,00] Leitura do novo Estatuto da Carreira Docente Universitária e um artigo para revisão. Outras pendências académicas: edital do curso de doutoramento em História Contemporânea Comparativa e Transnacional. Análise do parecer e resultado da avaliação de um projecto FCT e apreciação do rascunho da contestação. Dossier “Angola”.
II
Os professores e as Eleições Legislativas. A mensagem Web “Aos Professores: Só já temos 25 dias para vencer esta Batalha”, é acompanhada de um diaporama onde se recomenda:
“ A este PS voto de professor: não. Vota qualquer outro mas vota. “
E se evocam as razões : “Não vos esquecerei” (equipa ministerial, associações de país) .
A mensagem está bem elaborada e vai fazer mossa.
III
Mossa fará também o caso TVI vs MMG. A (in)oportunidade política da “homogeneização da informação” da TVI é óbvia. O resto é o costume: não se sabe ainda (!) quem decidiu e porque assim decidiu (i.é., que estímulos internos e/ou externos a ela conduziram). A administração da Prisa (Madrid) já lavou as mãos. Mas já alguém se referiu ao assunto evocando a ideia de um “giant octopus”….
IV
A NATO massacra no Afganistão. Civis…Não chega dizer que o facto não deveria ter acontecido, que se tratou de um "erro" (bem intencionado, claro) , blá, blá, blá. Já não se percebe é qual a dimensão do que lá parece estar fora de controlo.
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10533º dia
I
07.00-09,30: Org. do Arq. E Biblio.
10.00-13.00: Despacho no CC.ECS.UE
14.00-19,30: Org. do Arq. E Biblio. Conclusão
II . Turbulência na TVI.
Um “passeio” pela Web a meio da noite permitiu IDENTIFICAR A principal notícia de amanhã: o encerramento do "Jornal Nacional" da TVI e a demissão (despedimento?) de Manuela Moura Guedes. Sugerem-se tentáculos negros: TVI, PRISA e SOCRATISMO !!!! Será?
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07.00-09,30: Org. do Arq. E Biblio.
10.00-13.00: Despacho no CC.ECS.UE
14.00-19,30: Org. do Arq. E Biblio. Conclusão
II . Turbulência na TVI.
Um “passeio” pela Web a meio da noite permitiu IDENTIFICAR A principal notícia de amanhã: o encerramento do "Jornal Nacional" da TVI e a demissão (despedimento?) de Manuela Moura Guedes. Sugerem-se tentáculos negros: TVI, PRISA e SOCRATISMO !!!! Será?
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10533º dia
3 Setembro 2009
I
07.00-09,30: Org. do Arq. E Biblio.
10.00-13.00: Despacho no CC.ECS.UE
14.00-19,30: Org. do Arq. E Biblio. Conclusão
II
Um “passeio” pela Web a meio da noite permitiu detectar a principal notícia de amanhã: o encerramento do Jornal Nacional da TVI e a demissão (despedimento?) de Manuela Moura Guedes. Que “Connexions” entre TVI, PRISA e SOCRATISMO ?
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I
07.00-09,30: Org. do Arq. E Biblio.
10.00-13.00: Despacho no CC.ECS.UE
14.00-19,30: Org. do Arq. E Biblio. Conclusão
II
Um “passeio” pela Web a meio da noite permitiu detectar a principal notícia de amanhã: o encerramento do Jornal Nacional da TVI e a demissão (despedimento?) de Manuela Moura Guedes. Que “Connexions” entre TVI, PRISA e SOCRATISMO ?
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quarta-feira, setembro 2
10532º dia
I
“I have found that nothing creates a more effective and friendly academic work atmosphere than an organized home study-library office “. Foi nisto que gastei hoje 10 horas: arrumar os livros e documentação histórica de forma organizada e separar os títulos (monografias , artigos) e documentos que nos próximos meses vou necessitar para os compromissos editoriais existentes. E tenho de dar igual atenção ao arquivo académico corrente, relacionado com a actividade lectiva e burocrática.
II
O resultado dos quatro anos do actual governo permite que até o Dr Paulo Portas ganhe um debate, pese embora o facto de em algumas matérias(nas que tenho um conhecimento mais sólido) ser um puro demagogo …
III
O fascínio que mantenho pelo mundo romântico da Arqueologia é ainda suficientemente forte para ocupar o serão com a saga de Indiana Jones, ontem, “Os Salteadores da Arca Perdida”, com a acção situada em 1936, num contexto de combate ao Nazismo e ambições hitlerianas; hoje, é a vez do “...O Templo Perdido” (1935) , com Xiva , Sankara e o culto dos tugues; amanhã será a “...Grande Cruzada” com mitos cristãos e de novo o nazismo. O ciclo encerra na sexta-feira com Io nosso herói , que não é um arqueólogo agarrado às “saias da mãezinha” [willie scott, a cantora em O Templo Perdido) , e o “....Reino da Caveira de Cristal". Sempre na TVC HD, às 22,30.
IV
E fica um espaço para leituras: não sobre refeições grátis mas sobre memórias coloniais cruzadas.
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“I have found that nothing creates a more effective and friendly academic work atmosphere than an organized home study-library office “. Foi nisto que gastei hoje 10 horas: arrumar os livros e documentação histórica de forma organizada e separar os títulos (monografias , artigos) e documentos que nos próximos meses vou necessitar para os compromissos editoriais existentes. E tenho de dar igual atenção ao arquivo académico corrente, relacionado com a actividade lectiva e burocrática.
II
O resultado dos quatro anos do actual governo permite que até o Dr Paulo Portas ganhe um debate, pese embora o facto de em algumas matérias(nas que tenho um conhecimento mais sólido) ser um puro demagogo …
III
O fascínio que mantenho pelo mundo romântico da Arqueologia é ainda suficientemente forte para ocupar o serão com a saga de Indiana Jones, ontem, “Os Salteadores da Arca Perdida”, com a acção situada em 1936, num contexto de combate ao Nazismo e ambições hitlerianas; hoje, é a vez do “...O Templo Perdido” (1935) , com Xiva , Sankara e o culto dos tugues; amanhã será a “...Grande Cruzada” com mitos cristãos e de novo o nazismo. O ciclo encerra na sexta-feira com Io nosso herói , que não é um arqueólogo agarrado às “saias da mãezinha” [willie scott, a cantora em O Templo Perdido) , e o “....Reino da Caveira de Cristal". Sempre na TVC HD, às 22,30.
IV
E fica um espaço para leituras: não sobre refeições grátis mas sobre memórias coloniais cruzadas.
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terça-feira, setembro 1
10531º dia
Embora formalmente em férias até dia 4 de setembro, inicio hoje a fase de transição para o regresso ao trabalho. O primeiro passo: “arrumar” o gabinete e biblioteca domésticos. Mãos a obra, desde as 8 da manhã... sabendo que necessitarei de dois ou três dias para recompor a desordem de um ano. Cumpro esta tarefa tirando dela sempre um grande prazer.
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