26 a 30 de Novembro de 2012
Sessões Teoria da História (UÉ)
Sessão (FLL): As elites Alentejanas (programa de doutoramento)
Reunião IICT : plano de cooperação em actividades de formação
posgraduada
Arquivo HU- Fundo IARN
ANTT- PIDE/DGS
Leitura de Teses
HAF
Editorial
Um amigo muito estimado tem uma “FlorBela” , a poetisa, sentada à janela do mundo. A peça é de Pedro Fazenda e hoje permite à poetisa, a partir da Quinta de Santa Rita, um olhar eterno sobre o lado este da cidade de Évora. Todavia ela nem sempre esteve ali. Conheci-a na cidade, no Pátio de S. Miguel , quase debruçada sobre o velho Colégio Espírito Santo (actual “centro” da Universidade de Évora) e com um horizonte que dos “coutos “ orientais da cidade se prolongava, nos dias verdadeiramente transparentes , até Évora-Monte . Mas as coisas da vida são como se fazem. Depois de um par de anos vendo o mundo a partir da cidade , e de mais alguns por outras andanças e paragens, Florbela sentou-se definitivamente para observar a cidade. E lá a encontrará nos anos vindouros quem a souber procurar. À janela, de onde a poetisa gostava de apreciar se não o Mundo, pelo menos o Mar (“Da Minha Janela”, 1923).
À janela do mundo me coloco também para observar e comentar as múltiplas cidades que me interessam, os seus actores e instituições. Sem uma agenda definida. Pelo simples prazer de dar palavras a ideias quando tal me apetecer. Um exercício de liberdade e cidadania.
DiáriodeumaCatedraaJanela é um blog de autor, um espaço de opinião aberto a todas as dimensões que se inscrevem na minha identidade . A de um autor com experiência e memória de mais de meio século partilhadas entre África e Europa, Casado (há quase 30 anos), Pai (de três filhos), Livre Pensador, Cidadão (Português e Europeu) , Professor (Catedrático) e Historiador . O Diário passará por tudo isto, mas com o carácter de “conta-corrente”, só mesmo a vida académica, que no momento em que este editorial foi escrito de(le)itava-se em mais uma falsas férias.
Não me coloco ao abrigo de uma atalaia. Pretendo também ser observado, expondo o meu dia a dia profissional. É uma forma de ajudar a superar a miserável (manipulação da ) ignorância do “povo” e proporcionar a possibilidade de contrapôr experiências à retórica e oportunismo mediáticos de muitos observadores e políticos pouco criteriosos. Os cidadãos podem conhecer de perto o que nós (professores universitários com carreira universitária) fazemos pelo país, o modo como o fazemos e o que pensamos sobre o modo como podemos fazer ainda mais e melhor.
A começar a 1 de Setembro. Não por ser o dia dedicado pela Igreja Católica à bela “Santa Beatriz da Silva Menezes, Virgem “ (1490-c 1550). Não por constituir efeméride da invasão da Polónia pela Alemanha (1939), da Conferência de Belgrado (1961) ou da tomada do poder por Muammar al-Qaddafi (1969). Não também pelo comemorativo propósito dos dias do Caixeiro Viajante ou do Professor de Educação Física. Nem sequer por marcar o nascimento de António Lobo Antunes (1942), o autor das extraordinárias “D´este viver aqui neste papel descripto. Cartas da Guerra” (1971-1972) , cuja edição as filhas organizaram (2005) , ou de Allen Weinstein (1937), prestigiado historiador americano e actual “Archivist of the United States “. Nada disso. Também não é por corresponder ao 9802º dia da minha actividade como professor universitário, cujo início data de 30 de Outubro de 1980, quatro meses após a conclusão da licenciatura e uma disputa em concurso público limpinho. Apenas porque me fica mais em conta.
Vamos lá tentar fazer disto um mundo aberto.
Burgau, 15 de Agosto de 2007
Helder Adegar Fonseca (HAF)
À janela do mundo me coloco também para observar e comentar as múltiplas cidades que me interessam, os seus actores e instituições. Sem uma agenda definida. Pelo simples prazer de dar palavras a ideias quando tal me apetecer. Um exercício de liberdade e cidadania.
DiáriodeumaCatedraaJanela é um blog de autor, um espaço de opinião aberto a todas as dimensões que se inscrevem na minha identidade . A de um autor com experiência e memória de mais de meio século partilhadas entre África e Europa, Casado (há quase 30 anos), Pai (de três filhos), Livre Pensador, Cidadão (Português e Europeu) , Professor (Catedrático) e Historiador . O Diário passará por tudo isto, mas com o carácter de “conta-corrente”, só mesmo a vida académica, que no momento em que este editorial foi escrito de(le)itava-se em mais uma falsas férias.
Não me coloco ao abrigo de uma atalaia. Pretendo também ser observado, expondo o meu dia a dia profissional. É uma forma de ajudar a superar a miserável (manipulação da ) ignorância do “povo” e proporcionar a possibilidade de contrapôr experiências à retórica e oportunismo mediáticos de muitos observadores e políticos pouco criteriosos. Os cidadãos podem conhecer de perto o que nós (professores universitários com carreira universitária) fazemos pelo país, o modo como o fazemos e o que pensamos sobre o modo como podemos fazer ainda mais e melhor.
A começar a 1 de Setembro. Não por ser o dia dedicado pela Igreja Católica à bela “Santa Beatriz da Silva Menezes, Virgem “ (1490-c 1550). Não por constituir efeméride da invasão da Polónia pela Alemanha (1939), da Conferência de Belgrado (1961) ou da tomada do poder por Muammar al-Qaddafi (1969). Não também pelo comemorativo propósito dos dias do Caixeiro Viajante ou do Professor de Educação Física. Nem sequer por marcar o nascimento de António Lobo Antunes (1942), o autor das extraordinárias “D´este viver aqui neste papel descripto. Cartas da Guerra” (1971-1972) , cuja edição as filhas organizaram (2005) , ou de Allen Weinstein (1937), prestigiado historiador americano e actual “Archivist of the United States “. Nada disso. Também não é por corresponder ao 9802º dia da minha actividade como professor universitário, cujo início data de 30 de Outubro de 1980, quatro meses após a conclusão da licenciatura e uma disputa em concurso público limpinho. Apenas porque me fica mais em conta.
Vamos lá tentar fazer disto um mundo aberto.
Burgau, 15 de Agosto de 2007
Helder Adegar Fonseca (HAF)
sexta-feira, novembro 30
11705º Dia
21 de Novembro de 2012
NICPRI.UE: organização de conferencias (Retorno Colonial; e redes da Africa Austral; Sessão no Botswana)
HAF
11704º Dia
20 de Novembro de 2012
Preparação de Conferência
Sessão TH -1
Sessão TH- 2
Relatórios de auto-avaliação
Despacho do CC ECS
HAF
domingo, novembro 18
11700º Dia
16 de Novembro de 2012
I
NICPRI.UE: que futuro? Conversas soltas
Sessão Doutoramento de HC
II
Financiar as Universidades à custa dos outros
No dia em que se anunciava uma nova tomada de posição pública das Universidades sobre os cortes públicos de financiamento para o próximo ano, o Governo dá sinal que a extensão do “corte” será menor, reduzindo-o para metade do inicialmente previsto. Percebeu-se que tal benevolência se deve não a um reforço do orçamento do Prof. Nuno Crato mas apenas a uma redistribuição de verbas já atribuídas ao seu Ministério. Ora isto significa que serão tiradas a outros segmentos do ensino (Básico e Secundário), o que é de facto extraordinário. A médio prazo o país pagará caro tontices como este ostensivo desinvestimento em todos os sectores da educação pré-universitária.
HAF
11699º Dia
15 de Novembro de 2012
Mais um pontual regresso à História da Agricultura Alentejana.....
Tutorias
Conversas em torno do NICPRI.UE e o seu futuro....
parececer para contratação por tempo indeterminado
Sessão Teoria de História
Encontro da APHES.... a que não fui (mas temos lá uma sessão)
HAF
terça-feira, novembro 13
11698º Dia
14 de Novembro de 2012
I
NICPRI.UE
Leitura de Teses
II
Greve Geral: um facto real e relevante. Basta uma visão mesmo que superficial pelos noticiários.
Seria interessante perceber porque razão o dono da Sicasal - Soc. Industrial e Comercial de Avicultura e Salsicharia, Lda se prestou, neste dia, a fazer o frete que fez ao governo da república.. Depois da vasta destruição do incêndio de há um ano, e sem despedimentos e com os trabalhadores, recuperou-se e modernizou-se a empresa. É um mérito de liderança que distingue de facto o Sr. Álvaro dos Santos Silva. Não consigo perceber em que medida este exemplo é um bom exemplo para um governo cujo discurso, na prática, pouco mais além vai do que estimular os despedimentos.e fomentar activamemte o empobrecimento massivo dos portugueses como solução para enfrentar e superar o deficit e a crise.
Enquanto o Primeiro Ministro agora «só quer aparecer» ( e os ministros também e empurram para estar na fotografia todos os dias) e aproveitou a oportunidade para dividir os portugueses entre os bons ( os que não fizeram greve) e os maus (os que fizeram a greve). O Presidente da República que andou mudo quando devia ter falado, veio hoje fazer algo similar. São marcas de éticas «democráticas» não recomendáveis.
III
Rescaldo da Visita da Engenheira MerKel, Chanceler germânica.
«Ao assistir ontem à longa e fastidiosa conferência de imprensa de Angela Merkel, lembrei-me dessa historieta: ela veio cá, mas não trouxe nada, nem levou nada.
Veio então para quê? Para manter a disciplina e obediência dos seus fiéis servidores; para garantir que não desfalecerão; para os manter na linha, de modo a que nada mude. Pelo menos até Setembro de 2013, data em que pretende ganhar de novo as eleições na Alemanha.
Ora, em minha opinião, os portugueses não têm o dever de contribuir, com os seus sacrifícios, para a reeleição da sra. Merkel! »
(Freitas do Amaral, 13-11-2012)
HAF
11697º Dia
13 de Novembro de 2012
08,00-13,00: preparação de aulas e conferência
14,00-15,00: reunião do Conselho de Departamento
15,30-17,00: Aulas TH
20,00-21,30:Aulas TH
HAF
11696º Dia
12 de Novembro de 2012
I
10,00- ...: a reunião a que não fui....
15,30-17,00: Teoria da História
17,30-19,00: reunião de Júri
II
A Visita da Srº Merkel.
Que «parceiro» e que solidariedade , para além da retórica. Afinal quem, na formatura, vai com o passo trocado?
III.
Visões Angolanas
Esta capa diz muito mais. Mas o destaque desta edição do Jornal de Angola vai ser , certamente, o
«Editorial (não assinado)
Jogos perigosos
Camões, faminto de tudo, até de pão, na hora da partida desta vida, descontente, ainda foi capaz de um último grito de amor. Morreu sem nada, mas com a sua ditosa e amada pátria no coração. Ele que sofreu as agruras do exílio e foi emigrante nas sete partidas, escorraçado pelos que se enfeitavam com a glória de mandar e a vã cobiça, morreu no seu país.
O mais universal dos poetas de língua portuguesa deixou-nos uma obra que é o orgulho de todos os que falam a doce e bem-amada língua de Camões. Mas também deixou, seguramente por querer, a marca das elites nacionais que o desprezaram e atiraram para a mais humilhante pobreza. O seu poema épico acaba com a palavra Inveja. Desde então, mais do que uma palavra, esse é o estado de espírito das elites portuguesas que não são capazes de compreender a grandeza do seu povo e muito menos a dimensão da sua História.
Nós em Angola aprendemos, desde sempre, o que quer dizer a palavra que fecha o poema épico, com chave de chumbo sobre a masmorra que guarda ciosamente a baixeza humana. A inveja moveu os primeiros portugueses que chegaram à foz do Rio Zaire e encontraram gente feliz, em comunhão com a natureza. Seres humanos que apenas se moviam para honrar a sua dimensão humana e nunca atrás de riquezas e honrarias.
A inveja fez mover os invasores estrangeiros nesta imensa terra angolana. Inveja foi o combustível que alimentou os beneficiários da guerra colonial. Inveja foi o estado de alma de Mário Soares quando entrou na reunião do Conselho da Revolução, que discutia o reconhecimento do novo país chamado Angola, na madrugada de 10 para 11 de Novembro de 1975. Roído de inveja e de cabeça perdida porque a CIA não conseguiu fazer com êxito o seu trabalho sujo contra Angola, disse aos conselheiros, Capitães de Abril: não vale a pena reconhecerem o regime de Agostinho Neto porque Holden Roberto e as suas tropas já entraram em Luanda. Uma mentira ditada pela inveja e a vã cobiça.
A inveja alimentou em Portugal o ódio contra Angola todos estes anos de Independência Nacional. E já lá vão 37! Os invejosos e ingratos para com quem os quer ajudar estão gastos de tanto odiar. Que o diga a chanceler Ângela Merkel, que ajudou a salvar Portugal da bancarrota, mas é todos os dias insultada. Recusam aceitar que foram derrotados depois de alimentarem décadas de rebelião em Angola, de braço dado com as forças do “apartheid” de uma África do Sul zelosa guardiã da humilhação de África.
As elites políticas portuguesas odeiam Angola e são a inveja em figura de gente. Vivem rodeadas de matilhas que atacam cegamente os políticos angolanos democraticamente eleitos, com maiorias qualificadas. Esse banditismo político tem banca em jornais que são referência apenas por fazerem manchetes de notícias falsas ou simplesmente inventadas. E Mário Soares, Pinto Balsemão, Belmiro de Azevedo e outros amplificam o palavreado criminoso de um qualquer Rafael Marques, herdeiro do estilo de Savimbi.
Os angolanos estão em festa pela Independência Nacional. Em Portugal, a nova Procuradora-Geral da República foi a Belém onde deve ter explicado a Cavaco Silva as informações que no mesmo dia saíram na SIC Notícias e no “Expresso”, jornal oficial do PSD, que fizeram manchetes insultuosas e difamatórias visando o Vice-Presidente da República, Manuel Vicente, que acaba de ser eleito com mais de 72 por cento dos votos dos angolanos. Militares angolanos com o estatuto de Heróis Nacionais e ministros democraticamente eleitos foram igualmente vítimas da inveja e do ódio do banditismo político que impera em Portugal, neste 11 de Novembro, o Dia da Independência Nacional. A PGR portuguesa é amplamente citada como a fonte da notícia. A campanha contra Angola partiu do poder ao mais alto nível. Mas como a PGR até agora ficou calada, consente o crime. As relações entre Angola e Portugal são prejudicadas quando se age com tamanha deslealdade. A cooperação é torpedeada quando um ramo mafioso da Maçonaria em Portugal, que amamentou Savimbi e acalenta o lixo político que existe entre nós, hoje determina publicamente o sentido das nossas relações, destilando ódio e inveja contra os angolanos de bem. Da boca para fora, são sempre amigos de Angola e dos angolanos, da Alemanha e dos alemães. Enchem os bornais de dinheiro, à custa de Angola, comem à custa da Alemanha. Sobrevivem à miséria, usando como último refúgio a antiga “jóia da coroa”, feliz expressão do capitão de Abril Pezarat Correia. Mas na hora da verdade, conspiram e ofendem angolanos e alemães, usando a sua máquina mediática.
“De sorte que Alexandre em nós se veja,/ sem à dita de Aquiles ter inveja.” Estes são os dois últimos versos de Camões no seu poema épico. Os restos do império, que estrebucham na miséria moral, na corrupção e no embuste, deviam render-se à evidência. Angola não é um joguete! Nós somos Aquiles! Tão grandes e vulneráveis como ele. Mas não tenham Inveja do nosso êxito, porque fazemos tudo para merecê-lo. »
Este texto, de meias verdades, tem um mérito muito limitado porque o seu autor não teve a coragem de dar a cara. E devia expor-se. Leva-nos a imaginar que também ele tem telhados de vidro.
HAF
11694º Dia
10 de Novembro de 2012
Dia Branco...por desconhecidas terras do Ribatejo
II
Nova «revolução» no Ensino em Portugal. Não há pachorra.
Já está claro que o nosso actual Ministro da Educação, que tanto criticou os antecedentes pelas suas recorrentes tentações reformistas, não resistiu à tentação de imaginar uma nova «revolução»: agora, o que vai dar, é o modelo germânico. E lá vamos, cantando e rindo…..
HAF
11693º Dia
09 de Novembro de 2012
O regresso….
15.00-17.00: Despacho NICPRI.UE
17,00-20.00: Seminário TESE 1 ( Doutoramento HC)
HAF
11692º Dia
08 de Novembro de 2012
I
Tempos lentos…. Para quedas e leituras.
Wallerstein and Braganca (Eds.) - The African Liberation Reader Volume 2 - The National Movements liberation (ed. 1982)
II
« Não há Alternativa à Europa» (Helmut Kohl)
Subscrevi a « CARTA ABERTA A ANGELA MERKEL »
[ [http://carachancelermerkel.blogspot.pt/2012/11/carta-aberta-angela-merkel.html?spref=bl]
Angela Merkel será “recebida”, na próxima semana (tratar-se-á de uma visita relâmpago, quase invisível] por um país particularmente dividido entre os que a bajulam e os que a desprezam. Não estou entre nenhum deles.
Subscrevi aquela carta, não por ver nela o diabo (chanceler) europeu que vem dar ordens a Portugal. Merkel é tão europeia como eu e como cidadã e política pode visitar , aconselhar e apoiar quem bem entender. Eu discordo é da influência «directora» e desagregadora que a chanceler está a ter sobre a União Europeia, impondo aos europeus de forma não democrática (ou seja sem o consentimento) um modelo de organização societal que não escolhemos.
Assinei a carta como cidadão europeu. A “chanceler” da Alemanha, está a dar uma ajuda decisiva no desmantelamento da Europa Social, sacrificando-a à Europa do «Euro» e assim desmantelando a mais igualitária das sociedades até hoje experimentada na História da Humanidade, a «sociedade europeia». Discordo do seu falso europeísmo neo-liberal, baseado num estado director «económico» e não-democrático. E por isso, Até os meus amigos alemães não gostaram. E tenho a certeza que Helmut Kohl também não aprecia a via adoptada pela sua sucessora. Em fevereiro deste ano, o ex-chanceler alemão perante o agravamento da crise e dos sinais de fragmentação na Europa, , teve a necessidade de apelar à unidade europeia, pois a ela a alternativa é a guerra entre os europeus: “The visionaries of yesteryear were well aware of how difficult it would be and how long it would take to turn the European ideal into reality….The founding fathers were one in thinking that only a united Europe would offer the chance of sustaining peace and freedom. (…) The evil spirits of the past have in no way been banished-- they can always come back.» (Helmult Kohl, entrevista ao Bild Zeitung, 12 Fev. 2012)
Todavia a acção Merkeliana não explica a situação portuguesa e sobretudo não serve para esconder as enormes e fundamentais responsabilidades das elites nacionais da era democrática, cujas orientações e práticas, de longo prazo, roçaram e roçam o puro bandoleirismo político e económico, face aos portugueses e aos seus concidadãos europeus. Tratemos pois de arrumar a casa.
HAF
11691º Dia
07 de Novembro de 2012
I
Tempos lentos….
II
"In this election, you the American people reminded us that while our road has been hard, our journey has been long, we have picked ourselves up, we have fought our way back and we know in our hearts that for the United States of America the best is yet to come," [Barack Obama's Victory Speech - Election 2012]
Em suma, tudo na mesma: na Presidência e no Congresso, com um «Senate» democrata e, uma «House of Representatives» com maioria republicana. Vejamos se no novo mandato a Hause é mais construtiva, ou se, como se teme, reforce a sua posição de bastião neo-conservador.
HAF
11690º Dia
06 de Novembro de 2012
Entre «pills», teses, livros, mensagens, sonos…..à espera de Obama. Não sou americano, mas voto Obama.
A propósito do caso “Sergio Denicoli” (tese de Doutoramento, Universidade do Minho) ou melhor, do caso da PT na TDT com a colaboração da ANACOM , assinei a petição «Liberdade de investigação académica»
A Surpresa do mês: visita do Andre, por uma semana.!!!
HAF
11689º Dia
05 de Novembro de 2012
I
09,00-10,00: Despacho CC ECS UE
10,00-11,30: Reunião com Comissão de avaliação da A3ES. 1ºs 2 2ºs ciclos de educação básica.
12,00-13,00: correspondência
16,35…. Um corredor giratório…… e um atestado médico. Indícios de que o meu futuro mudou
II
Martin THOMAS: European Decolonization, Ashgate, 2007
HAF
segunda-feira, novembro 5
11688º Dia
04 de Novembro de 2012
Correspondência
Preparação de aulas
Dossier A3E
Parecer para nomeação por tempo indeterminado (ISA)
HAF
11687º Dia
03 de Novembro de 2012
I
Dia Branco. Burgau-Évora
II
"Refundação" do Estado
O tema da semana foi um não tema? Que refundação? Em que sentido concreto. Apenas nas margens li uns fogachos do que o governo parece que quer: estender a «privatização» da gestão de alguns serviços do Estado, como as instituições educativas. Mas isso é refundar? Não foi isso o que se fez no sector da saude com as PPP? E o resultado pelos visto tem sido extraordinário.
Há quem veja mais longe e presuma que se pretenda fazer o retrogresso do actual «Estado Social» para um passadista «Estado Assistencial». Perigosas tontices neo-liberais.....
HAF
11686º Dia
02 de Novembro de 2012
10.00: Faro. Apresentação, pelo Presidente da FCT, das novas linhas de orientação da FCT. A reunião inter-dirigentes da U.Évora e U. Algarve e o Presidente da FCT que, nos termos da convocatória da UÉ, supostamente para explorar possibilidades de cooperação científica entre as duas universidades acabou por tornar-se numa mega-conferência integrada na nova estratégia de comunicação da FCT. Não deixou de ser útil, mas inexplicável mobilizar tal comitiva para ir ouvir o presidente da FCT ao Algarve, entre um feriado e um fim de semana.
Sou “cliente”/”utente”/ stakeholder da FCT há 18 anos, durante os que já me proporcionou financiamento para quase meia dúzia de projectos. Só agora me cruzei numa sessão com o seu presidente em exercício.
Na conferência, com informação muito interessante, sobre a muito desigual capacidade de envolvimento das universidades de Évora e Algarve com a FCT, o presidente acentuou que o novo plano respondia, entre outros propósitos, às críticas da comunidade académica ao irregular desempenho dos mecanismos de avaliação das candidaturas às bolsas de doutoramento e ao financiamento dos projectos e centros de investigação. Informou dos novos modelos de financiamento, destacando o regresso ao financiamento directo a programas de doutoramento. Suscitou da plateia palavras de simpatia em relação ao novo caminho. Mas eu sou um céptico. E suspeito que é mais um «desta vez é que é» que acaba sempre por não ser. Decidi não intervir. Ouvi o essencial. E fui até ao arquivo histórico de Portimão. Fim do dia , em Burgau. Mar levantado, a praia cheia de focas ( surfistas)
HAF
quinta-feira, novembro 1
11685º Dia
01 de Novembro de 2012
I
Dia da Universidade de Évora. Não pude estar nas cerimónias. Ausência inadiável.
II
Seminário: Os «Estudos Históricos» e a História Narrativa
II
Memórias da Guerra Colonial: Nambuangongo, há sessenta anos
«Nambuangongo. 1.11. 62.
Bárbara minha:
Neste dia dos mortos não cheira a crisântemos em Nambuangongo. Também não há aquele cinzento que rima com Novembro e chuva miudinha. O cinzento aqui é só por dentro. [...]»
[Manuel Alegre: Jornada de África, 2003 (ed. orig. 1989), p. 123]
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